quinta-feira, agosto 31, 2006

Despedida de Solteiro

Meus amigos, hoje é a minha despedida da vida de solteiro. A partir de amanhã acabou-se a liberdade, dado que vou entrar no clube dos casados... com o trabalho!

quarta-feira, agosto 30, 2006

A campanha de troca de seringas nas prisões

O Governo pretende avançar com a campanha de troca de seringas nas prisões. Esta iniciativa, como seria de esperar, tem um bom fundo, que é combater a transmissão do vírus da SIDA e da Hepatite entre os presos, dado que, como não têm recursos para obterem seringas virgens, servem-se das dos colegas de cárcere para matarem o seu vício. Sem dúvida que, relativamente aos vírus mencionados, a prevenção tende a ser um sucesso, porque diminuirá o número de contaminados com os respectivos vírus.
A questão que faço, é: será que se justifica uma medida destas "apenas" para prevenção de transmissão dos vírus? Creio que não. Por diversos motivos, a saber: com tantos milhões de euros que são concedidos a organismos de prevenção e luta contra a droga, agora disponibilizam-se meios aos viciados para poderem ter "de uma forma saudável" acesso à mesma? Já abordei este tema aqui no Bar Velho e creio que a questão é pertinente. Decidam se querem lutar contra a droga, ou facilitar o acesso à mesma. Depois, disponibilizar seringas aos presos, é disponibilizar uma arma que podem utilizar contra guardas prisionais, reclusos, médicos, ou outros com quem contactem. Logo, esta medida do Governo, pode colocar em perigo a vida e/ou a integridade física de terceiros. A campanha de troca de seringas nas prisões transformará, ainda, os estabelecimentos prisionais em autênticas salas de chuto.
Afinal o que são as prisões? Lugares de alimentação de vícios, em que o Estado ainda facilita o seu consumo? Devem existir, sim, sanções que punam quem se drogue nos estabelecimentos prisionais, quem transmita seringas que foram por si utilizadas, a terceiros, quem "oriente" droga, e tudo o que possa aumentar a possibilidade de consumo e acesso à droga. Logo, esta medida está longe de poder combater a toxicodependência. Pelo contrário, demonstra uma certa resignação do Governo face ao problema das drogas, como que aceitando que o vício existe e nada há a fazer. Até pode não haver nada a fazer para eliminar o problema, mas há algo a fazer no que toca à diminuição do consumo e acesso a esta praga. Caso haja essa resignação, então que o Estado poupe os milhões que desperdiça nos subsídios que concede e canalize esses fundos para outros lados.

O meu topo de gama

Agora que tenho o meu passaporte (pep) com papel de segurança com marca de água em todas as páginas do caderno representando o escudo nacional, impressão a dourado do escudo nacional e com a indicação do tipo de passaporte, impressão em tinta invisível, reactiva à luz ultra-violeta, de elementos dispersos simbolizando a República Portuguesa, a União Europeia e a qualidade de documento electrónico, com um chip (que indica que estamos perante um passaporte electrónico) e que esta tecnologia topo de gama "só" me custou 60 euros... vou adquirir a minha nova carta da condução com um processador intel pentium centrino com GPS, wireless, o meu nome escrito a tinta chinesa, tornando-a impossível de ser apagada, com o escudo em relevo, cada uma das estrelas da bandeira da União Europeia em cores diferentes, e a minha foto em holograma.
Com tanto choque tecnológico, ainda ninguém se lembrou de reformar o nosso velhinho Bilhete de Identidade que ainda é do tamanho de um cartão de eleitor e quase do tamanho de uma folha A5? Não só um Bilhete de Identidade mais moderno, mas mais adaptado às necessidades de um documento deste tipo. Até Angola tem um BI mais moderno que o nosso, no qual consta a residência do portador, o tamanho é o de um cartão de contribuinte nosso, etc. O Governo lembra-se de ter boas ideias para algumas coisas (o caso do passaporte), mas para outras mais básicas parece não ter cabeça. Para quando o tal 5 em 1 (BI, carta de condução, contribuinte, segurança social e outro que não me recordo), num tamanho decente? Pode vir com chips, auriculares, hologramas, com alguns jogos e com 2 comandos para jogar com os amigos. Interessa é que venha!

terça-feira, agosto 29, 2006

Lei-quadro das contra-ordenações ambientais

Foi publicado hoje a Lei-quadro das contra-ordenações ambientais. Quem quiser poderá consultá-la aqui. O diploma que prevê coimas e sanções acessórias traz-nos a resolução de variadíssimos problemas que antes eram colocados pelos ambientalistas. Os valores das coimas podem chegar aos 37.500 euros para pessoas singulares e 2.500.000 euros para pessoas colectivas, conforme o grau da contra-ordenação e conforme seja praticada com dolo ou negligência. Nos casos das contra-ordenações muito graves (artigo 22.º, número 4) o seu valor pode ser duplicado "quando a presença ou emissão de uma ou mais substâncias perigosas afecte gravemente a saúde, a segurança das pessoas e bens e o ambiente" (artigo 23.º). Quando o agente cometa contra-ordenações graves ou muito graves pode ver serem-lhe aplicadas, entre outras, sanções acessórias como: "Interdição do exercício de profissões ou actividades cujo exercício dependa de título público ou de autorização ou homologação de autoridade pública", "Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorização ou licença de autoridade administrativa", "Cessação ou suspensão de licenças, alvarás ou autorizações relacionados com o exercício da respectiva actividade" (artigo 30.º, número 1, alíneas b), f) e g)).
O que pode mudar radicalmente o Direito do Ambiente, bem como as acções Administrativas e Civis que normalmente têm como base o Ambiente, é a criação do Fundo de Intervenção Ambiental (artigo 69.º). No entanto, espera-se que o Governo se apresse a instituir o regulamento do mesmo, dado que tem 120 dias para o fazer, através de Decreto-Lei (artigo 69.º, número 2). O objectivo do FIA é a prevenção e reparação "de danos resultantes de actividades lesivas para o ambiente, nomeadamente nos casos em que os responsáveis não
os possam ressarcir em tempo útil
" (artigo 70.º). Serão destinados ao Fundo 50% do valor das coimas (artigo 73.º, número 1, alínea a)). No entanto, enquanto não for instituído o regulamento do FIA, a receita que lhe caberia, terá como destino o Estado. Esta medida justifica-se porque cabe ao Estado a defesa e protecção do Ambiente (artigo 9.º, alínea e) da CRP).
Dizia eu que a criação do FIA mudará radicalmente o Direito do Ambiente e respectivas acções propostas tendo como base o Ambiente, porque sempre era colocada a questão de qual seria o destinatário de uma indemnização decorrente de uma acção proposta que tivesse como base a violação do meio ambiente. Questionava-se se o destinatário seria o proponente da acção, ou se todos os cidadãos, dado que todos têm direito ao Ambiente. Agora, essa questão poderá resolver-se, tendo como destinatário de uma indemnização o FIA. Naturalmente que as indemnizações resultantes de lesões que provoquem danos patrimoniais e não patrimoniais serão dirigidas ao lesado, mas as respectivas ao Ambiente, creio que deverão ter como destino o FIA. Parece-me que será o mesmo a poder assegurar, a par do Estado, a protecção e defesa do meio ambiente e a assegurarem-nos... o Direito ao Ambiente que tanto é protegido pela Constituição.
Fica uma crítica ao artigo 13.º: a eterna inimputabilidade dos menores de 16 anos. Toda a gente já sabe que serão os principais instrumentos dos criminosos e tem que se criar algo que permita ultrapassar essa inimputabilidade, nem que seja com a punibilidade e responsabilização dos pais. Não pode continuar esta vergonha. Já para não questionar a diminuição da idade dos menores inimputáveis que deveria estar nos 14 ou nos 12 anos.

