Não deixa de ser curioso que com a violência no bairro da Bela Vista, em Setúbal, subitamente o país tenha despertado para o aproveitamento que grupos extremistas possam fazer com estes acontecimentos.
Face ao actual quadro, se eu fosse governante preocupar-me-ia com dois tipos de extremistas: grupos de extrema-esquerda e grupos de extrema-direita. Os primeiros na medida em que, não obstante as forças de segurança estarem impedidas de recorrer ao uso da sua autoridade através da força quando todos os outros meios se revelam ineficazes, poderão promover acções que tenham como fim incitar ainda mais ao ódio de habitantes de bairros sociais como os da Bela Vista que tendem a queixar-se da ausência de políticas de integração e de protecção do Estado.
Sobre os segundos, o Bar Velho já havia alertado em Outubro de 2007 (!!) para os perigos decorrentes do crescente clima de tensão e de insegurança que se vive no interior destes bairros sociais e áreas periféricas. Mas como estamos em Portugal é preciso esperar pela confirmação dos cenários mais drásticos para se fazer a protecção do que é possível salvar, em vez de se agir preventivamente.
É fundamental a atribuição de mais poder e autoridade para as forças de segurança, o reforço policial de áreas tendencialmente problemáticas, a reforma das leis penais e das políticas de imigração e integração social sob pena de ocorrerem em Portugal cenas semelhantes àquelas que já se registaram na França e na Grécia.
Face ao actual quadro, se eu fosse governante preocupar-me-ia com dois tipos de extremistas: grupos de extrema-esquerda e grupos de extrema-direita. Os primeiros na medida em que, não obstante as forças de segurança estarem impedidas de recorrer ao uso da sua autoridade através da força quando todos os outros meios se revelam ineficazes, poderão promover acções que tenham como fim incitar ainda mais ao ódio de habitantes de bairros sociais como os da Bela Vista que tendem a queixar-se da ausência de políticas de integração e de protecção do Estado.
Sobre os segundos, o Bar Velho já havia alertado em Outubro de 2007 (!!) para os perigos decorrentes do crescente clima de tensão e de insegurança que se vive no interior destes bairros sociais e áreas periféricas. Mas como estamos em Portugal é preciso esperar pela confirmação dos cenários mais drásticos para se fazer a protecção do que é possível salvar, em vez de se agir preventivamente.
É fundamental a atribuição de mais poder e autoridade para as forças de segurança, o reforço policial de áreas tendencialmente problemáticas, a reforma das leis penais e das políticas de imigração e integração social sob pena de ocorrerem em Portugal cenas semelhantes àquelas que já se registaram na França e na Grécia.
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