Está tudo louco! Anda por aí muita gente a querer forçar a ideia de que o PS convidou Joana Amaral Dias para integrar as listas do partido nas Legislativas. Algumas considerações devem ser feitas sobre este assunto, da minha parte serão as últimas porque não pretendo alimentar esta novela:
- existe uma diferença abissal entre "sondar" e "convidar". Alguém perguntar "estarias disponível para aceitar um convite?" ou "o que é que responderias se fosses convidada?" é completamente diferente de "queres entrar nas listas?" ou "queres convidar-te a ser deputada independente pelo PS, que dizes?". Quem já esteve envolvido em eleições e listas e outros afins sabe perfeitamente distinguir entre estas duas figuras, não sendo sequer líquido que a seguir à abordagem surja um convite. Quem sonda poderá querer saber da disponibilidade de alguém para sugerir o seu nome a quem tem legitimidade para decidir e fazer o convite formal. É perfeitamente normal fazerem-se abordagens sem que se siga um convite.
- Joana Amaral Dias não foi convidada, foi abordada para se pronunciar sobre uma hipótese, por alguém que nem sequer vai integrar as listas do PS (Paulo Campos) e não está mandatado pelo partido para fazer convites.
- A comunicação social e os opinion makers que insistem em tentar levar o BE ao colo - passando a ideia de que é um partido verdadeiramente alternativo e diferente dos demais, está na moda, tem miúdas giras e os outros é que são todos iguais - continuam a ter um comportamento impróprio.
Primeiro, fazem desta situação uma verdadeira novela, como se o país não tivesse problemas mais importantes para serem discutidos, tentando concentrar as atenções de forma deliberada no Bloco de Esquerda.
Segundo, tentam fazer de Louçã uma espécie de herói que denunciou um acontecimento grave ocorrido no partido que está no poder, o que é mentira. As acusações de Francisco Louçã são graves. Acusou José Sócrates e o PS de tráfico de influências, não devendo saber bem o que isso é, mas como cai bem no ouvido da população, lá fez o seu papel e anda meio mundo esquecido das mentiras que tem dito. Até ao momento já se provou que Joana Amaral Dias foi sondada e não convidada, estando ainda por provar o convite para a presidência do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) ou para um cargo governativo. Louçã mente e o BE mais ajuda nessa mentira de cada vez que recorre a sites como o Esquerda.net para incendiar ainda mais os ânimos em torno da mentira.
- Paulo Campos recursar ser candidato por Coimbra, aceita-se. Não ter convidado, mas sondado JAD, é perfeitamente normal. Mas aquilo que é verdadeiramente anormal e insólito é o facto de um Secretário de Estado afirmar que "nem sequer sabia o que era o IDT"! Não será isto aquilo a que se chama "ir longe demais"?!
- É de mau tom tornar públicas conversas que são de foro privado sobretudo quando tal é feito com o objectivo de obter protagonismo, extrapolando os factos. Por mais amigos que sejam de JAD tenham muito cuidado com os telefonemas que lhe fazem, pois existe uma elevada probabilidade da senhora alucinar e fazer uma interpretação das palavras dos outros de acordo com o que mais lhe convém, existindo o risco de não respeitar as regras de boa educação e trazer a público aquilo que é de foro privado.
- existe uma diferença abissal entre "sondar" e "convidar". Alguém perguntar "estarias disponível para aceitar um convite?" ou "o que é que responderias se fosses convidada?" é completamente diferente de "queres entrar nas listas?" ou "queres convidar-te a ser deputada independente pelo PS, que dizes?". Quem já esteve envolvido em eleições e listas e outros afins sabe perfeitamente distinguir entre estas duas figuras, não sendo sequer líquido que a seguir à abordagem surja um convite. Quem sonda poderá querer saber da disponibilidade de alguém para sugerir o seu nome a quem tem legitimidade para decidir e fazer o convite formal. É perfeitamente normal fazerem-se abordagens sem que se siga um convite.
- Joana Amaral Dias não foi convidada, foi abordada para se pronunciar sobre uma hipótese, por alguém que nem sequer vai integrar as listas do PS (Paulo Campos) e não está mandatado pelo partido para fazer convites.
- A comunicação social e os opinion makers que insistem em tentar levar o BE ao colo - passando a ideia de que é um partido verdadeiramente alternativo e diferente dos demais, está na moda, tem miúdas giras e os outros é que são todos iguais - continuam a ter um comportamento impróprio.
Primeiro, fazem desta situação uma verdadeira novela, como se o país não tivesse problemas mais importantes para serem discutidos, tentando concentrar as atenções de forma deliberada no Bloco de Esquerda.
Segundo, tentam fazer de Louçã uma espécie de herói que denunciou um acontecimento grave ocorrido no partido que está no poder, o que é mentira. As acusações de Francisco Louçã são graves. Acusou José Sócrates e o PS de tráfico de influências, não devendo saber bem o que isso é, mas como cai bem no ouvido da população, lá fez o seu papel e anda meio mundo esquecido das mentiras que tem dito. Até ao momento já se provou que Joana Amaral Dias foi sondada e não convidada, estando ainda por provar o convite para a presidência do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) ou para um cargo governativo. Louçã mente e o BE mais ajuda nessa mentira de cada vez que recorre a sites como o Esquerda.net para incendiar ainda mais os ânimos em torno da mentira.
- Paulo Campos recursar ser candidato por Coimbra, aceita-se. Não ter convidado, mas sondado JAD, é perfeitamente normal. Mas aquilo que é verdadeiramente anormal e insólito é o facto de um Secretário de Estado afirmar que "nem sequer sabia o que era o IDT"! Não será isto aquilo a que se chama "ir longe demais"?!
- É de mau tom tornar públicas conversas que são de foro privado sobretudo quando tal é feito com o objectivo de obter protagonismo, extrapolando os factos. Por mais amigos que sejam de JAD tenham muito cuidado com os telefonemas que lhe fazem, pois existe uma elevada probabilidade da senhora alucinar e fazer uma interpretação das palavras dos outros de acordo com o que mais lhe convém, existindo o risco de não respeitar as regras de boa educação e trazer a público aquilo que é de foro privado.
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