Novidades no Bar Velho

Brevemente o blog terá como alguns posts, entrevistas a pessoas com relevo social e político. Estou a encetar esforços para poder disponibilizar uma entrevista feita por parte do staff do Bar Velho à Ann Coulter. Prometo tudo fazer para que tal seja possível. De entre outras pessoas que já estão a ser contactadas, tudo farei para começar a disponibilizar algumas entrevistas com alguma regularidade (nunca mais de uma por semana, ou uma por quinzena).
Nesse sentido, e para poder fazer chegar aos leitores do Bar Velho algo que seja do seu agrado, gostaria de pedir a colaboração de todos os que nos lêem para enviarem para o e-mail do Bar Velho (indicado na coluna ao lado) as sugestões de pessoas que gostassem de ver entrevistadas. Espero contar com a colaboração do maior número de pessoas.

O senhor que se segue...

Plutão foi excluído do grupo dos "Planetas do Sistema Solar". Qual será o senhor que se segue? O Luxemburgo do grupo da União Europeia? Ah, pois é. O Luxemburgo não pode ser, porque representa imenso dinheiro. Que tal... Portugal?

segunda-feira, agosto 28, 2006

A informação em Portugal

Estava eu no Metro quando, ainda que não tenha sido intencionalmente, vejo nos plasmas informativos que as estações têm, uma notícia alusiva ao sorteio da Liga dos Campeões (que tem mais 2.ºs e 3.ºs classificados do que propriamente campeões, mas disso falarei noutra altura) e no qual foi entregue o prémio de melhor médio ao brasileiro (este tipo não é português. Foi-lhe atribuída a nacionalidade, mas ele nem o hino sabe, falar também não, e nem sotaque tem) e foi feita a apresentação da notícia da seguinte forma: "O luso-português Deco (...)".
Pergunta: luso-português? Será ele tão, tão, mas tão português que até tem a dupla nacionalidade... portuguesa? Ainda chamam a isto informação. Mais vale estarem quietos e passarem os clipes de música que farão melhor figura.

Os 3 pastorinhos

Estes foram os 3 pastorinhos que, em 1917, dizem ter visto a Senhora de Fátima num ramo de Oliveira. A história é bonita, até porque Fátima vinha acompanhada de uma luz poderosa, etc e para as senhoras a história também apresenta um atractivo, dado que para alguém se poder equilibrar num ramo de Oliveira sem que o mesmo se parta, é sinal que a pessoa em causa é muito elegante. Diria mais: demasiado elegante. Logo, Fátima era um símbolo de elegância, ou como dizem os tipos da moda "com muito glamour", dada a beleza e o seu trajar.
A história destes 3 meninos que um dia andavam a pastar as suas ovelhinhas e cabrinhas e no meio dos verdes pastos decidiram cortar alguns bocados de relva, enrolá-los e fumá-los (como a malta do Big Brother), remete-nos para aqueles casos em que, quando somos pequenos, nos aproximamos dos nossos pais e lhes dizemos "Papá, eu vi o bicho papão na rua e vem atrás de mim", ou então "Mamã, anda aqui um fantasma no quarto". Ou seja, é tudo fruto de uma imaginação fértil, muito fértil. Diria mais: estes pastorinhos são psicóticos. Completamente. Três miúdos completamente psicóticos, que viram uma santa num ramo de Oliveira. Vá lá... para tornarem a histíria credível, podiam tê-la vista num Carvalho, ou em cima de uma rocha. Agora, num ramo de Oliveira, que ao mínimo toque se parte? As longas pastagens no campo fizeram-lhes mal. O que é que se seguiria a seguir? Afirmavam ter visto um indivíduo todo vermelho, com cornos, um tridente e um rabo com a ponta em forma de seta, e que se apresentou como "Sr. Diabo Lucifer, muito prazer", e que soltava fogo e outras substâncias afins?
Sinceramente, acho que liam muitos contos às pobres crianças e elas tornaram-se... psicóticas. Completamente alucinadas. Se isso fosse hoje em dia, era-lhes logo recomendado "na Avenida do Brasil, n.º53 está a vossa solução". Mas o mais grave nem é as criancinhas verem seres imaginários. O mais grave é as pessoas acreditarem nestas histórias. Se calhar não é tão grave, dado estarmos perante pessoas mais psicóticas que as criancinhas. Se de cada vez que eu dissesse aos meus pais que o meu quarto tinha fantasmas, ou que o papão estava à minha espera, eles acreditassem que isso era verdade, meus amigos, ainda estavamos os 3 aqui trancados no quarto com medo que alguma coisa acontecesse. Quem acredita nessa história de Fátima, ou de estátuas que choram lágrimas e sangue, e outros afins, acho que deve procurar urgentemente uma consulta na Avenida do Brasil, n.º53. É um conselho de amigo.
O que é Fátima hoje? Uma bela máquina de fazer milhões.

domingo, agosto 27, 2006

Ele está de volta!

Depois de um mês sem ter nada para dizer e sem nada para se manifestar do contra apenas porque sim, Francisco Louçã está de volta! Tendo em conta o seu regresso, o político-que-mais-se-atira-para-cima-das-cameras-de-televisão decidiu que tinha que falar de qualquer coisa porque já estava há bastante tempo longe da ribalta. Então, lembrou-se, sabe lá Deus porquê, de Souto Moura e do "Envelope 9", algo a que os tribunais já disseram que a revista-Caras-em-formato-de-jornal "24 Horas" tinha razão e cujo conteúdo não deveria ser revelado.
Não estando contente por espremer uma laranja que já nem casca tem, caiu em cima dos líderes dos partidos da Direita, acusando-os de estarem "mais preocupados com a escolha do novo PGR do que com os problemas reais da Justiça".
Eu creio que o PGR é uma das figuras mais importantes e centrais para a busca da verdade material e da Justiça. Sem PGR, pouca coisa se conseguirá fazer neste e noutros assuntos da Justiça. Logo, apesar de achar que o líder do PSD é um banana e o líder do CDS é um género de homem invisível, não posso deixar de elogiar a prioridade dos mesmos no que toca à escolha de um novo PGR. É que sem PGR... nada feito. Mas Louçã tinha que arranjar um motivo para voltar às luzes e aos palcos e, tendo em conta esse fim, arranjou um tema que por enquanto não faz qualquer sentido discutir.

sábado, agosto 26, 2006

Memórias FDL: as desilusões

Nem só de alegrias e momentos bons aconteceram no meu percurso académico. De facto muitas foram as desilusões, com o sistema de ensino na FDL, as orais injustas, os professores que nos perseguiam, os assistentes incompetentes que por vezes nos apreciam pela frente, etc. Mas nada foi pior do as desilusões com as pessoas, pela mágoa que fica.
Após os anos loucos da Sub2, o 4º ano fez com que o afastamento progressivo entre os colegas desta mesma subturma se acentuasse, fazendo com que muitas amizades tivessem sido arrefecidas, de tal forma que a cumplicidade desses primeiros anos tivesse deixado de existir num grupo tão grande, resistindo apenas a "malta". Mas pior que isso foi a traição, a mentira, a completa desilusão que um membro efectuou, logo ele que era respeitado e acarinhado por todos.
Não é fácil descobrirmos que após 4 anos de companheirismo e de amizade, depois de tantos momentos vividos em conjunto, uam pessoa era o o contrário do que realmente mostrava. A natureza humana é de facto estranha. Talvez tivesse sido uma preparação para o que nos espera no mundo real...
Desejo as melhoras a quem assim se comportou. E que esse "alguém" encontre o caminho certo.

