terça-feira, junho 02, 2009

"As 7 Maravilhas de origem portuguesa no Mundo": porquê só sete?

Não aceito que se queira fazer da nossa história um concurso absurdo e infeliz, não bastando que toda a nossa glória passada tenha deixado as mais variadas e belas marcas um pouco por todo o mundo, tendo ainda que escolher as melhores.
Para começar, cada uma dessas maravilhas foi erigida numa época própria, em condições específicas e todas têm características próprias. Não se pode comparar uma igreja no Brasil com um forte em Marrocos. É simplesmente incomparável! Cada obra tem o seu valor e não se pode comparar o que é diferente em tudo.
Por fim, porque é que temos esta mania de querer dar destaque a algo de entre um já restrito universo? Porque não destacar todas as nossas marcas deixadas em vários pontos do globo? Porquê sete? Porque não cinco? Ou porque não escolhemos uma de entre todas que remeta para a simbologia do sete? Se o sete é o número de perfeição divina, quer dizer que se tivermos vinte a nossa história deixa de ser perfeita?
Todo este concurso é ridículo, mas nem tudo são espinhos: talvez esta seja a única forma de conhecermos um pouco mais da nossa história e da proeminência que já tivemos à escala mundial...

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