Ontem cruzei-me com um artigo do jornal i, da autoria das jornalistas Sandra Pereira e Rosa Ramos, cujo título é "Com esses cartazes, Ferreira Leite não chega lá". Mais um artigo deste ATG completamente desinteressante sobre uma notícia que não interessa a ninguém. Calma! Leiam até ao fim e prometo que este artigo pode fazer rir pelos factos deprimentes que vai revelar!
Em vésperas de campanha eleitoral e depois de quatro anos de "caça ao Governo", a comunicação social abriu a "caça à oposição" e Manuela Ferreira Leite é o troféu mais desejado por todos. Vale tudo para tentar abater tudo o que mexa em época que antecede as eleições. Pensando melhor, nem tudo o que mexe constitui um alvo a abater, pelo menos considerando que o BE continua a ser levado ao colo pela comunicação social e são os "meninos queridos" de quem veícula informação em Portugal.
Uns pegam na composição das listas, outros nos candidatos arguidos, outros no corte de cabelo de Ferreira Leite. A peça do i, toda ela, critica o outdoor do PSD no qual surge a fotografia da candidata juntamente com a solicitação para que os cidadãos contactem a linha da Política de Verdade para apresentar as suas ideias.
Este artigo foi publicado com base na opinião de um tal de Jordi Joan Baños que é correspondente do reputado (?) jornal espanhol La Vanguardia... na Índia! Temos todos os ingredientes para tornar esta notícia credível: um indivíduo espanhol, completamente desconhecido de toda a gente (possivelmente até mesmo dos espanhóis), que se encontra em Nova Deli, fala da situação política portuguesa. Poderíamos estar perante um caso de direito dos conflitos se tivessemos que escolher a lei aplicável, mas não é o caso, felizmente.
Continua desinteressante? Continuem a ler e já me dão razão.
Ora, o melhor de tudo isto vem a seguir. As jornalistas que montaram a peça tiveram como intuito agitar a imagem de MFL e, quiçá, descredibilizar um pouco a sua campanha. Esqueceram-se que o artigo de Jordi Baños foi escrito em 16 de Maio de 2009 e o correspondente do La Vanguardia referia-se às eleições europeias e não às Legislativas como o i quer fazer crer ao publicar esta peça em 5 de Agosto, dois meses depois do referido acto eleitoral. Mais engraçado ainda é o facto de o rapaz assegurar que estes cartazes não a levam lá, quando no fundo levaram e com uma vantagem superior a 5% relativamente ao segundo partido mais votado! Há quem diga que duas cabeças funcionam melhor que uma, mas será que as duas jornalistas responsáveis pela peça já chegaram à conclusão que um espanhol em Nova Deli não é a melhor pessoa para fazer prognósticos sobre a situação política portuguesa?
Afinal, vale tudo para aparecer e fazer cair um candidato? Os jornais não são blogues. Num blogue qualquer um pode escrever o que quer e dar-lhe o sentido que quiser. Pode até mentir e ninguém se sentirá ofendido. Um jornal tem o dever de apresentar factos com rigor, ser imparcial e veícular a verdade. Se eu não puder confiar na imprensa, vou confiar em quem? Se chegamos a um ponto em que um jornal é menos credível que um blogue, então esse meio não reúne as condições mínimas para operar no mercado. De mentiras e faltas de profissionalismo estamos nós, cidadãos comuns, fartos!
Em vésperas de campanha eleitoral e depois de quatro anos de "caça ao Governo", a comunicação social abriu a "caça à oposição" e Manuela Ferreira Leite é o troféu mais desejado por todos. Vale tudo para tentar abater tudo o que mexa em época que antecede as eleições. Pensando melhor, nem tudo o que mexe constitui um alvo a abater, pelo menos considerando que o BE continua a ser levado ao colo pela comunicação social e são os "meninos queridos" de quem veícula informação em Portugal.
Uns pegam na composição das listas, outros nos candidatos arguidos, outros no corte de cabelo de Ferreira Leite. A peça do i, toda ela, critica o outdoor do PSD no qual surge a fotografia da candidata juntamente com a solicitação para que os cidadãos contactem a linha da Política de Verdade para apresentar as suas ideias.
Este artigo foi publicado com base na opinião de um tal de Jordi Joan Baños que é correspondente do reputado (?) jornal espanhol La Vanguardia... na Índia! Temos todos os ingredientes para tornar esta notícia credível: um indivíduo espanhol, completamente desconhecido de toda a gente (possivelmente até mesmo dos espanhóis), que se encontra em Nova Deli, fala da situação política portuguesa. Poderíamos estar perante um caso de direito dos conflitos se tivessemos que escolher a lei aplicável, mas não é o caso, felizmente.
Continua desinteressante? Continuem a ler e já me dão razão.
Ora, o melhor de tudo isto vem a seguir. As jornalistas que montaram a peça tiveram como intuito agitar a imagem de MFL e, quiçá, descredibilizar um pouco a sua campanha. Esqueceram-se que o artigo de Jordi Baños foi escrito em 16 de Maio de 2009 e o correspondente do La Vanguardia referia-se às eleições europeias e não às Legislativas como o i quer fazer crer ao publicar esta peça em 5 de Agosto, dois meses depois do referido acto eleitoral. Mais engraçado ainda é o facto de o rapaz assegurar que estes cartazes não a levam lá, quando no fundo levaram e com uma vantagem superior a 5% relativamente ao segundo partido mais votado! Há quem diga que duas cabeças funcionam melhor que uma, mas será que as duas jornalistas responsáveis pela peça já chegaram à conclusão que um espanhol em Nova Deli não é a melhor pessoa para fazer prognósticos sobre a situação política portuguesa?
Afinal, vale tudo para aparecer e fazer cair um candidato? Os jornais não são blogues. Num blogue qualquer um pode escrever o que quer e dar-lhe o sentido que quiser. Pode até mentir e ninguém se sentirá ofendido. Um jornal tem o dever de apresentar factos com rigor, ser imparcial e veícular a verdade. Se eu não puder confiar na imprensa, vou confiar em quem? Se chegamos a um ponto em que um jornal é menos credível que um blogue, então esse meio não reúne as condições mínimas para operar no mercado. De mentiras e faltas de profissionalismo estamos nós, cidadãos comuns, fartos!
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