Memórias FDL: a "malta"



Dizem-nos que os anos da Faculdade são os mais inesquecíveis e marcantes. Posso garintir hoje, por experiência própria que de facto asism é: os melhores da minha vida foram os que passei dentro da "Gloriosa". Vivi inúmeros momentos para mim marcantes que jamais irei esquecer. No entanto, o que levo de melhor da FDl, além do curso tirado e desses momentos únicos ali passados, são os amigos que que foram aparecendo ao longo destes 5 anos, muitos dos quais me acompanham desde o 1º dia de FDL! A "malta" foram de facto amigos qua nunca faltaram à chamada desde o 1º momento, estiveram sempre presentes nos bons e principalmente nos maus momentos e foi com a "malta" que os momentos marcantes se passaram.

Fernando, Delfim, Alex, Tatiana, Aninhas, Joana, entre outros, são amigos que nunca irei esquecer e que de tudo farei apra que a nossa amizade jamais de perca, seja nos sentimentos ou no esquecimento.

Porque amigos como estes já não se encontram por ai. Como tal, é preciso segurá-los. Assim farei.

Memórias FDL: Sub-Turma 2



Antes de entrar na Faculdade, muitas histórias me contaram acerca da vida que teria que enfrentar a partir do momento em passaria os meus dias na FDL, entre as quais de que não poderia confiar em ninguém, que muita gente fazia apontamentos com erros de propósito para lixar a vida aos outros, que nos testes diziam-se coisas erradas, etc. No entanto, confesso que tal não se verificou, pois tive a sorte de ter calhado numa sub-turma que honestamente creio não existir igual em termos de amizade, entre-ajuda, disponibilidade para se fazer as coisas em conjunto e nada dada a invejas. Composta por um misto de alunos algarvios, das Beiras, Norte e Centro, além de malta de Lsiboa, a Sub2 era um exemplo para muita gente que conhecia as pessoas daquela turma e que convivia de perto com as mesmas, fosse em jantares ou nos bares da FDL, ou simplesmente por observar a cumplicidade mais que visível entre todos.
Muitas foram as aventuras que vivemos ao longo dos 3 primeiros anos de FDL, uma viagem a Coimbra, 1 jantar de turma de 2 em 2 meses, com assistência média de 25 pessoas, inúmeras saídas por Lisboa, etc etc...
Das coisas que para sempre recordarei com muito carinho foram esses anos loucos e aluciantes em que tudo fizemos em conjunto e a amizade que se gerou entre muitas dessas pessoas. Sub2 para sempre no baú das minhas memórias de FDL.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Tanta confusão para quê?

O Leixões quer subir, o Belenenses manter-se, o Gil Vicente não quer descer. A Liga diz que o Belenenses não desce, o Tribunal Administrativo diz que é o Gil Vicente que não desce, o povo diz que é o Leixões que sobe. A FIFA diz para a Federação punir o Gil Vicente, a Liga salva o Belenenses e não pune ninguém, o Leixões recorre. Se a questão for o Gil Vicente descer por recorrer aos tribunais civis, o Leixões sobe; se a questão for tirar os pontos ao Gil Vicente nos jogos em que utilizou Mateus, fica na Liga Bwin o Belenenses; se a questão for o Gil Vicente descer por recorrer aos tribunais civis e a Liga querer que o Belenenses fique na Liga Bwin, é o Gil Vicente que fica.
No final de tudo, os regulamentos dizem que deve ser punido com a descida de divisão quem recorrer aos tribunais civis, o Gil Vicente recorreu aos tribunais civis e fica na Liga Bwin. Ou seja, cumprir regulamentos para quê? Compensa desrespeitá-los. Em Portugal é assim.
Solução: o Porto é que deve descer à 2.ª Liga!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Perguntas do nosso tempo - PCP

- Porque é que Carlos de Sousa era o homem certo para vencer as eleições em Outubro de 2005, e em Agosto de 2006 deixa de o ser?
- Porque é que Carlos de Sousa aceitou tão facilmente a renúncia à Câmara Municipal de Setúbal?
- A renúncia fácil de Carlos de Sousa tem alguma coisa a ver com a pensão de mais de 2.500 euros que o espera a partir de 1 de Setembro?
- Porque é que agora, para a oposição, Carlos de Sousa já é um excelente Presidente de Câmara, depois de 10 meses a dizerem o contrário?
- Porque é que o PCP insiste em "cilindrar" tudo o que se desvie um pouquinho da conduta base do partido e que se considere "renovador"?
- Porque é que o PCP insiste em ter como conduta e princípios os mesmos de Lenin, Trotsky e Stalin e viver como se estivessem nessa época?
- Será que o PCP toma como Partido Nacional Renovador-PNR, todos os que são... renovadores?

Mais Listas

Aproveitando a onda de publicação de listas, o Governo - através do Ministério da Saúde - publicou no Diário da República de dia 11 de Agosto as listas de subsídios concedidos a organizações não-governamentais, instituições particulares de solidariedade social, misericórdias e entidades profissionais. O total dos subsídios ascende a 71,2 milhões de euros e teve como principais beneficiários a prevenção da toxicodependência e da SIDA.
A maior parte destas organizações entendem como prevenção da SIDA a cedência de preservativos. Até aqui tudo bem, e pergunto-me se se gastará assim tanto dinheiro em preservativos. Já quanto à prevenção da toxicodependência, devo pronunciar-me no sentido de dizer que estes subsídios concedidos são fundo perdido a nível financeiro e a nível de objectivos. A nível financeiro, porque o retorno que se obtém destas operações é 0. A nível de objectivos porque se o objectivo é prevenir a toxicodependência, não é com a cedência de seringas, tratamento de toxicodependentes e outro género de acções, que a prevenção é feita. Prevenir, é tomar acções necessárias a impedir que um certo fenómeno aconteça ou, a acontecer, os seus efeitos tenham o menor impacto lesivo possível. Será que "estoirando" milhões de euros em seringas é prevenir o que quer que seja? Não me parece. Pelo contrário. Alimentam o vício. Pagar o tratamento dos toxicodependentes também não é prevenção, é remediação (caso o tratamento seja a desintoxicação). Acções de prevenção de droga são o combate à distribuição da mesma e o seu tráfico. Impedir que a mesma chegue aos viciados, e àqueles que ainda não o são. Estas organizações não estão a cumprir os objectivos traçados e recebem milhões de euros para não resolver grande coisa. Trocam umas seringas, pagam uns tratamentos a uns tipos que, na sua maioria, mais tarde ou mais cedo voltam ao vício, e com isto se estoiram uns milhões do Estado. Algumas destas organizações dizem que gastam grande parte do montante com psicólogos e técnicos. Técnicos de quê? Que fazem eles para merecer ter um salário superior a 1000 euros? E os psicólogos com salários superiores aos 1300 euros?
Mais uma vez se vê a má gestão que é feita pelo Estado e a canalização do dinheiro dos nossos contribuintes é muito mal feita.

quarta-feira, agosto 23, 2006

É o dom...

