Eu estava a ver se adiava este post, mas não posso ignorar a actualidade. Sendo assim, o tema que aqui trago hoje é a Faculdade de Direito de Lisboa, também conhecida como FDL, ou até Fim Da Linha.
Segundo consta, a AAFDL decidiu realizar uma RGA, alegando que se envergonha do estado actual da FDL e que existe uma "paz podre que impera no corpo docente". Alegam ainda que se vive um "caos permanente" e que nasceu um "Regulamento de Avaliação tarde e a más horas". Falam ainda das queixas pedagógicas serem ignoradas, dos serviços da Faculdade serem inexistentes, bem como da falta de docentes, excesso de alunos por subturma, falta de avaliação contínua para todos, boicote permanente ao regulamento de avaliação por parte dos professores, etc.
No meio disto tudo, tenho que dizer acho vergonhoso que meia dúzia de recém licenciados que ainda são dirigentes associativos, subitamente se achem no direito de promover uma RGA para acabar com o caos! Esse caos já existia quando eles ainda eram alunos e ainda antes de tomarem posse da AAFDL. Porque é que nunca fizeram nada nesse sentido?
Os verdadeiros interesses deles fazem-se notar pois camuflados por entre avaliações contínuas e excesso de alunos por subturma, aparecem coisas como "andam a roubar lugares no nosso estacionamento e nós agora retaliamos, exigindo os lugares deles no parque interior da Faculdade, para que se veja que não andamos aqui a dormir". Depois de alguém abrir os olhos e dar conta que no meio das exigências pedagógicas do costume estavam outros interesses envolvidos que não os da Academia, eis que confrontam o autor daquela pérola com "pois, mas os lugares à borla no estacionamento para os gajos da AAFDL, não queres tu tirar", ao que se segue a resposta "isso é justo ser concedido, porque os colaboradores da AAFDL trabalham aqui o dia inteiro em prol dos alunos". Alguns, realmente estão lá o dia inteiro a trabalhar em prol dos alunos. Contam-se pelos dedos de uma mão, mas estão. Os outros, aproveitam aquele parque de estacionamento gratuito para depois apanharem o metro e ir trabalhar, ou ficarem a 'curtir' por Lisboa o resto do dia. Essa é a verdade! Além do mais, coloca-se a questão: trabalhar em prol de alunos, mas quais alunos? É que usar a AAFDL para beneficiar os meus amigos, pode ser trabalhar em prol dos alunos, porque os meus amigos são alunos. Vamos safá-los, arranjar-lhes telemóveis e lugares no estacionamento, e ainda deixá-los imprimir livros inteiros na fotocopiadora da AAFDL. Isso é trabalhar em prol dos alunos. Não todos os alunos, mas os meus amigos também são alunos e merecem tutela.
Depois temos a velha questão de Bolonha. Ainda estava eu na AAFDL e já todos falavam que tinham um aluno genial que estava a fazer estudos sobre Bolonha, e tinha um planeamento, etc. Bem, o rapaz era um génio. Se inicialmente até parecia interessado e competente, quando me deparei com ele no Conselho Pedagógico vi logo o que estava ali escondido: um tipo que repete o que os colegas dizem, sem acrescentar nada de novo, e a compactuar com certos professores.
A culpa da questão de Bolonha estar como está, não é só da FDL. De facto, tanta coisa com o Processo de Bolonha e a AAFDL em 3 anos tudo o que conseguiu fazer nos Conselhos Directivo e Pedagógico foi ver um Regulamento de Avaliação escrito em cima do joelho, num português medonho (consegue ser mais medonho que o de um guineense acabado de chegar), e deixou os alunos à mercê desta novidade. Estranho é que até Junho tudo estivesse a correr bem, apesar dos atrasos, mas só agora tudo tenha descarrilado e se tenham lembrado que Bolonha está mal feito, é errado, e foi feito em dois segundos. Terem deixado um tipo com nome de cantor pimba brasileiro, acompanhado em parte por gente snob com a mania que pode mais do que realmente consegue, a tratar do Processo de Bolonha, foi muito má ideia. Os resultados estão à vista. Claro que agora a desculpa é "eles são os professores, mandam naquilo e nós não podemos fazer nada". Com gente de outro calibre tudo poderia ter sido feito de outra forma. Jamais lançar os "putos" à cova dos leões. O Plano de Bolonha exigia gente experiente, capaz e com vontade de fazer algo. Lançaram inexperientes e a FDL tem aqui a conclusão de todos os estudos feitos.
