"A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do centro contendo declarações de Correia de Campos "em termos jocosos".
O despacho de exoneração da licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso foi publicado quinta-feira em Diário da República, cuja cópia foi fornecida à agência Lusa por deputados socialistas que se manifestaram "incomodados com a situação".
No despacho do Diário da República pode ler-se o seguinte:
"Pelo despacho (...) do Ministro da Saúde, de 05 de Janeiro, foi exonerada do cargo de directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho a licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso, com efeitos à data do despacho, por não ter tomado medidas relativas à afixação, nas instalações daquele Centro de Saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Sade em termos jocosos, procurando atingi-lo", refere-se.
Perante este caso, considera-se demonstrado a situação de Maria Celeste Cardoso "não reunir as condições para garantir a observação das orientações superiormente fixadas para a prossecução e implementação das políticas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde".
O despacho está datado de 01 de Junho."
O despacho de exoneração da licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso foi publicado quinta-feira em Diário da República, cuja cópia foi fornecida à agência Lusa por deputados socialistas que se manifestaram "incomodados com a situação".
No despacho do Diário da República pode ler-se o seguinte:
"Pelo despacho (...) do Ministro da Saúde, de 05 de Janeiro, foi exonerada do cargo de directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho a licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso, com efeitos à data do despacho, por não ter tomado medidas relativas à afixação, nas instalações daquele Centro de Saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Sade em termos jocosos, procurando atingi-lo", refere-se.
Perante este caso, considera-se demonstrado a situação de Maria Celeste Cardoso "não reunir as condições para garantir a observação das orientações superiormente fixadas para a prossecução e implementação das políticas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde".
O despacho está datado de 01 de Junho."
11 comentários:
Eu até tenho medo de comentar... Ainda aparece o Sá a dizer que vai enviar um email ao Sócrates devido ao meu comentário e sou processado :p
Hoje em dia exprimir a opinião começa a ser um problema.
Uma vergonha! Só tenho a dizer isto: uma autêntica vergonha! Preparem-se, porque a limpeza vai continuar por todo o Portugal. Quem não está com eles, está contra eles. Felizmente que quem está contra eles, não está contra Portugal. Ainda assim, mesmo alguns que estão contra o PS e a sua ditadura de trazer por casa, se se apanhassem no lugar deles faziam o mesmo.
"Ainda assim, mesmo alguns que estão contra o PS e a sua ditadura de trazer por casa, se se apanhassem no lugar deles faziam o mesmo."
Nem imagina o quanto concordo consigo.
Nem imagina ele tb o quanto concordo com ele, principalmente quando nos ameaça aqui de fazer censura aos nossos comentários...
LOL está tudo muito nervoso.
Eu ainda agora tinha lido a notícia noutro lado (PortugalDiario) e fiquei com a claríssima sensação que estava tudo era à espera de um pretexto para a correr dali. Agora quais as razões para isso, desconheço.
Em qualquer caso uma coisa é certa. Em qualquer emprego no sector privado esta é a consequência. Não vejo razão nenhuma para que não seja assim no público. É exactamente a mesma coisa.
nao sabemos o k defende e pensa pedro sa em geral, mas ao menos ficamos a saber que para ele perseguiçao politica é perfeitamente aceitavel.
A partir do momento que considero que TODOS os lugares de direcção na Administração Pública devem ser de nomeação, por uma questão de eficácia, e tendo em conta razões de transparência e de combate à hipocrisia, a questão fica precludida.
Mas farto-me de rir de ver as virgens ofendidas muito chocadas, mas depois para situações semelhantes no privado já acham tudo muito bem, e que os despedimentos até deviam ser livres etc.
Ficamos a saber também que Pedro Sá é a favor do clientelismo político, do "job for the boys" e da cultura do tacho.
Bolas, eu quase que me escusa a comentar as afirmações aqui do amigo Pedro Sá uma vez que a elequência das afirmações trascende sem dúvida qualquer coisa que eu podesse dizer, mas não posso resistir a dizer qualquer coisita.
Assim sendo, aprecio a rectidão do pensamento, especialmente quando se diz que todos os cargos de direcção na Administração Pública devem ser de nomeação.
Resta-me a tristeza de saber que este Sr. Dr. frequentou a mesma faculdade que eu, e que não foi possivel aprender que o critério da nomeação deixa muito a dever ao do mérito!
Mas afinal, quem é que liga ao mérito nos nossos dias, quando afinal é possivel fazer cadeiras em instituições de ensino, por fax!
Um grande bem haja.
Pelo que acabei de ler, tenho de concordar com a primeira afirmação do Pedro Sá.
Foi o pretexto para correrem com ela. Só que depois daquela bronca na DREN foi um mau pretexto LOL
A pergunta que eu faço agora é se a directora devia lealdade ao país enquanto funcionária publica ou ao governo e partido que lá está. A mim parece-me que a lealdade que ela deve, tal como proferido pelo ministro, é com os portugueses e não com o ministro ou partidos. Logo a acusação feita pelo ministro de falta de lealdade não me parece que entre aqui.
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