Todos os dias percorro a imprensa diária, para ver as novidades, as notícias. Passo também pelo Correio da Manhã, para não ficar com um peso na consciência. No entanto, este jornal não pára de me surpreender. As notícias, o drama, o conteúdo, o suspense. É disto que é feito o CM. Por exemplo, acho curioso como conseguem fazer de "um pedaço de vida" aparente normal, uma notícia fora do comum. Ainda na edição de hoje reforçam uma gasolineira que foi assaltada. Caros jornalistas do Correio da Manhã, notícia não é a gasolineira ser assaltada. Notícia é as gasolineiras não serem assaltadas. Isso sim, merece uma 1.ª página.
Deparo-me ainda com outra notícia sobre o suicídio, através do enforcamento, de 4 funcionários da CM Setúbal. Mais uma vez, este tipo de ocorrências atraem os jornalistas do jornal a fazer uma peça sobre isto. Reparem como eles iniciam a notícia "Uma Câmara, uma corda, um mistério". Isto é mais que uma notícia! Isto é poesia! E a forma como é descrita toda a história, eu já tinha começado a chorar ainda mesmo antes de chegar à parte dos enforcamentos. Meus amigos, isto é lírico. Eles não são jornalistas, são dramaturgos. É por estas coisas que sinto um peso na consciência se não consultar o CM a par de todas as outras edições da imprensa. No meio de tantos jornais com notícias, terminar a leitura das mesmas com um conto narrado pelo Correio da Manhã, faz-me terminar a manhã em beleza.

terça-feira, agosto 22, 2006

Lei nova, atiradores novos

A nova lei das armas e munições (que pode ser consultada aqui) entrou hoje em vigor, e esta lei é o reflexo do nosso desenvolvimento: na verdade, cada vez mais caminhamos para um dos países mais desenvolvidos... se comparados com a América Latina. Se se justifica a utilização de aerossóis de gás pimenta, como meio de defesa pessoal, já não existem motivos para a aquisição de armas de fogo, por particulares, ser alargada a calibres que até agora só eram permitidos às forças de segurança, ou ainda a licença de porte de arma ser possível através de um curso adequado.
Porque precisam os particulares de ter acesso a armas de calibre superior a uma 6,35mm? Um curso adequado será um motivo relevante para dar uma arma a um cidadão, não importando o fim a que se destina? Não seria melhor atender aos motivos e restringir mais ainda a lei que estava em vigor e, caso sejam motivos atendíveis, atribuir a licença e exigir a frequência de um curso, para uma correcta utilizaçã da arma?
Com esta lei, caminhamos para uma sociedade em que o número de cidadãos armados vai aumentar significativamente, ou o acesso legal às armas será facilitado, e o que visaria aumentar a segurança do cidadão, aumenta a insegurança, porque não sabemos quando é que estamos perante um psicopata que frequentou um curso de porte de arma e nos vai desferir um balázio.
Qual será a próxima lei a ser aprovada? Blindagem de automóveis, como no Brasil? Alteração do artigo do Código Penal que pune o agente por uso e porte de arma ilegal, passando o artigo a reduzir-se a uso de armamento militar.
Não concordo com esta lei, e não me sinto seguro com ela.

Será possível?

O Belenenses ganhou a "2.ª mão" deste round contra o Gil Vicente sobre o "Caso Mateus". Desta vez foi definitivo. No entanto, os dirigentes dos "azuis do Restelo" pediram o adiamento do encontro contra o Benfica, no domingo, na Luz, alegando falta de tempo para obterem condições logísticas para o confronto. A saber que o Belenenses é do Restelo, e que a 2.ª circular é já ali ao virar da esquina, pergunto que condições logísticas são essas. Será possível haver falta delas? Têm equipamentos, chuteiras, caneleiras, jogadores, treinador e o clube tem um autocarro próprio, o que é que falta mais?
Caso não fosse assim decidido, o Belenenses iria deslocar-se ao campo do Leixões e 3 horas mais cedo do que a do confronto com o Benfica. O engraçado é que para ir de Belém a Leixões (3 horas e tal de caminho) já teriam condições logísticas...
Realmente fiquei curioso sobre que "condições logísticas" serão essas...

segunda-feira, agosto 21, 2006

O Governo e a falta de transparência nas contratações (II)

"O Governo afirmou hoje que as nomeações por escolha para os gabinetes e para a Função Pública vão continuar a ser publicadas em Diário da República."

Fonte: Público, 21/08/06, 13h30


E acho que fizeram muito bem em decidir assim.

O Governo e a falta de transparência nas contratações

Mais uma polémica com o Governo (o que não me espanta), por causa de um DL dos tempos da coligação Barrosista com o CDS, que nos diz que "os contratos individuais de trabalho celebrados com o Estado vão deixar de ser obrigatoriamente publicados em Diário da República". Ora, estamos a falar de um Governo que aproveitou para fazer mais de 1100 nomeações nos seus primeiros 2 meses de actividade, de entre os quais centenas de familiares de pessoas ligadas ao partido, para serem inseridos na Administração Pública, e que ainda recentemente deu bons tachos à filha do ex-Presidente Jorge Sampaio, ou à ex-Secretária de José Sócrates, ou ainda... (bem, ficavamos aqui 20 anos a falar nas ligações que os novos "funcionários públicos" têm para com o PS). Mérito? Em alguns quase nenhum. Também não vou dar exemplos, senão não saio daqui.
O PSD entende que estamos perante um vazio legal, o CDS que a interpretação de não obrigatoriedade é errada. Concordo com a 2.ª visão. Na verdade, já sabemos que vão para lá os familiares e militantes de cada Partido. Se já sabemos disso, creio que não há necessidade nenhuma de se esconder esse facto e, realmente, mostra que há falta de transparência do Governo por não publicar os referidos contratos celebrados com os particulares (partido e família: os dois novos agentes económicos impulsionadores da actividade do Estado). Para não correr o risco de falta de transparência, mesmo não existindo a obrigação de publicação, o Governo poderia publicar as referidas contratações. Já sabemos os critérios das escolhas (família, amigos e militantes), mas por uma questão de seriedade só lhe ficaria bem a referida publicidade. E subiriam uns pontos na consideração das pessoas, mesmo fazendo o que fazem. Não é obrigatório, mas "fica bem".
Mas esta questão traz-nos um problema: antigamente lutavamos para que a Administração Pública não fosse um centro de emprego para as pessoas supra referidas. Agora lutamos para que haja publicidade de... sabe-se lá quem. Esquecemos o 1.º, porque nos foi dado outro tema de entretenimento, passando agora a haver "apenas suspeitas" e não certezas. Assim nos atiram areia para os olhos...