Bolonha é uma trapalhada porque professores e alunos fizeram dela uma trapalhada. É importante que se preocupem com Bolonha e com os problemas a ela inerentes, mas é preciso deixar de andar à volta dos mesmos assuntos, e tentar evoluir e progredir para chegar a uma conclusão.
A questão das subturmas, da avaliação contínua, etc, é o eterno problema. Gostava de saber porque é que subitamente se tornou assim tão incomportável (além de servir de desculpa para defenderem os tais lugares de estacionamento e outras pequenas coisas que só interessam a alguns). De facto, parece ser uma tecla que já começa a não tocar como deve ser. Quando alguém quer alguma coisa da FDL, lá mete ao barulho a questão das subturmas, da avaliação contínua, etc. Parece os clubes com as arbitragens: todos passam a vida a ser roubados, mas só quando algo lhes toca verdadeiramente é que isso passa a constituir um sério e grave problema! Alguém me consegue explicar porque é que este ano subturmas com 35 alunos conseguem ser um problema mais grave do que as velhas subturmas com 50 alunos de há um ano e de há dois anos atrás? De repente, tudo virou um problema insustentável? Não o era no ano passado? Porque é que não fizeram nada há um ano? E a avaliação contínua? Há um ano também não estava vedada como está este ano? Porque é que só agora é que é problema? Há um ano não era? Agora decidiram agir?
Rapaziada, abram os olhos: têm actualmente na AAFDL os alunos mais velhos e os ex-alunos a instrumentalizar-vos para darem a cara por causas que actualmente estão perdidas. Não basta fazer um caderno reivindicativo. É preciso estabelecer medidas de combate e de luta e mostrar que serão medidas válidas. Não é só chegar e pensar "vamos fechar a Faculdade", "vamos boicotar isto, isto e aquilo". Há que pensar "fechar a Faculdade é viável? Porquê? O que podemos tirar daí? Resultados a curto/médio/longo prazo?", etc! Fechar a Faculdade porque "sim", fazer barulho porque "não", e não ir às aulas porque "talvez", sem saberem sequer o que estão a fazer, só vai queimar os mais novos, aqueles que ficam! Para quem já saiu é fácil dar a cara, pois nada tem a perder. É fácil para esses incendiar o clima! Já não estão lá! Acreditem, estão a ser instrumentalizados por gente que não tem outros interesses que não os partidários e das suas próprias panelinhas. São os que estão na FDL actualmente que serão inscritos no curriculum dos mais velhos. São esses que vão fazer com que eles apresentem trabalho feito aos seus partidos e escritórios "vê? Isto foi quando eu estava lá", "fui eu que estive por detrás disto". Ainda por cima usam os mais novos, porque sabem que são os que têm mais vontade de ver cabeças a rolar!
Estas preocupações que a AAFDL está supostamente a ter, são para "inglês ver". Os alunos exigem medidas, e esta RGA com estes fundamentos mais não servem do que para fingir que se preocupam. Abram os olhos! Exijam outro tipo de coisas, como por exemplo o "Torneio Rui Costa" e os patrocínios do Rui Costa, que foram altamente apregoados. Exijam-lhes coisas mais reais. Não exijam à maioria dos dirigentes da actual AAFDL a mudança do mundo, porque o único mundo que corre o risco de mudar é o deles: parque de estacionamento, chamadas de telemóvel, receber professores com sorrisos e abraços, etc.
