"A Fenprof poderá abandonar as negociações com o Ministério da Educação, marcadas para esta sexta-feira, caso Maria de Lurdes Rodrigues não recue em relação ao Estatuto da Carreira Docente e ao modelo de avaliação de desempenho. A Fenprof admite ser inútil e até negativa a participação em reuniões que apenas serviriam para iludir os professores, fazendo parecer que há negociação sem, de facto, haver", pode ler-se no comunicado enviado pela Fenprof para os media.
O Governo tem sido acusado de autismo em todo este processo de alterações ao estatuto da carreira docente e ao regime de avaliação dos professores, não obstante ter cedido em muitas matérias e ter, por mais de uma vez, alterado normativos que havia inicialmente proposto.
Não quero com isto dizer que as propostas do Governo são totalmente isentas de erros ou até que não padecem de desvios, alguns decerto graves, que urge corrigir em sede negocial com os respectivos sindicatos.
No entanto, é imperioso relembrar que os motivos que levam o Governo a encetar esta reforma prendem-se com a melhoria do ensino público, a democratização do acesso ao mesmo, e com a defesa de uma progressão na carreira justa, transparente e baseada no mérito - só por má-fé política se poderá acreditar que o Governo compraria esta guerra(será que foi ele que a comprou?) por mero capricho.
Os motivos que encontramos do outro lado da barricada foram sendo denunciados a par e passo, tendo-se centrado, num primeiro momento, na total renitência em se proceder a uma avaliação ampla que não passasse maioritariamente pelo peso da idade e pela ideia de que todos merecem classificações meritórias.
Após ultrapassada esta barreira, os sindicatos - em especial, a FENPROF - encetaram uma guerra surda com objectivos muito pouco meritórios que apenas a espaços se confundem com as lutas dos professores, os quais, num ambiente propício e liderados de forma responsável, teriam espaço para propor, negociar, ceder e vingar.
De facto, Mário Nogueira tem posto os interesses dos professores no bolso e usado os poderes que lhe foram conferidos para fazer vingar a sua agenda política e a agenda do seu partido - veja-se a título exemplificativo a última manifestação em véspera de eleições europeias.
Um militar norte-americano afirmou um dia que "a liderança é uma poderosa combinação de estratégia e carácter. Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia."
Ora, Mário Nogueira parece querer passar sem carácter. A classe que se ponha a pau a quem passou uma procuração em branco.
Afinal, em vez de lutarem pela credibilização e melhoria da profissão, andam a servir de arma política para tentar destituir um governo. Será que foi isto a que se propuseram?
O Governo tem sido acusado de autismo em todo este processo de alterações ao estatuto da carreira docente e ao regime de avaliação dos professores, não obstante ter cedido em muitas matérias e ter, por mais de uma vez, alterado normativos que havia inicialmente proposto.
Não quero com isto dizer que as propostas do Governo são totalmente isentas de erros ou até que não padecem de desvios, alguns decerto graves, que urge corrigir em sede negocial com os respectivos sindicatos.
No entanto, é imperioso relembrar que os motivos que levam o Governo a encetar esta reforma prendem-se com a melhoria do ensino público, a democratização do acesso ao mesmo, e com a defesa de uma progressão na carreira justa, transparente e baseada no mérito - só por má-fé política se poderá acreditar que o Governo compraria esta guerra(será que foi ele que a comprou?) por mero capricho.
Os motivos que encontramos do outro lado da barricada foram sendo denunciados a par e passo, tendo-se centrado, num primeiro momento, na total renitência em se proceder a uma avaliação ampla que não passasse maioritariamente pelo peso da idade e pela ideia de que todos merecem classificações meritórias.
Após ultrapassada esta barreira, os sindicatos - em especial, a FENPROF - encetaram uma guerra surda com objectivos muito pouco meritórios que apenas a espaços se confundem com as lutas dos professores, os quais, num ambiente propício e liderados de forma responsável, teriam espaço para propor, negociar, ceder e vingar.
De facto, Mário Nogueira tem posto os interesses dos professores no bolso e usado os poderes que lhe foram conferidos para fazer vingar a sua agenda política e a agenda do seu partido - veja-se a título exemplificativo a última manifestação em véspera de eleições europeias.
Um militar norte-americano afirmou um dia que "a liderança é uma poderosa combinação de estratégia e carácter. Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia."
Ora, Mário Nogueira parece querer passar sem carácter. A classe que se ponha a pau a quem passou uma procuração em branco.
Afinal, em vez de lutarem pela credibilização e melhoria da profissão, andam a servir de arma política para tentar destituir um governo. Será que foi isto a que se propuseram?
Sem comentários:
Enviar um comentário