sexta-feira, agosto 18, 2006

O estudante

Os livros nunca aparecem em cena, e os erros de ortografia abundam

Há muitos muitos anos existia uma palavra chamada estudante. Era uma palavra com prestígio e dignidade e significava e encerrava um conjunto de qualidades perdidas. Esforço, atenção, concentração, trabalho, mérito, afirmação da personalidade e da inteligência. Uma pessoa, não necessariamente um adolescente ou um jovem, estudava para melhorar o seu mundo mental e para melhorar o mundo físico à sua volta. O estudo era um método de auto-aperfeiçoamento, muito antes de auto-aperfeiçoamento significar apenas a cirurgia estética do corpo e da cabeça, ou o retoque cosmético da notoriedade. Auto-aperfeiçoamento tem hoje a ver com dietas e alimentações naturais, massagens e maquilhagem, técnicas de percepção e de privação destinadas a tornar o comum dos mortais um imortal e, mais do que isso, um imortal saudável. Neste sentido, ler um romance de Dostoievski, ouvir uma cantata de Bach, assistir a uma peça de Ibsen, admirar uma tela de Tintoretto ou apreciar a arquitectura da Bauhaus são exercícios mentais de auto-aperfeiçoamento que caíram em desgraça e duvida-se que venham a ser recuperados. São exercícios que foram substituídos pelo shiatsu, a dieta Atkins, o transplante capilar, a meditação transcendental, o ginásio, a lipossucção e, de um modo geral, a tremenda obsessão pelo físico que caracteriza as sociedades de abundância e bem-estar. Os custos de manutenção mensal destas actividades destinadas a converter os quarentões e cinquentões em cópias do David de Miguelángelo e da Vénus de Milo (com bracinhos) enriquecem os provedores dos serviços e empobrecem a carteira do aspirante à perfeição. Os «tops» de não-ficção do «New York Times» passam semanas a fio ocupados com livros que relatam o modo mais fácil e rápido de deixar o neurónio em paz. Na verdade, tudo o que hoje solicite esforço e atenção, e faça trabalhar o atrofiado músculo cerebral, é posto de lado com a rapidez do raio e considerado um ornamento de uma elite intelectual dada a manias e ares de culta. O computador e a Net, com a informação digerida e vomitada em segundos, ajudam a este estado de coisas, completados pela televisão anestesiante e o telemóvel como modo unívoco de comunicação.
Neste planeta vivemos e viveremos, e vivendo bem, se compararmos com a maioria do mundo, os oitenta e tal por cento que vivem mal e muito mal, incluindo os que sobrevivem e subvivem. E, neste planeta tecnológico, a palavra estudante, que ainda se usava por volta dos anos 70, caiu em desuso. Desapareceu, mudou-se para outras paragens. Só ouvimos falar em estudantes quando um grupo de fedelhos sem causas maiores anda por aí com cartazes e jeans de marca registada a clamar não ter dinheiro para as propinas, tentando que a gente trabalhadora os leve a sério. No meu tempo, muito in illo tempore, a porta da universidade não tinha um carro e contavam-se pelos dedos os meninos que andavam de carrinho. Hoje, o adolescente exige aos pais, assim que atinge a maioridade, o seu automóvel como antes exigira o seu telemóvel. Não sobra para as propinas. Dantes, os pais e os professores exigiam coisas aos filhos, que estudassem e se aperfeiçoassem, senão iam trabalhar e deixar de vadiar. Hoje, a proposta inverteu-se e são os filhos que exigem a mesada e a cerveja gelada, o CD e a sapatilha, cama, mesa, pensão de alimentos e roupa lavada. O estudante, incluindo o estudante de café, sumiu-se, devorado pela sociedade de consumo, e é raro ver passar na rua um rapaz ou uma rapariga carregando um pacote de livros, uma pasta recheada de papéis, um objecto que o identifique como estudioso e não como comensal da universidade, com direito a cantina e estudo acompanhado. Os estudantes identificam-se pelo apego a capas e batinas com rótulos de hotel colados no tecido e grandiosos projectos de bebedeiras e queimas das fitas. De resto, os livros nunca aparecem em cena, e os erros de ortografia abundam. Uma variação muito estimável do estudante, o estudante-trabalhador, está praticamente extinta, visto que os pais sustentam os filhos até aos 30 anos.
Estas considerações vieram-me à cabeça no Brasil, donde escrevo. Na metrópole de São Paulo, as paragens de autocarro estão cheias de homens e mulheres, adultos, carregando livros depois das horas do trabalho. Eis o estudante-trabalhador em todo o seu esplendor, ou melhor, o trabalhador-estudante, fazendo o sacrifício imenso de se sustentar e de sustentar o seu auto-aperfeiçoamento correndo para a escola depois do emprego, com a pasta pesada dos livros entendidos como a oportunidade de mudar de vida, de sair da pobreza. Negros e mulatos a maioria, muitas mulheres, perfiladas no seu posto de aprendizagem, vestidas com modéstia, aguardando o transporte para a escola, longe do trabalho. São Paulo abriga mais de dezasseis milhões de habitantes, quase o dobro da população de Portugal. Eu estimo este espectáculo da hora de ponta, acho comovente o esforço, o mérito, a obstinação de sair da mediocridade sendo estudante. Eis a escola recuperada. A escola vivida não como sinónimo de boémia e activismo frustre e sim como lugar de privilégio e custo, que é preciso respeitar e aproveitar por ser cara, difícil, distante, por ser um trampolim para o céu. Há muito tempo que eu não via estudantes, e ver estudantes, trabalhadores-estudantes, fez-me lembrar o que é estudar e trabalhar. Em Lisboa, é tão raro ver alguém a ler um livro no comboio ou no metro, é tão raro ver alguém a ler um livro no café ou no restaurante, é tão raro ver alguém a estudar. Substituímos a educação dos adolescentes e adultos pela televisão, e nos restaurantes e snacks (que deram cabo dos cafés e leitarias), são as televisões que ocupam o espaço físico e mental disponível, palrando o dia inteiro a sua indigência e propagando o princípio da abolição do esforço e da perfeição. Vença na vida, concorra a um concurso, tome-se «top model», jornalista, apresentador(a) de televisão. O recrutamento faz-se nas profissões dos «media» e do acesso imediato, consideradas mais brilhantes do que a longa paciência do génio e da investigação. Geramos seres informados e ignorantes, a não ser que a sua classe social lhes permita o acesso e os oriente pelos corredores da cultura e do conhecimento. Os pais, a família, o meio. O trabalhador-estudante foi-se. Há quem chame a isto progresso.