Unam-se os alunos à revelia da AAFDL e preocupem-se vocês com coisas como Marta Rebelo a dar Direito da Família, Marco Capitão Ferreira a dar Teoria Geral, Nuno Aureliano, Lourenço de Freitas e Rocha Alves a darem aulas na FDL, Direito Comercial com assistentes que vão um dia e desistem no dia seguinte, entre tantos outros. Isto sim, são problemas com que têm que se preocupar neste momento. Os contratos dos assistentes e monitores têm que ser revistos. Assistentes de económicas têm que dar cadeiras económicas e comunitárias, assistentes de Jurídicas devem dar cadeiras jurídicas, etc. Exijam vocês mesmos o rigor! Se dependerem dos outros, estão desgraçados. Por mais que se façam RGA's e se lancem medidas de combate virtuais, os problemas continuarão por causa dos interesses que alguns dirigentes associativos têm! Os poucos dirigentes associativos correctos, íntegros e trabalhadores, sem quaisquer interesses, que existem ali acabam por ser engolidos e abafados pelos restantes. Façam vocês mesmos aquilo que mais ninguém pode fazer: unam-se, enquanto independentes que são, e façam vocês a postumada justiça!
Segundo consta, a AAFDL decidiu realizar uma RGA, alegando que se envergonha do estado actual da FDL e que existe uma "paz podre que impera no corpo docente". Alegam ainda que se vive um "caos permanente" e que nasceu um "Regulamento de Avaliação tarde e a más horas". Falam ainda das queixas pedagógicas serem ignoradas, dos serviços da Faculdade serem inexistentes, bem como da falta de docentes, excesso de alunos por subturma, falta de avaliação contínua para todos, boicote permanente ao regulamento de avaliação por parte dos professores, etc.
No meio disto tudo, tenho que dizer acho vergonhoso que meia dúzia de recém licenciados que ainda são dirigentes associativos, subitamente se achem no direito de promover uma RGA para acabar com o caos! Esse caos já existia quando eles ainda eram alunos e ainda antes de tomarem posse da AAFDL. Porque é que nunca fizeram nada nesse sentido?
Os verdadeiros interesses deles fazem-se notar pois camuflados por entre avaliações contínuas e excesso de alunos por subturma, aparecem coisas como "andam a roubar lugares no nosso estacionamento e nós agora retaliamos, exigindo os lugares deles no parque interior da Faculdade, para que se veja que não andamos aqui a dormir". Depois de alguém abrir os olhos e dar conta que no meio das exigências pedagógicas do costume estavam outros interesses envolvidos que não os da Academia, eis que confrontam o autor daquela pérola com "pois, mas os lugares à borla no estacionamento para os gajos da AAFDL, não queres tu tirar", ao que se segue a resposta "isso é justo ser concedido, porque os colaboradores da AAFDL trabalham aqui o dia inteiro em prol dos alunos". Alguns, realmente estão lá o dia inteiro a trabalhar em prol dos alunos. Contam-se pelos dedos de uma mão, mas estão. Os outros, aproveitam aquele parque de estacionamento gratuito para depois apanharem o metro e ir trabalhar, ou ficarem a 'curtir' por Lisboa o resto do dia. Essa é a verdade! Além do mais, coloca-se a questão: trabalhar em prol de alunos, mas quais alunos? É que usar a AAFDL para beneficiar os meus amigos, pode ser trabalhar em prol dos alunos, porque os meus amigos são alunos. Vamos safá-los, arranjar-lhes telemóveis e lugares no estacionamento, e ainda deixá-los imprimir livros inteiros na fotocopiadora da AAFDL. Isso é trabalhar em prol dos alunos. Não todos os alunos, mas os meus amigos também são alunos e merecem tutela.
Depois temos a velha questão de Bolonha. Ainda estava eu na AAFDL e já todos falavam que tinham um aluno genial que estava a fazer estudos sobre Bolonha, e tinha um planeamento, etc. Bem, o rapaz era um génio. Se inicialmente até parecia interessado e competente, quando me deparei com ele no Conselho Pedagógico vi logo o que estava ali escondido: um tipo que repete o que os colegas dizem, sem acrescentar nada de novo, e a compactuar com certos professores.
