Manuela Ferreira Leite tem razão quando diz que tem razões para estar sensibilizada com toda a atenção que tem sido dada pelos vários quadrantes da sociedade civil, da comunicação social e da política no respeitante à composição das listas do PSD para as Legislativas.
De facto, para um partido da oposição ao qual muitos parecem já ter traçado o destino de grande derrotado das próximas eleições, os social-democratas parecem mais o partido no poder a quem ninguém tem nada a apontar senão o A que está em 13.º pela Madeira ou o B que está em 38.º por Lisboa.
Pasmo-me com a oposição interna que MFL tem encontrado após a elaboração das listas. Tudo começou com a ausência de Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas das listas, dois elementos que nunca acrescentaram nada de novo (e de bom) ao partido e cujo mérito é bastante questionável.
Alguns notáveis do PS chegaram a acusar a líder do PSD de tomar "atitudes estalinistas", outros revoltaram-se face à ausência de elementos que contra ela concorreram. Como a "cena" não pegou, vamos pegar nos próximos.
Eis que surgem alguns notáveis social-democratas, com Marcelo Rebelo de Sousa à cabeça, que se revoltaram com a presença de António Preto e Helena Lopes da Costa, ambos arguidos, nas listas do PSD. O Professor da Faculdade de Direito de Lisboa que censura veementemente a líder do partido esquece-se que até há bem pouco tempo apoiou e teceu rasgados elogios a MFL. Saliente-se que o principal motivo dado por MRS para não avançar para a liderança do partido foi a entrada em cena daquela que o Professor viria a apoiar mais tarde. Recordo ainda que quando MFL avançou para a liderança do PSD, com o apoio de MRS, já António Preto e Helena Lopes da Costa tinham sido constituídos arguidos nos respectivos processos.
António Preto manteve o seu cargo de deputado mesmo após ter sido constituído arguido e nunca me lembro de MRS, nem qualquer outro militante social-democrata, ter colocado em causa a sua ideoneidade para o exercício do cargo. Não me lembro ainda de ouvir MRS, nem nenhum outro militante do PSD, terem questionado MFL, em tempo de eleições no partido, sobre qual seria o comportamento a ter para com "candidatos a candidatos que sejam arguidos".
Ninguém quis saber, todos a apoiaram, e agora que a líder e os órgãos decisores do partido têm toda a legitimidade para decidir é que se rebelam com a decisão da líder. Cada um tem aquilo que merece e quer os apoiantes de MFL quer os seus opositores merecem estas listas para as Legislativas, mais não seja para servirem de exemplo aos eleitores que insistem em votar sem prestar a mínima atenção ao programa dos candidatos e sem sequer perderem um segundo das suas vidas a questionarem se as ideias que estes propõem são as melhores para o país ou aquelas com que mais se identificam.
Agora fazem-se de arrependidos e opõe-se a uma realidade que até há poucos dias subscreviam, tudo porque a situação assumiu dimensões que certamente não estariam à espera e pretendem dar uma de pseudo-elitistas que vivem à margem de todos os comportamentos que são censurados pela comunicação social e, futuramente, pelo eleitorado, eternamente escravo das lavagens cerebrais feitas pelos media.
De facto, para um partido da oposição ao qual muitos parecem já ter traçado o destino de grande derrotado das próximas eleições, os social-democratas parecem mais o partido no poder a quem ninguém tem nada a apontar senão o A que está em 13.º pela Madeira ou o B que está em 38.º por Lisboa.
Pasmo-me com a oposição interna que MFL tem encontrado após a elaboração das listas. Tudo começou com a ausência de Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas das listas, dois elementos que nunca acrescentaram nada de novo (e de bom) ao partido e cujo mérito é bastante questionável.
Alguns notáveis do PS chegaram a acusar a líder do PSD de tomar "atitudes estalinistas", outros revoltaram-se face à ausência de elementos que contra ela concorreram. Como a "cena" não pegou, vamos pegar nos próximos.
Eis que surgem alguns notáveis social-democratas, com Marcelo Rebelo de Sousa à cabeça, que se revoltaram com a presença de António Preto e Helena Lopes da Costa, ambos arguidos, nas listas do PSD. O Professor da Faculdade de Direito de Lisboa que censura veementemente a líder do partido esquece-se que até há bem pouco tempo apoiou e teceu rasgados elogios a MFL. Saliente-se que o principal motivo dado por MRS para não avançar para a liderança do partido foi a entrada em cena daquela que o Professor viria a apoiar mais tarde. Recordo ainda que quando MFL avançou para a liderança do PSD, com o apoio de MRS, já António Preto e Helena Lopes da Costa tinham sido constituídos arguidos nos respectivos processos.
António Preto manteve o seu cargo de deputado mesmo após ter sido constituído arguido e nunca me lembro de MRS, nem qualquer outro militante social-democrata, ter colocado em causa a sua ideoneidade para o exercício do cargo. Não me lembro ainda de ouvir MRS, nem nenhum outro militante do PSD, terem questionado MFL, em tempo de eleições no partido, sobre qual seria o comportamento a ter para com "candidatos a candidatos que sejam arguidos".
Ninguém quis saber, todos a apoiaram, e agora que a líder e os órgãos decisores do partido têm toda a legitimidade para decidir é que se rebelam com a decisão da líder. Cada um tem aquilo que merece e quer os apoiantes de MFL quer os seus opositores merecem estas listas para as Legislativas, mais não seja para servirem de exemplo aos eleitores que insistem em votar sem prestar a mínima atenção ao programa dos candidatos e sem sequer perderem um segundo das suas vidas a questionarem se as ideias que estes propõem são as melhores para o país ou aquelas com que mais se identificam.
Agora fazem-se de arrependidos e opõe-se a uma realidade que até há poucos dias subscreviam, tudo porque a situação assumiu dimensões que certamente não estariam à espera e pretendem dar uma de pseudo-elitistas que vivem à margem de todos os comportamentos que são censurados pela comunicação social e, futuramente, pelo eleitorado, eternamente escravo das lavagens cerebrais feitas pelos media.
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