sexta-feira, maio 01, 2009

Playboy portuguesa - II


A segunda edição da Playboy deixou-me dividido. Passo a explicar os motivos da minha divisão e incerteza quanto ao futuro da Playboy. Não está em causa o poderio físico de Cláudia Jacques, que aos 44 anos faz inveja a qualquer uma com metade da sua idade. Por melhores que sejam os argumentos da produtora de eventos portuense, a Playboy não se deve deixar vencer pelo "Gang do silicone" que por aí anda a atacar as revistas de segunda linha como a FHM ou a Maxmen, onde Cláudia Jacques já surgiu. As mulheres que são capas desta revista querem-se naturais, como vieram ao mundo e não com "modificações". Ponham os olhos nas edições da Playboy americana desde o seu início até ao início da era do Botox e do silicone.
No entanto, não posso deixar de destacar que as fotos primam pela diferença, destacando-se das concorrentes que vulgarizam o nú feminino, fazendo com que cada mulher que aparece nas revistas do sector seja apenas mais uma com ar oferecido e que se vendeu por meia dúzia de euros. As fotos de Cláudia Jacques na Playboy dão-lhe um ar verdadeiramente natural e demarca-se da banalidade que por aí se vê.
Apesar de ainda ser cedo, o raciocínio deste último parágrafo faz-me ter confiança num futuro em que as pessoas passem a olhar para a Playboy com outros olhos, abrindo assim a possibilidade de chegar à capa da revista alguns nomes completamente inacessíveis. Aos poucos chegamos lá, mas para isso é preciso afastar a imagem de FHM 2.0.

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