Manuel Alegre acusou a direcção do PS de retaliação política porque os seus apoiantes não foram incluídos nas listas de candidatos a deputados, o que me leva a perguntar: o Partido Socialista é uma coligação de partidos e movimentos ou é um partido político criado e organizado de acordo com os princípios da democracia em que prevalece a vontade da maioria, independentemente da forma como ela é decidida?
A ser a primeira, então os escassos "alegristas" devem encontrar uma forma de se fazerem representar, mais não seja através do lobby na socialite socialista de modo a salvaguardar os seus interesses e representatividade. A ser o segundo, Alegre deve compreender que a maioria dos militantes, através daqueles que os representam, optaram por deixar de fora personalidades conotadas com o "alegrismo", esse fenómeno que ainda ninguém conseguiu dissecar.
Na verdade, Manuel Alegre despediu-se recentemente do Parlamento e pretende continuar a dar nas vistas. Não deixou saudades, mas na despedida lá lhe fizeram o frete de tecer algumas palavras para que o vexame não fosse total. Alegre é um velho São Bernardo que já não tem força para andar quanto mais para carregar um kit de salvação a um PS quase em agonia. No entanto, querem fazer dele uma espécie de "monstro cor-de-rosa" que vem arruinar as eleições ao PS e o pior é que as pode fazer mais por culpa da comunicação social do que pela sua actuação.
Manuel Alegre deixou de ser socialista quando lhe viraram as costas em 2005, momento em que o PS apoiou a candidatura de Mário Soares às Presidenciais de 2006. Desde então, Alegre passou a ser socialista de jure, por estar vinculado à bancada parlamentar socialista, mas não de facto, porque a verdade é que neste momento é mais bloquista do que socialista. A última grande prova disso é o facto de o site Esquerda.net dispor de um texto que dá voz à revolta de Alegre perante toda esta situação.
Manuel Alegre, tal como Helena Roseta, deixou de ser socialista há muito tempo. O PS não é uma coligação de partidos ou movimentos para ter que se fazer representar através de um género de lei da paridade adaptada à sua imagem. Alegre deve retirar-se da política, gozar a reforma e, quiçá, aproveitar para escrever alguns livros, desde que os mesmos não sejam sobre mexericos no Largo do Rato.
A ser a primeira, então os escassos "alegristas" devem encontrar uma forma de se fazerem representar, mais não seja através do lobby na socialite socialista de modo a salvaguardar os seus interesses e representatividade. A ser o segundo, Alegre deve compreender que a maioria dos militantes, através daqueles que os representam, optaram por deixar de fora personalidades conotadas com o "alegrismo", esse fenómeno que ainda ninguém conseguiu dissecar.
Na verdade, Manuel Alegre despediu-se recentemente do Parlamento e pretende continuar a dar nas vistas. Não deixou saudades, mas na despedida lá lhe fizeram o frete de tecer algumas palavras para que o vexame não fosse total. Alegre é um velho São Bernardo que já não tem força para andar quanto mais para carregar um kit de salvação a um PS quase em agonia. No entanto, querem fazer dele uma espécie de "monstro cor-de-rosa" que vem arruinar as eleições ao PS e o pior é que as pode fazer mais por culpa da comunicação social do que pela sua actuação.
Manuel Alegre deixou de ser socialista quando lhe viraram as costas em 2005, momento em que o PS apoiou a candidatura de Mário Soares às Presidenciais de 2006. Desde então, Alegre passou a ser socialista de jure, por estar vinculado à bancada parlamentar socialista, mas não de facto, porque a verdade é que neste momento é mais bloquista do que socialista. A última grande prova disso é o facto de o site Esquerda.net dispor de um texto que dá voz à revolta de Alegre perante toda esta situação.
Manuel Alegre, tal como Helena Roseta, deixou de ser socialista há muito tempo. O PS não é uma coligação de partidos ou movimentos para ter que se fazer representar através de um género de lei da paridade adaptada à sua imagem. Alegre deve retirar-se da política, gozar a reforma e, quiçá, aproveitar para escrever alguns livros, desde que os mesmos não sejam sobre mexericos no Largo do Rato.
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