A culpa da questão de Bolonha estar como está, não é só da FDL. De facto, tanta coisa com o Processo de Bolonha e a AAFDL em 3 anos tudo o que conseguiu fazer nos Conselhos Directivo e Pedagógico foi ver um Regulamento de Avaliação escrito em cima do joelho, num português medonho (consegue ser mais medonho que o de um guineense acabado de chegar), e deixou os alunos à mercê desta novidade. Estranho é que até Junho tudo estivesse a correr bem, apesar dos atrasos, mas só agora tudo tenha descarrilado e se tenham lembrado que Bolonha está mal feito, é errado, e foi feito em dois segundos. Terem deixado um tipo com nome de cantor pimba brasileiro, acompanhado em parte por gente snob com a mania que pode mais do que realmente consegue, a tratar do Processo de Bolonha, foi muito má ideia. Os resultados estão à vista. Claro que agora a desculpa é "eles são os professores, mandam naquilo e nós não podemos fazer nada". Com gente de outro calibre tudo poderia ter sido feito de outra forma. Jamais lançar os "putos" à cova dos leões. O Plano de Bolonha exigia gente experiente, capaz e com vontade de fazer algo. Lançaram inexperientes e a FDL tem aqui a conclusão de todos os estudos feitos.
Bolonha é uma trapalhada porque professores e alunos fizeram dela uma trapalhada. É importante que se preocupem com Bolonha e com os problemas a ela inerentes, mas é preciso deixar de andar à volta dos mesmos assuntos, e tentar evoluir e progredir para chegar a uma conclusão.
A questão das subturmas, da avaliação contínua, etc, é o eterno problema. Gostava de saber porque é que subitamente se tornou assim tão incomportável (além de servir de desculpa para defenderem os tais lugares de estacionamento e outras pequenas coisas que só interessam a alguns). De facto, parece ser uma tecla que já começa a não tocar como deve ser. Quando alguém quer alguma coisa da FDL, lá mete ao barulho a questão das subturmas, da avaliação contínua, etc. Parece os clubes com as arbitragens: todos passam a vida a ser roubados, mas só quando algo lhes toca verdadeiramente é que isso passa a constituir um sério e grave problema! Alguém me consegue explicar porque é que este ano subturmas com 35 alunos conseguem ser um problema mais grave do que as velhas subturmas com 50 alunos de há um ano e de há dois anos atrás? De repente, tudo virou um problema insustentável? Não o era no ano passado? Porque é que não fizeram nada há um ano? E a avaliação contínua? Há um ano também não estava vedada como está este ano? Porque é que só agora é que é problema? Há um ano não era? Agora decidiram agir?
Rapaziada, abram os olhos: têm actualmente na AAFDL os alunos mais velhos e os ex-alunos a instrumentalizar-vos para darem a cara por causas que actualmente estão perdidas. Não basta fazer um caderno reivindicativo. É preciso estabelecer medidas de combate e de luta e mostrar que serão medidas válidas. Não é só chegar e pensar "vamos fechar a Faculdade", "vamos boicotar isto, isto e aquilo". Há que pensar "fechar a Faculdade é viável? Porquê? O que podemos tirar daí? Resultados a curto/médio/longo prazo?", etc! Fechar a Faculdade porque "sim", fazer barulho porque "não", e não ir às aulas porque "talvez", sem saberem sequer o que estão a fazer, só vai queimar os mais novos, aqueles que ficam! Para quem já saiu é fácil dar a cara, pois nada tem a perder. É fácil para esses incendiar o clima! Já não estão lá! Acreditem, estão a ser instrumentalizados por gente que não tem outros interesses que não os partidários e das suas próprias panelinhas. São os que estão na FDL actualmente que serão inscritos no curriculum dos mais velhos. São esses que vão fazer com que eles apresentem trabalho feito aos seus partidos e escritórios "vê? Isto foi quando eu estava lá", "fui eu que estive por detrás disto". Ainda por cima usam os mais novos, porque sabem que são os que têm mais vontade de ver cabeças a rolar!
