Paulo Rangel, a nova coqueluche e ainda líder parlamentar do PSD, voltou a materializar na perfeição a "política de verdade" de que o seu partido tanto se orgulha e se arroga o exclusivo.
O Presidente da República vetou a nova Lei do Financiamento partidário afirmando que "são várias as objecções de fundo que suscitam as soluções normativas contidas no diploma em causa(...) Importa ainda ter presente que a alteração que agora se pretendia introduzir se afigura inoportuna, atenta a aproximação de vários actos eleitorais e a actual conjuntura económica e financeira do País".
Logo após o veto presidencial à nova Lei do Financiamento dos Partidos, Paulo Rangel quis apanhar a onda do veto e, como uma testemunha que só chegou ao local do crime após a fuga do seu autor, afirmou que "o PSD nunca pretendeu que estas alterações que motivaram o veto do senhor Presidente da República fossem avante. Aceitou apenas isso em última instância, para garantir um consenso unânime, que achou que era uma coisa positiva, mas nunca foi a favor, pelo contrário, até foi contra isso".
Esta onda não lhe saiu muito bem porque o PSD foi co-autor desta lei e aprovou-a por unanimidade na sua bancada parlamentar. O mar está a ficar flat, Paulo.
Sempre podíamos ter visto o deputado do Partido Socialista, António José Seguro, a fazer um tubo na perfeição mas tivemos que suportar este aprendiz de surfista...
É esta a política de verdade que o PSD pretende "vender" aos Portugueses, Paulo?
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