Paulo Rangel investiu na concepção de um programa mais minimalista, apostando na subscrição do famoso serviço "eu assino por baixo" ainda que algumas das propostas alvo da assinatura popular se resumam a meras frases sujeitas à interpretação de qualquer um.
- No entanto, os dez pontos do seu manifesto começam com a eleição de "22 embaixadores do interesse nacional", sem que Paulo Rangel avance o que é, no seu ponto de vista, o interesse nacional, o qual tende a variar consoante os candidatos. Ficamos sem saber quais são os interesses nacionais do ponto de vista do PSD.
- O segundo ponto "garantir emprego e criar riqueza: investir na economia" consegue reunir num só parágrafo agricultores, pequenas e médias empresas, capital humano e fundos comunitários. Como é que a presença portuguesa na União Europeia poderá contribuir para um investimento na educação, na formação, na ciência e na inovação? Não se sabe. Como é que se incentivam as PME através da UE? Desconhece-se. Porque é que os agricultores têm hoje uma importância estratégica reforçada e como é que se pretende utilizar os fundos europeus, quais e que valores? Ainda ninguém teve coragem de perguntar a Paulo Rangel.
- Segurança, justiça e liberdade. "Privilegiaremos as políticas de segurança interna, estendendo o interesse europeu à pequena e média criminalidade, que é aquela que mais preocupa os cidadãos. Adoptaremos medidas que reforcem a transparência e a luta contra a corrupção e o desperdício". Simplesmente não se consegue saber o que é que o PSD pretende fazer nestes três sectores.
- "Opomo-nos, assim, às tentativas de nacionalização das políticas de coesão e defendemos que elas continuem a ser um objectivo comunitário". Será um objectivo comunitário a defesa dos interesses estrangeiros e a prevalência dos mesmos sobre os interesses nacionais dos Estados-Membros? "Neste campo, é necessário que os fundos comunitários sejam bem aplicados em Portugal". Existe uma certa obsessão com os fundos comunitários, não? Com o corte de verbas como é que o PSD pretende reagir? O país pára? Morre? Rendemos armas?
- "Os jovens são os destinatários da grande maioria das políticas europeias. O PSD é, aliás, o único Partido a ter um candidato jovem em posição elegível". O PSD a tentar preencher quotas, ou o candidato jovem tem mesmo potencial?
"Vamos propor a criação de um programa europeu de mobilidade para o 1º emprego: o ERASMUS-emprego". Não existe já esta medida?
"Apoiaremos o objectivo de aumentar o financiamento do Ensino Superior". A última vez que o PSD defendeu o aumento do financiamento do Ensino Superior, as propinas passaram de 367 euros para 852. Quem acabou por financiar o Ensino Superior não foi a UE, nem o Estado, mas as famílias, todas da mesma forma, independentemente da sua condição social.
- "Levar por diante o Tratado de Lisboa". Mais uma prova em como o candidato é favorável ao federalismo europeu.
- No entanto, os dez pontos do seu manifesto começam com a eleição de "22 embaixadores do interesse nacional", sem que Paulo Rangel avance o que é, no seu ponto de vista, o interesse nacional, o qual tende a variar consoante os candidatos. Ficamos sem saber quais são os interesses nacionais do ponto de vista do PSD.
- O segundo ponto "garantir emprego e criar riqueza: investir na economia" consegue reunir num só parágrafo agricultores, pequenas e médias empresas, capital humano e fundos comunitários. Como é que a presença portuguesa na União Europeia poderá contribuir para um investimento na educação, na formação, na ciência e na inovação? Não se sabe. Como é que se incentivam as PME através da UE? Desconhece-se. Porque é que os agricultores têm hoje uma importância estratégica reforçada e como é que se pretende utilizar os fundos europeus, quais e que valores? Ainda ninguém teve coragem de perguntar a Paulo Rangel.
- Segurança, justiça e liberdade. "Privilegiaremos as políticas de segurança interna, estendendo o interesse europeu à pequena e média criminalidade, que é aquela que mais preocupa os cidadãos. Adoptaremos medidas que reforcem a transparência e a luta contra a corrupção e o desperdício". Simplesmente não se consegue saber o que é que o PSD pretende fazer nestes três sectores.
- "Opomo-nos, assim, às tentativas de nacionalização das políticas de coesão e defendemos que elas continuem a ser um objectivo comunitário". Será um objectivo comunitário a defesa dos interesses estrangeiros e a prevalência dos mesmos sobre os interesses nacionais dos Estados-Membros? "Neste campo, é necessário que os fundos comunitários sejam bem aplicados em Portugal". Existe uma certa obsessão com os fundos comunitários, não? Com o corte de verbas como é que o PSD pretende reagir? O país pára? Morre? Rendemos armas?
- "Os jovens são os destinatários da grande maioria das políticas europeias. O PSD é, aliás, o único Partido a ter um candidato jovem em posição elegível". O PSD a tentar preencher quotas, ou o candidato jovem tem mesmo potencial?
"Vamos propor a criação de um programa europeu de mobilidade para o 1º emprego: o ERASMUS-emprego". Não existe já esta medida?
"Apoiaremos o objectivo de aumentar o financiamento do Ensino Superior". A última vez que o PSD defendeu o aumento do financiamento do Ensino Superior, as propinas passaram de 367 euros para 852. Quem acabou por financiar o Ensino Superior não foi a UE, nem o Estado, mas as famílias, todas da mesma forma, independentemente da sua condição social.
- "Levar por diante o Tratado de Lisboa". Mais uma prova em como o candidato é favorável ao federalismo europeu.
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