Estas preocupações que a AAFDL está supostamente a ter, são para "inglês ver". Os alunos exigem medidas, e esta RGA com estes fundamentos mais não servem do que para fingir que se preocupam. Abram os olhos! Exijam outro tipo de coisas, como por exemplo o "Torneio Rui Costa" e os patrocínios do Rui Costa, que foram altamente apregoados. Exijam-lhes coisas mais reais. Não exijam à maioria dos dirigentes da actual AAFDL a mudança do mundo, porque o único mundo que corre o risco de mudar é o deles: parque de estacionamento, chamadas de telemóvel, receber professores com sorrisos e abraços, etc.
Unam-se os alunos à revelia da AAFDL e preocupem-se vocês com coisas como Marta Rebelo a dar Direito da Família, Marco Capitão Ferreira a dar Teoria Geral, Nuno Aureliano, Lourenço de Freitas e Rocha Alves a darem aulas na FDL, Direito Comercial com assistentes que vão um dia e desistem no dia seguinte, entre tantos outros. Isto sim, são problemas com que têm que se preocupar neste momento. Os contratos dos assistentes e monitores têm que ser revistos. Assistentes de económicas têm que dar cadeiras económicas e comunitárias, assistentes de Jurídicas devem dar cadeiras jurídicas, etc. Exijam vocês mesmos o rigor! Se dependerem dos outros, estão desgraçados. Por mais que se façam RGA's e se lancem medidas de combate virtuais, os problemas continuarão por causa dos interesses que alguns dirigentes associativos têm! Os poucos dirigentes associativos correctos, íntegros e trabalhadores, sem quaisquer interesses, que existem ali acabam por ser engolidos e abafados pelos restantes. Façam vocês mesmos aquilo que mais ninguém pode fazer: unam-se, enquanto independentes que são, e façam vocês a postumada justiça!
8 comentários:
Mudam-se os tempos, mas pelos vistos, não mudaram a vontade.
Lamento saber estas noticias da Minha FAculdade. Fico triste, revoltada e sobretudo frustrada. Parece que todo o empenho, dedicação e reinvindicação do meu tempo e dos que comigo trabalharam e estudaram, não deram frutos, tendo até piorado bastante desde então.
Saio daqui triste...mas deixo-te na mesma um beijo
Primeiro, quando lá estiveste também não vi grandes mudanças. Btw, incrivelmente estás neste momento a falar na sic noticias !!!
A primeira parte do teu texto é correcta,aliás, até achei demasiado bonzinho. Esta AAFDL a unica coisa que soube fazer foram....festas. Não sei se já tinha dito mas isto começou depois do prof, João Miranda ter tido um arrufo com um aluno pertencente à Associação. Ao que o aluno unicamente diz, "nós não temos poder nenhum, não vale muito a pena fazer algo..." Boa, vamo-nos render ao comodismo, aliás, critiquemos o ppl que lutou no 25 abril, a sério. Não me pretendo alongar sobre a pior associação que tive o desprazer de ver naquela faculdade.
"Gostava de saber porque é que subitamente se tornou assim tão incomportável "
Sinceramente começo a pensar que já estão a preparar as próximas eleições.
"Unam-se os alunos à revelia da AAFDL e preocupem-se vocês com coisas como Marta Rebelo a dar Direito da Família"
Eu gostava de saber era porque é que esta incompetente continua a dar aulas quando os próprios alunos sabem mais que ela !!!
Quanto ao numero de aluno estás enganado, não são turmas de 35, são mesmo turmas de 50 alunos. As cadeiras de administrativo e Teoria estou a ter em anfiteatros devido ao número de alunos ser mesmo muito.
Aquela faculdade, lamento, mas não tem qualidade de ensino (não generalizando no total). É absolutamente ridiculo haverem professores a dizer aos alunos que se escolherem prova escrita em vez da oral no final do ano (devido ao novo RA) estão praticamente chumbados. Tal como é ridiculo um ou outro dizer que se esta Associação não fizer nada os alunos podem começar a preparar-se para chumbar. Isto porque os próprios assistentes acham ridiculo esta RA, mas como sempre, pagam os alunos. Em parte compreendo a preocupação deles, no entanto ameaçarem os alunos desta maneira... ironicamente é digno de Portugal.