Autor: Clara Ferreira Alves

quinta-feira, agosto 17, 2006

Floribella Vs Morangos Com Açucar

Ninguém vê, ninguém quer saber, mas toda a gente sabe quem é quem e o enredo de cada uma das séries. É o que se passa com Floribella e Morangos Com Açucar. Uma retrata uma miúda que cuida de crianças (como a maioria das miúdas gosta), é inocente, nunca faz mal a ninguém, fala com uma árvore, beija uma série de tipos, chora episódio-sim-episódio-não, veste saias compridas e rodadas, calça All Star, tem sotaque do Norte, canta (por acaso até canta nas horas) e é apaixonada por um tipo com cabelo descolorado, olhos esbugalhados e barba muito mal feitinha, que por acaso até é filho do Freitas do Amaral. A outra retrata um bando de putos com a mania que é rebelde (por algum motivo se chama "Morangos: geração rebelde"), putos cheios de piercings, flashados (a maior parte deles. Sim, porque não acredito que aquele FF saiba sequer o que é um cigarro quanto mais um pouco de droga), que não ligam a nada, nem a ninguém, que só pensam é no verão, sexo e drogas e quase todos com o mesmo estilo (penteados do século XXI, estilo dred, etc). Numa os actores são de craveira (Floribella), na outra os actores são na sua maioria amadores, mas mesmo abusadamente amadores (MCA). Muitos não justificam sequer os 1000 euros por mês que ganham na série e são muito forçados (não saía daqui só de falar no número deles que são muito muito maus). No entanto, os Morangos já conheceram melhores dias. Até à Série 2, os actores eram muito bons, mesmo os estreantes (como por exemplo a ex-namorada do Valentino). Depois tudo descambou. Até à Série 2, os enredos também eram interessantes e os protagonistas tinham uma família. Na série 3, só se vêem os amigos, não há praticamente família, e a que há é levada ao desprezo. Na Floribella há família. Até é bem grande, bem composta, e são todos unidos. "Ambas as duas" têm uma excelente banda sonora.
Relativamente à influência de uma e de outra série no público, a Floribella tem uma história sã, que incita os jovens e os adultos a lutarem pelos seus sonhos (ainda que a forma como o faça seja demasiado cor-de-rosa), incita à união familiar, a dar-se valor ao que temos, bem como a uma série de outras coisas positivas. Tem de negativo, o motivar os miúdos a pregarem partidas e a fazerem maldades às pessoas de quem não gostam e a lutarem demasiado por coisas que por vezes são impossíveis. No entanto, ensina a acreditar até ao fim! Quanto aos Morangos Com Açucar, ensinam que ter uma série de piercings e tatuagens é que é estar na moda, vestir à dred é que é "sebem", fumar umas ganzas é estar ser "cool", os amigos e colegas é que são a verdadeira família e a que nos está ligada pelo sangue, são apenas um bando de emplastros que nos atrapalham na nossa vida em sociedade. Faltar às aulas é que é "fixe", faltar ao respeito aos profs e ter negativas até é "bacano", estudar pouco para ver se se safam é do "catano". Andar a "comer" hoje um e amanhã outro, em vez de se namorar com uma pessoa só é que é "curtir a vida". Trair-se a pessoa com quem se está é "fraqueza e normal para quem está neste mundo". Ensinam termos menos correctos para serem utilizados com certas pessoas e incitam à birra, aos gritos ou à falta de respeito para fazer valer o seu ponto de vista. Têm muitas cenas forçadas. Enfim, acho os Morangos uma péssima influência no público. Alguns actores têm estilo e até podem ser uma boa influência a nível de moda, mas a série abusa no número de actores com o mesmo estilo. Todos da mesma forma. Lá varia um piercing numa orelha, para um piercing no nariz, e um cabelo arrebitado mais para a esquerda e outro mais para trás.
Por tudo isto, faço a minha escolha: Floribella sempre!

quarta-feira, agosto 16, 2006

Yeah, right!

Perguntaram à Diana Chaves o que é que a marcou de mais positivo nos Morangos Com Açucar. Ela respondeu "Francisco Adam". Ora, se ele foi o que mais a marcou positivamente, pergunto-me porquê? Primeiro: se ele não tivesse morrido, seria esta a resposta que a "gordinha dos Morangos" dava? Será que ele a marcou positivamente? Pergunto ainda: em quê? Na morte dele? No funeral? Em quê? É que se ela me disser como pessoa, isto vai soar a forçado. Porquê logo ele ser diferente de todos os outros e só ele a marcar positivamente? Gostava que ela dissesse o porquê de ser o Dino a marcá-la desta forma positiva. Enfim, de uma loirinha do body board não podemos esperar mais do que respostas pré-feitas para paracer bonito. Sou mesmo eu que acredito que foi o Francisco Adam o que a marcou positivamente.

The Break Up

Fui ontem ver e gostei bastante! Fim nada previsível e nada cor-de-rosa, filme bastante agradável de se ver, e dois bons actores. Conclusões filosóficas? Nenhuma, além de vos recomendar um filme que nos leva a pensar até que ponto, numa relação, nos fazemos sempre de vítimas e quando despertamos para a vida, é tarde demais. Pronto. Vejam. Recomendo. De início pensei que fosse mais uma comédia romântica e dava pouco pelo filme, mas o "gajo" é mesmo bom.

terça-feira, agosto 15, 2006

O betinho

Alguém me consegue explicar porque é que a produtora dos Morangos com Açucar quer fazer deste puto FF uma estrela de rock que se veste à "dred sebem", quando ele tem estilo de menino betinho e, logo, não se enquadra nada neste estilo grunge ou rapper? Acordem! Este puto não tem nada do estilo que se veste ou quer ser! Não façam dele aquilo que ele nem sequer engana. Qualquer pessoa que olhe para ele, vê um menino betinho, com ar de qualquer coisa menos de... rapper!
O miúdo para quem o verão ainda não acabou, devia também perceber que a era dele nunca devia ter começado, quanto mais acabado! Este puto não tem estilo, não tem figura, não tem ponta por onde se lhe pegue e ainda dá nervos, porque irrita!
Por favor, mandem este puto pastar de uma vez e pô-lo a cantar para o boneco. É ele e o Crómio, que também não canta NADA! Mas ao menos esse não tenta assumir um estilo que não é o dele. Agora, este... arrgh! Está longe de ser uma estrela pop, ou de ser mais um D'ZRT a solo. Não, não tens estilo. Não, não tens pinta. Assume-te como beto e vai cantar fados ou músicas de ir ao... enfim! Era aí que devias estar. A cantar uns fados, vestido com calças de tio, pólo Quebra-Mar e sapatinhos de vela!

