Aquela que deveria ser um trunfo para aproximar José Sócrates do eleitorado mais jovem, tornou-se um verdadeiro empecilho. É certo que a moça, tal como o namorado, jogador de râguebi, parece ter mais peso que Q.I., mas o que ninguém esperava era que uma inocente entrevista a um canal público, rodeado de fotos da jovem semi-nua, pudesse levantar tanta polémica.
Ela, que até foi sincera, confessou que prefere fazer batota a ter que perder e, não se dando por contente, debitou tudo aquilo que todos nós já sabemos sobre a fruta descascada, e as grainhas das uvas. O que me preocupa, ao contrário de muitos que por aí andam, é mesmo o facto de alguém que representa o PS junto da juventude assumir que gosta de fazer batota, o que politicamente é considerado um verdadeiro tiro nos pés.
Mais do que Sócrates, já muito experiente na forma de lidar com os jornalistas, Carolina Patrocínio precisa de alguém que a oriente sobre o que deve ou não dizer, sobretudo quando representa um partido político. Subitamente, uma pergunta inocente, como foi a do apresentador da RTP, pode dar início ao terror que a jovem inexperiente deve estar a passar.
Que lhe arranjem a fruta, não me preocupa. Segundo consta, a senhora em causa é paga e até faz isso com muito prazer. Quantos não são aqueles que apontam o dedo a Carolina Patrocínio e quando chegam às suas casas sentam-se no sofá e exigem que as mulheres ou as mães lhes arranjem uma sande com manteiga e fiambre ou lhes façam o jantar? E quanto é que lhes pagam por isso?
O que me preocupa é que os problemas dos jovens portugueses não se resumam todos a descascar a fruta ou a tirar grainhas às uvas. Mas o que é ainda mais preocupante é a inaptidão que o PS revela, mesmo com toda a máquina partidária à sua volta, para explicar aos portugueses que a jovem, por mais ingénua que possa ter sido, é uma pessoa que cumpre os seus deveres e paga a alguém para lhe fazer isso. De onde vem o dinheiro? Bom, se os programas que ela faz não fossem líderes de audiências e a empresa do pai não rendesse tanto dinheiro, provavelmente ela teria que aprender, tal como muitos portugueses, a descascar a fruta se a quisesse realmente continuar a comer.
Ela, que até foi sincera, confessou que prefere fazer batota a ter que perder e, não se dando por contente, debitou tudo aquilo que todos nós já sabemos sobre a fruta descascada, e as grainhas das uvas. O que me preocupa, ao contrário de muitos que por aí andam, é mesmo o facto de alguém que representa o PS junto da juventude assumir que gosta de fazer batota, o que politicamente é considerado um verdadeiro tiro nos pés.
Mais do que Sócrates, já muito experiente na forma de lidar com os jornalistas, Carolina Patrocínio precisa de alguém que a oriente sobre o que deve ou não dizer, sobretudo quando representa um partido político. Subitamente, uma pergunta inocente, como foi a do apresentador da RTP, pode dar início ao terror que a jovem inexperiente deve estar a passar.
Que lhe arranjem a fruta, não me preocupa. Segundo consta, a senhora em causa é paga e até faz isso com muito prazer. Quantos não são aqueles que apontam o dedo a Carolina Patrocínio e quando chegam às suas casas sentam-se no sofá e exigem que as mulheres ou as mães lhes arranjem uma sande com manteiga e fiambre ou lhes façam o jantar? E quanto é que lhes pagam por isso?
O que me preocupa é que os problemas dos jovens portugueses não se resumam todos a descascar a fruta ou a tirar grainhas às uvas. Mas o que é ainda mais preocupante é a inaptidão que o PS revela, mesmo com toda a máquina partidária à sua volta, para explicar aos portugueses que a jovem, por mais ingénua que possa ter sido, é uma pessoa que cumpre os seus deveres e paga a alguém para lhe fazer isso. De onde vem o dinheiro? Bom, se os programas que ela faz não fossem líderes de audiências e a empresa do pai não rendesse tanto dinheiro, provavelmente ela teria que aprender, tal como muitos portugueses, a descascar a fruta se a quisesse realmente continuar a comer.
3 comentários:
Nem uma coisa nem outra. Ela já entrou para o gozo nacional e a coisa fica-se por aí.
Como se alguém fosse votar ou deixar de votar no PS (ou noutro partido qualquer) por causa de uma qualquer Carolina Patrocínio...
Isto só mostra a falta de profissionalismo do marketing político. Querem usufruir do possível "impacto" da imagem desta rapariga a nível da juventude que já tem idade para votar (o que sinceramente duvido que seja uma percentagem signficativa), mas não são profissionais o suficiente para lhe ensinar a estar calada.
Ela é MUITO má. E Portugal está cheio de gente nova com muita qualidade. Se a escolha fosse boa, o marketing político não tinha que estar a ensiná-la o que quer que fosse. O drama é que um partido político desconsidere a juventude de tal maneira que tenha decidido escolher este monumento ao que pior há na "juventude do entertenimento" para uma função política. Mas ninguém fala com esta gente antes de escolher os cargos?
Ela não é inexperiente, como diz o post. É mesmo, simplesmente, pouco esperta. E o PS, ao escolhe-la tb.
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