A situação da faculdade antes de bolonha não era muito famosa, mas os pequenos e médios problemas da FDL tornaram-se enormes com Bolonha. Este ano tornou-se "moda" juntar duas subturmas porque não há assistentes, nem sei quantas subturmas estão nesta situação mas tenho conhecimento de pelo menos cinco; e os restantes problemas acentuaram-se.
Importante um ponto que focas-te que não foi debatido na RGA, os resultados a longo prazo, pois é a falta de políticas a longo prazo na FDL que dão os resultados á vista.
Quanto á "culpa" da AAFDL, acho que a direcção com mais culpas no cartório não é a actual mas também não é isenta de culpas), mas sim as que lhe precederam.
Desculpa lá se alguém do blog é desta direcção ou de anteriores.
T. Dinis,
quem diz o que sente, é quase como quem diz a verdade: não merece castigo.
A maioria dos redactores deste blogue pertenceu a direcções anteriores da AAFDL.
Porém, e aproveitando para responder também ao Pinokio, naqueles anos em que se fechou a Faculdade e se realizaram algumas medidas de contestação, os resultados foram visíveis a curto e médio prazo. De facto, os problemas da Faculdade resolveram-se durante um curto período de tempo e mais trapalhadas não aconteceram num médio período. Foram medidas que serviram para eliminar problemas que na altura se verificavam e para prevenir o surgimento de muitos outros problemas que... hoje se calhar se estão a verificar.
Isso não coloca todas as responsabilidades numa mesma direcção, porque tudo é feito de forma continua. Pinokio, o trabalho feito pela direcção à qual pertenci, carecia de continuidade. Se a houve ou não, neste momento não posso dizer, mas o que é certo é que Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Quanto às subturmas com 50 pessoas, tenho a dizer-vos que cheguei a ter processo civil II com mais de 60 pessoas numa mesma subturma.
A Direcção com mais culpas no cartório de facto não é a actual, mas gostava de saber porque é que só agora é que a avaliação contínua, etc de repente constituem problema, quando há um ano a situação era exactamente igual e quem assumiu a direcção já sabia que as coisas eram assim. Não foram caloiros que ganharam as eleições e que este ano foram apanhados de surpresa com o estado actual da FDL.
Abram os olhos, insisto!
Alexandre, em primeiro lugar, bom post. Tocaste nos temas todos. Segundo, queria saber, porque não pude ir á RGA, como correu a mesma? Conclusões? Alguma coisa?
Li aquilo que o t.dinis escreveu no In Concreto, o blog dele, mas alguem pode adiantar alguma coisa? Ou desta RGA não saiu nada?
Abraço, Bernas.
Pois...
Fui membro de duas direcções da AAFDL.
Gostava de acreditar que no tempo em que lá estive as coisas mudaram para melhor e que alguma coisa foi feita pelos alunos.
Tentamos fazer. Não vencemos nenhuma guerra, mas acredito que ganhamos algumas batalhas.
No entanto, o problema é que nós passamos e os professores ficam! Mais cedo ou mais tarde as coisas concretizam-se como eles querem.
Talvez devesse fazer a defesa da honra das direcções de 2004 e 2005, mas já estou fora, deixou de ser a minha luta!
Abraços para todos.
Filipe de Arede Nunes
O problema na AAFDL, pelo que me apercebi nos meus três anos que por lá ando, é que nunca há uma continuidade de política (principalmente educativa), as novas direcções nunca tentam saber algo da cessante direcção (o que correu bem e mal, da mesma forma que há sempre algo de mal também há sempre algo de bom!. Nunca houve continuidade de trabalho e uma ruptura pode atrasar vários anos de trabalho.
Com isto quero dizer que a culpa não é da direcção X ou Y, mas sim do trabalho que alguns fizeram e não foi continuado, que em algumas situações até houve rupturas com excelentes trabalhos para se começar em novos projectos.
E a AAFDL vive ano após ano de projectos... e é isso que nos trama.
ó T.dinis, muitos dos membros da Associação já lá estavam anteriormente e nem sequer saíram... não concordo com o que dizes. O que acontece é que em cada ano os interesses do presidente são outros...
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