A Solução para o Brasil

Atento às vergonhas que se passam no Brasil, decidi escrever sobre o tema. As vergonhas não são só de hoje. Ver um bando de "animais humanos" a incendiarem autocarros, qual manada de búfalos a destruir tudo por onde passam, ou a raptarem jornalistas (como fizeram com o da Globo), exigindo condições humanas nas prisões. Meus amigos, se querem ser tratados como humanos, comportem-se como tal. Acusam os políticos e os polícias de os tratarem como animais. Mas... não é assim que eles se comportam? Senão vejamos: os animais destróiem coisas por instinto, o brasileiro médio (da classe baixa, dado que não existe classe média no Brasil) também; os animais matam para sobreviver, o brasileiro médio também; na selva prevalece a lei do mais forte, no Brasil também; os animais não conhecem limites, o brasileiro médio idém; os animais são influenciados e tudo fazem por um pouco de comida, o brasileiro médio é igual relativamente a dinheiro. Enfim, são muitas semelhanças, para minha infelicidade. Um país como o Brasil, cheio de potencial, deixa-se perder por não conhecer classe média, por ter tanto potencial e a riqueza se concentrar nos mais fortes, e por conhecer a corrupção de uma forma bastante particular, como mais nenhum país no mundo. Digo isto, porque é isto que coloca o Brasil no 3º Mundo e nos coloca no limiar do subdesenvolvimento. Andamos a roçar o 1º Mundo e o 3º, e não é por acaso que se diz que somos ricos entre os pobres e pobres entre os ricos. Andamos na fronteira, mas ainda nos enquadramos no 1º mundo, porque nós temos solução. Basta alguém com tomates para por o país na linha e deixar os habituais "mauzões", que são temidos por todos, a falar para a parede. O Brasil é irrecuperável. Todos aqueles que vivem no sonho de um dia ver o Brasil por todo o seu potencial para fora e ser um país poderoso e desenvolvido, parem de sonhar. A mentalidade (ou falta dela) das pessoas, os vícios instalados no país, os antecedentes, o excesso de sonho num "amanhã muito melhor" que coloca as pessoas com os braços cruzados à espera que esse dia venha, a descrença que alguma vez alguma coisa possa mudar, e a quantidade de gente facilmente comprável, são alguns dos condimentos que impedem o Brasil de algum dia passar do sonho à realidade. Mas é pena, porque tem potencial como nenhum país subdesenvolvido tem e tem mais que condições (humanas, emocionais e naturais, no que toca aos recursos) para ir para a frente. No entanto, não vai, nem nunca irá. Porquê? Porque os animais vão continuar a ser animais e vão continuar a educar e a formar animais. Os políticos do Brasil são culpados de muitos vícios do país, mas não são os culpados das próprias pessoas formarem bichos, como acontece. O brasileiro médio, em vez de ensinar as crianças a não serem bandidos (sim, isto ensina-se e aprende-se), a ser alguém na vida, a estudar, a formar-se, e a não ser corruptível, ensina que neste mundo tudo tem o seu preço (mesmo $$), não adianta lutar contra o sistema, porque "se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come", ou então "estudar para quê? Vai ganhar o mesmo que um desempregado. Um bandido ou traficante ganha mais". É esta a mentalidade do brasileiro. E enquanto não deixar de ser assim, e não vai nunca, vai continuar século após século a formação de pilantragem e bandidagem (através da classe altíssima, ou da baixíssima). As pessoas pensam que é com uma subida do salário mínimo que o país progride. Pensam que é com a apreensão de armas que se instaura a paz. Pensam que é com a abertura de centros culturais no meio das favelas, onde põem os miúdos a dançar samba e a jogar futebol, ou a dedicar-se à música, que o país enriquecerá culturalmente e as crianças deixam de ser bandidas. Acreditam nisto, mas ensinam o contrário às crianças, e assim se forma o "bonus brasileirae familiae".
Meus amigos, o Brasil, só tem uma forma de ir para a frente e não é muito diferente da solução que preconizei para o Médio Oriente: rodear o território, e largar umas bombas no território, não causar danos na natureza, abater tudo o que seja atentado ao urbanismo (como são caso disso as favelas, ou mesmo a maior parte das cidades brasileiras, que não sabem o que é urbanismo), e recomeçar do zero. É como dar uma 2ª oportunidade a Adão e Eva. Só desta forma o Brasil pode renascer e explorar todo o seu potencial, afastando a corrupção, a mentalidade e os vícios, e começando com a crença e com os meios para fazer um futuro melhor. Se com esta "limpeza" ainda restar alguém com as características supra enunciadas, siga mais um bombardeamento. A limpeza tem que ser total, e só assim, alguma vez, o Brasil pode ser uma realidade enquanto potência Mundial.
Infelizmente, esta solução torna-se impossível, dado que ninguém teria legitimidade para concretizar "A Solução para o Brasil". É a única solução. Até lá, continuará o país a afundar e com a ilusão que está a crescer. Tiram de um lado para porem no outro. E saber que o Brasil não vai sair do fosso nunca... É pena, mas cansam-se em vão. Cansam-se para que o país não caia mais rápido do que vai caindo. Não há solução, Brasil. A não ser a que eu dei. Mas, quem se sacrificaria pelo seu próprio País? Pelo seu Estado? Ninguém. O animal tem pouco e pouco terá. E egoísta é.
O Brasil é como um castelo de areia que as crianças elevam quando estão na praia, mas que têm que o deitar abaixo (dado estar mal construído, ou formado) para voltar a construí-lo do nada, recolocando a areia no balde e para o voltar a elevar sobre o nada, para que dessa vez surja algo consistente. O Brasil ainda não levou um pontapé, mas está a precisar. Era bom que atinasse de vez e só com a minha solução lá chegará, infelizmente.

domingo, agosto 13, 2006

Não há nada como...

... passar dias e férias com os amigos de sempre! Não com estranhos, que desses não sabemos o que lá vem. Mas, com os amigos. Esses até nos surpreendem, mas pela positiva!

A música das férias de Verão!

Chegaste com três vinténs
e o ar de quem não tem
muito mais a perder
o vinho não era bom
a banda não tinha tom
mas tu fizeste a noite apetecer
mandaste a minha solidão embora
iluminaste o pavilhão da aurora
com o teu passo inseguro
e o paraíso no teu olhar

Eu fiquei louco por ti
logo rejuvenesci
não podia falhar
dispondo a meu favor
da eloquência do amor
ali mesmo à mão de semear
mostrei-te a origem do bem e o reverso
mostrei-te que o que conta no universo
é esse passo inseguro
e o paraíso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a música acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar

Eu tinha o espírito aberto
às vezes andei perto
da essência do amor
porém no meio dos colchões
no meio dos trambolhões
a situação era cada vez pior
tu despertaste em mim um ser mais leve
e eu sei que essencialmente isso se deve
a esse passo inseguro
e ao paraíso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a musica acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar

Se eu fosse compositor
compunha em teu louvor
um hino triunfal
se eu fosse crítico de arte
havia de declarar-te
obra-prima à escala mundial
mas eu não passo dum homem vulgar
que tem a sorte de saborear
é esse passo inseguro
e o paraíso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a musica acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar


Jorge Palma - Dá-me Lume

terça-feira, agosto 08, 2006

Perguntas do nosso tempo

Recentemente abordaram-me sobre a minha escrita. E disseram-me que gostavam de saber escrever como eu. Na senda desse comentário, perguntaram-me: "como é que você consegue escrever assim? Diz as verdades, e de uma forma bastante directa e objectiva. Também gostava de ser assim". A minha resposta foi prática: "Para dizer as verdades e escrever assim, não é muito difícil. Basta estar minimamente atento às coisas e depois é só ter o cérebro ligado à boca e aos dedos e não ter medo de se ser desbocado. É falar duas vezes antes de pensar e não pensar duas vezes antes de falar. E, no fim, é ter orgulho em se ser assim".
Pronto, é isto que penso!

O Benfica tem este dom

Antigamente, quem via o Benfica a jogar (como eu ainda me lembro), sabia que o Benfica só perdia de 1 de duas formas: ou perdia 1-0 com uma equipa que jogava com 11 jogadores à baliza durante 89 minutos e meio, e de repente saía do covil por escassos segundos, e era o suficiente para fazerem um golo e não se mexerem mais, ou então perdia contra os grandes do futebol nacional e europeu, e mesmo assim raramente a diferença ia além de 1 ou 2 golos. Este Benfica, era o Benfica da mística. O Benfica que vencia títulos.
De há uns anos para cá, o Benfica caiu no fundo do poço. E o dom que este Benfica tem é: sempre que pensamos que está a fazer a pior pré-época de todos os tempos (como há 2 anos, como no ano passado e como este ano), o Benfica no ano a seguir consegue fazer pior ainda, superando todas as expectativas. Sempre que pensamos "não, eles aprenderam, é impossível bater mais fundo", eles superam a faixa e conseguem bater mais fundo! Nos jogos a mesma coisa. Sempre que levam uma tareia e perdem 1 ou 2 jogos seguidos, nós pensamos "pior é impossível", e na jornada a seguir eles fazem o impossível. Já ninguém joga na Luz para o 0-0. Hoje joga-se para ganhar, e despeita-se o clube. E a ambição nunca matou ninguém, mas a passividade sim. Passividade que é o que se passa na cabeça dos jogadores do Benfica: deixam jogar, em vez de pressionarem.
Depois, há outra coisa que o Benfica também tem como dom: quando perde e nós pensamos na jornada a seguir "pronto, lá vem mais uma tareia", eles ganham! Quando pensamos numa época "ok... mais uma época perdida", eles ganham qualquer coisa. O meu Benfica tem este dom. É triste, mas tem.

