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É certo que para a AR também concorre por Lisboa, naquilo que se poderá qualificar como sendo a "dupla candidatura perfeita": candidata-se à combinação de cargos cuja censura é mais consensual (Parlamento e Presidência de Câmara) e fá-lo pela mesma cidade (Lisboa). O candidato bem profere frases populistas como "Lisboa não pode ser a Câmara do amén ao Governo", mas o que é certo é que correrá o grave risco de ficar órfã de um candidato que deverá optar pelo Parlamento em detrimento do cargo municipal.
Sr. Deputado Luís Fazenda, em que ficamos: celebramos contrato com os portugueses e assumimos exclusivamente um cargo no Parlamento, ou celebramos um compromisso com os lisboetas e dedica-se inteiramente à cidade ainda que isso implique boicotar todos os projectos do futuro Executivo camarário? Uma coisa parece certa: Lisboa terá mais um vereador absentista com um gabinete repleto de assessores, em moldes semelhantes ao de Sá Fernandes. O que é que vão decidir os lisboetas?
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