Hugo Chávez prometeu ontem fazer uma "profunda revisão das relações políticas e económicas com Espanha". Se tais declarações podem parecer arriscadas tendo em conta o volume de negócios que representam as empresas espanholas com actividade na Venezuela, por outro lado, e tendo em conta que a política de Chávez tem incidido nas nacionalizações, será um favor que fará ao país em certos serviços. Por exemplo, na área petrolífera, onde as empresas espanholas lucram bastante.
Não acredito que a Venezuela tenha actualmente capacidade para se desdobrar em todas as áreas em que os espanhóis intervêm naquele país, mas se se apertar mesmo o cerco, as empresas espanholas acabarão por ter que abandonar o território venezuelano e alguém terá que colmatar estas lacunas. Numa altura em que começamos a ser dos poucos "países amigos" da Venezuela, não aproveitar a oportunidade de investir ainda mais neste país é um erro.
Não sei se esta "revisão de Chávez" poderá ser considerada como ideal, ou proporcionalmente correcta, tendo em conta os factos que a originam. No entanto, tenho que dizer que é legítima. É a mais radical, mas é legítima. Por outro lado, tenho que acrescentar que Chávez fica muito mal na fotografia ao dizer que vai começar a acompanhar de perto as empresas espanholas, deixando no ar a possível ideia de que as mesmas não têm sido alvo de fiscalização rigorosa e que se tem fechado os olhos a ilegalidades ou irregularidades praticadas por estas empresas.
Não acredito que a Venezuela tenha actualmente capacidade para se desdobrar em todas as áreas em que os espanhóis intervêm naquele país, mas se se apertar mesmo o cerco, as empresas espanholas acabarão por ter que abandonar o território venezuelano e alguém terá que colmatar estas lacunas. Numa altura em que começamos a ser dos poucos "países amigos" da Venezuela, não aproveitar a oportunidade de investir ainda mais neste país é um erro.
Não sei se esta "revisão de Chávez" poderá ser considerada como ideal, ou proporcionalmente correcta, tendo em conta os factos que a originam. No entanto, tenho que dizer que é legítima. É a mais radical, mas é legítima. Por outro lado, tenho que acrescentar que Chávez fica muito mal na fotografia ao dizer que vai começar a acompanhar de perto as empresas espanholas, deixando no ar a possível ideia de que as mesmas não têm sido alvo de fiscalização rigorosa e que se tem fechado os olhos a ilegalidades ou irregularidades praticadas por estas empresas.
1 comentário:
O que as empresas europeias todas deveriam fazer era abandonar a Venezuela. Querem ter aquele governante, não têm serviços de qualidade. É simples.
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