domingo, agosto 06, 2006

Carla Amado Gomes barrica-se no Campo Pequeno

Carla Amado Gomes barricou-se hoje no Campo Pequeno, manifestando-se, assim, contra as touradas. Encontra-se com um cartaz que diz "Salvem os animais. Salvem o Ambiente", e rodeada por dinamites e bombas não poluentes, bem como uma espingarda com balas de borracha, para não ferir ninguém, como fazem com os animais.
Num repentino ataque de fúria, tornou refém um dos negociadores da sua rendição, e ameaçou que "ou param as touradas no Campo Pequeno e em Barrancos", ou vai "fazer com o indivíduo o mesmo que os homens fazem com os touros", espetando-lhe várias espadas e ameaçando pô-lo a dar marradas contra uma das paredes de madeira da arena do Campo Pequeno. Deixou em aberto a questão do indivíduo, que é casado, ter cornos ou não, não se alongando muito sobre essa questão.
Afirmou que, depois desta luta, vai dedicar-se à causa dos pombos. Assim, fará tudo ao seu alcance, e promete ser ainda mais drástica do que nesta causa dos touros, para fazer com que acabe o tiro aos pombos. Como motivos deu "Se a lei não respeita os pobres animaizinhos, eu sobrepor-me-ei à lei e farei com que todos o façam... a bem ou a mal".
Aguardamos novidades sobre esta notícia a qualquer momento.

EPPF

sábado, agosto 05, 2006

Gelados Santini

Existirão gelados melhores que os da Santini? Não me parece...

Florbela Pires adere à moda da Floribella

Segundo fontes próximas do Bar Velho Online, Florbela Pires adere à moda da Floribella. Até mesmo ela se deixa contagiar pelo sucesso da série. Foi vista num conhecido cabeleireiro a pedir "quero o cabelo à Floribella". Já deu umas voltinhas na feira de Carcavelos à procura de umas saias compridas e rodadas, com folhos, com malmequeres bordados. 5ª feira à noite foi barrada no Buddha porque queria entrar lá desta forma e de All Star às borboletas. O seu toque de telemóvel é o mais recente êxito "Pobres dos Ricos" em forma polifónica, tendo também apenas a versão instrumental. Para as mensagens êxibe o toque "Floribella". A capa que cobre o seu telemóvel tem a cara da Floribella e malmequeres com pirilampos e amigos próximos desconfiam que põe o telemóvel a tocar de propósito para mostrar os adereços que tem. Entra ao trabalho a partir das 11h30 porque quer ver a série da manhã, e nunca chega a casa depois das 21h00 para não perder a da noite. Foi vista na sessão de autógrafos da FNAC Colombo a acotovelar duas crianças que lhe queriam passar à frente para obter uma assinatura da cantora/actriz. Colegas, amigos, conhecidos, e a D. Tina da mercearia próxima à sua casa, onde ela faz compras, fazem questão de frisar que "ela até já é simpática, doce e acessível. A Floribella fez-lhe bem". A febre é tanta, que os mesmos amigos próximos indicaram que até já faz questão de ter sotaque do Norte, como a Luciana Abreu, atendendo sempre o telemóvel com um "Estoue" ou reagindo a acções dos amigos com um "Quié que tue queires, carago?", e que passou a assinar com dois L, o nome Florbela, para ficar parecido ao da série (Florbella). Para finalizar, a mesma gosta de ser chamada de Flor, como acontece com a Floribella.

EPPF

sexta-feira, agosto 04, 2006

Nova onda

A partir de hoje, lançarei no Bar Velho Online uma nova onda: posts com notícias ou mensagens satíricas a diversas pessoas do mundo académico da FDL. Peço aos mesmos que tenham compreensão e inteligência, para perceberem que o intuito não será ofender ninguém, ou denegrir a imagem de ninguém mas, apenas e tão só, o objectivo será brincar um pouco com diversas situações. Cada um desses posts, virá identificado no fim com as iniciais EPPF (Este Post é Pura Ficção). A todos apelo à compreensão e inteligência.

Ainda dizem que ele é mau...

No mais recente Comunicado do Conselho Directivo, surgiu o impensável. Pelo menos achava eu que isto seria impossível, algum dia, na Faculdade de Direito de Lisboa: permitir que os caloteiros, que já vão em quase 1 ano de calote, mantenham congeladas as notas de avaliação contínua e dos exames, para a época de Setembro, para fazerem as orais que não fizeram porque deviam dinheiro à Faculdade. Ou seja: alguns têm cerca de 3 meses para estudar para as orais. Só chumba mesmo quem não fizer o mínimo dos mínimos.
Sinceramente, acham mesmo que merecem fazer as provas orais, depois de terem quase um ano para pagar propinas e não o terem feito? Acham mesmo que esta medida é merecida por parte dos devedores? Sejam sensatos e imparciais e concluam que não.
Depois digam que o Teixeira de Sousa é mau. Eu, pessoalmente, se fosse Presidente do CD, jamais iria para esta medida. Não pagou depois de tantos alargamentos de prazos, perde a nota que tem e começa do 0 em Setembro. Continuem a falar mal dele... esta foi para vocês verem como são injustos com o homem.

terça-feira, agosto 01, 2006

MTV: 25 anos

Cumpre-se hoje o 25º Aniversário de um dos maiores fenómenos da televisão e da música: a MTV. Foi a 1 de Agosto de 1981 (ehehehe sou mais velho que a MTV) que se iniciaram as emissões deste canal, que logo começou a ser um fenómeno de popularidade e que 25 anos depois, arrasta milhões de telespectadores a assistir os seus programas e videoclips.
Antes da MTV, já se exibiam certos videoclips em alguns programas de televisão, mas nada como um canal dedicado só à música! Foi com esses programas que surgiu uma das mais famosas músicas de sempre, dos Buggles, mas foi com a MTV que o "Vídeo matou a estrela da rádio". E foi com o Video killed the radio star que a MTV iniciou as suas emissões. Seguiram-se Pat Benatar, Rod Stewart, The Who, PhD, Cliff Richard, The Pretenders, Tod Rundgren, REO e Styx. Foram estes os primeiros 10 cantores a passar na MTV.
Desde então, a MTV tem sido um ponto de passagem obrigatória para os melhores cantores de cada uma das épocas (80's, 90's e 2000's). Vou aqui destacar alguns dos videoclips que passaram inicialmente neste canal de TV e que, para mim, são alguns dos melhores videoclips de sempre: Michael Jackson - Thriller (este para mim, sempre foi o melhor de sempre), Madonna - Material Girl, Pat Benatar - Love is a Battlefield, Kate Bush - Babooshka, Bananarama - Venus, Bangles - Walk Like An Egyptian, Queen - A Kind Of Magic, Eurythmics - Sweet Dreams, Nirvana - Smells Like Teen Spirit, Gwen Stefani - Rich Girls, Fatboy Slim - Right Here, Right Now, Madonna - Die Another Day, entre muitos outros. Há sempre um videoclip muito bom para apreciarmos.
É assim a nossa MTV, que hoje já não se dedica apenas a videoclips, mas a programas com convidados musicais, e outro tipo de programas, desde os apanhados que testam a paciência das pessoas e se passarem no teste recebem 100 dólares, até aos Room Raiders, e ao Pimp my Ride. Está a tornar-se diversificada e mesmo visando o público juvenil, não deixa de ser um fenómeno de popularidade entre miúdos, jovens, adultos e idosos. Isto, claro em países mais desenvolvidos. No nosso, ainda é apenas um fenómeno de miúdos, jovens e jovens adultos.
Go MTV e continuem a matar mais estrelas da rádio!