Ao que parece, o Euro'2008 será um mini-campeonato do Mundo. A Federação Portuguesa de Futebol voltou a solidarizar-se com as pressões em torno da criação de uma Selecção de "Cidadãos do Mundo" e vamos ter brasileiros e congoleses a apelidarem-se portugueses e a jogarem no Europeu do ano que vem. Quer queiram, quer não, é uma vergonha ter mil e uma nacionalidades a representar Portugal, sobretudo quando alguns dizem que foram pressionados para lá ir, depois de anos atrás deles, seguidos de constantes negações.
Valha-me que a minha querida "Squadra Azzurra" mantém a sua identidade e também marcará presença! Digam o que disserem, ainda que a Selecção de Cidadãos do Mundo vença a competição do próximo ano, nunca será Portugal quem se sagrará campeão da Europa. No limite, será a FPF.
P.S.: Dado que insistem em comparar uma modalidade como o futsal com a grandeza do futebol, sou obrigado a esclarecer por este meio que sou absolutamente contra a pouca vergonha que é ter a Selecção que representa a Itália com onze brasileiros. Aquilo de Itália não tem nada e são pensamentos como este que mancham o desporto no qual o mais importante deveria ser realmente competir e não "os fins justificam os meios". Alguns fins justificam alguns meios, mas este não é seguramente um deles. Como é natural, não posso apoiar a FIGC no Futsal, mas também não posso apoiar a FPF, dado que neste dito Euro'2007 de futsal a Selecção da FPF (não confundir com a Selecção portuguesa) também tem nas suas fileiras um brasileiro. Podia ser chinês, italiano, alemão, ou egípcio: a Selecção portuguesa deve ser constituída por portugueses e não é um papel ou uma mulher portuguesa que transforma estrangeiros em portugueses num estalar de dedos.
Valha-me que a minha querida "Squadra Azzurra" mantém a sua identidade e também marcará presença! Digam o que disserem, ainda que a Selecção de Cidadãos do Mundo vença a competição do próximo ano, nunca será Portugal quem se sagrará campeão da Europa. No limite, será a FPF.
P.S.: Dado que insistem em comparar uma modalidade como o futsal com a grandeza do futebol, sou obrigado a esclarecer por este meio que sou absolutamente contra a pouca vergonha que é ter a Selecção que representa a Itália com onze brasileiros. Aquilo de Itália não tem nada e são pensamentos como este que mancham o desporto no qual o mais importante deveria ser realmente competir e não "os fins justificam os meios". Alguns fins justificam alguns meios, mas este não é seguramente um deles. Como é natural, não posso apoiar a FIGC no Futsal, mas também não posso apoiar a FPF, dado que neste dito Euro'2007 de futsal a Selecção da FPF (não confundir com a Selecção portuguesa) também tem nas suas fileiras um brasileiro. Podia ser chinês, italiano, alemão, ou egípcio: a Selecção portuguesa deve ser constituída por portugueses e não é um papel ou uma mulher portuguesa que transforma estrangeiros em portugueses num estalar de dedos.
6 comentários:
O Jogador ao meio que segura justamente a bandeira de Itália é Argentino de origem. Chama-se Camoranesi para quem não saiba...
A observação está bem feita, mas tenho a referir que Camoranesi de argentino só tem o local de nascença, dado que todos os seus antepassados são italianos.
Ivan Abreu disse...
Ha certos factos que merecem reflexao:
1- O exemplo Camoranesi comprova que o local de nascimento nao é o mais relevante mas sim a relaçao que a pessoa mantem com um determinado pais.
2- Certos portugueses de origem sao menos dedicados ao seus pais que outros que adquiriram a nacionalidade de forma derivada.
3- Toda a gente ignora os fen�menos Obikwelu, Nelson Evora... mas quando toca ao Futebol... Alto e Para o Baile.
4- Grande parte das pessoas olham para os fenomeno Nelson (lateral do benfica e natural de cabo-verde) ou mesmo outros mais antigos como Abel Xavier, Helder, Oceano, Jorge Cadete... e Exclamam: Esses vem das ex-colónias!
5- O Brasil tambem é uma ex-colonia e é a unica que tem uma disposiçao semelhante ao artigo 15� n3 da CRP (aliás até 2001 era mais generosa do que a nossa).
6- O Jogador Anderson Luiz de Sousa (Deco) quando optou por jogar pela selecçao portuguesa estava no auge da sua carreira e tinha lugar em qualquer equipa do mundo
7- O Jogador citado, ao serviço do Futebol Clube de Porto sempre que enfrentou o Sport Lisboa e Benfica rubricou exibiçoes de grande qualidade e esforço fisico, o que revela uma capacidade de assimilaçao da ''guerra norte/sul'' existente no futebol portugues, superior a muitos portugueses de origem que representaram o FCP ou o SLB.
8- O que se disse de Deco aplica-se a Pepe que protoganizou a defesa mais cara de sempre dum defesa a nivel da peninsula iberica, nao colocando em causa a sua qualidade para jogar na defesa da selec�o brasileira.
9- O Jogador Jose Bosingwa da Silva nao tem outra nacionalidade para alem da Portuguesa.
10- O Jogador Ariza Makukula embora tenha dupla-nacionalidade desde as camadas jovens que representa Portugal.
Com isto nao quero dizer que sou a favor da abertura da selecçao nacional a todos os jogadores naturalizados. Apelo apenas para o bom senso na altura da convocatoria
Convenhamos que o ponto 7. da resposta anterior não abona nada a favor do Deco, só prova que ele dá importância a quem não a tem.
Tens razão Sá... Já era tempo de acabar o conflito FCP/SLB. O FCP não tem que dar importância a instituições que se auto-intitulam as maiores mas que têm menos lucros com a venda de imagem do que o meu FCP. Eu questiono-me como é que esse clube com 7 milhões de adeptos não é to apetecivel em termos de marketing como o FCP. Eu ja nem vou falar das receitas de bilheteira porque 65000 vezes 17 jogos por ano dá 1105000, ou seja os 17 jogos só chegam para 1/6 dos adeptos (sem contar com os otários que vão lá mais do que uma vez por ano). Mas o que acontece é que mm assim o estádio só enche quando vai lá o FCP... FCP esse que consegue ter uma receita maior com apenas 50400 lugares e sem ter adeptos...
Todos os jogadores Ítalo-brasileiros atuantes na seleção de futsal Italiana, tem cidadânia por direito de sangue(jus sangüinis), todos tem antepassados Italianos, sendo a maioria provenientes dos estados do sul do Brasil, para onde migraram milhares de Italianos.
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