quinta-feira, agosto 28, 2008

Boicotar a segurança - I

"BE mostra “surpresa” com promulgação de “chip” electrónico para automóveis"

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"Pensamos que há aspectos relativamente à constitucionalidade que teria sido prudente e avisado verificar", afirmou Bruno Dias, salientando que o PCP mantém as dúvidas relativamente à violação da privacidade dos cidadãos que a instalação deste 'chip' nos automóveis pode configurar."

Fonte: Público 1 e Público 2

Será que os deputados do BE e do PCP acreditam mesmo que as forças de segurança vão andar horas a ver onde é que carros de civis andam e as voltas que dão pelos supermercados, hotéis, etc? As forças de segurança não terão mais nada para fazer do que brincarem ao Big Brother? Afinal temos agentes de forças de segurança que agem de boa fé e no exercício das suas funções, ou afinal estamos todos errados e contratámos gente duvidosa? Se não confiamos nos agentes das forças de segurança que temos, então o melhor é dispensá-los e não criar leis para evitar que revelem o que de pior têm!
Em vez de boicotarem medidas que contribuem para a segurança dos cidadãos, parem, pensem, sejam humildes e reconheçam a utilidade dessas mesmas medidas, em vez de fazerem oposição só por fazer, perdendo tempo com questões da protecção de dados quando o que está em causa é única e exclusivamente a segurança!

Concordo com o diploma que regula os chips nos automóveis e o mesmo só peca por tardio. É uma forma
de poder detectar, entre outros, automóveis obtidos, com recurso ao carjacking, que se poderá revelar bastante útil e eficaz.

2 comentários:

Pedro Sá disse...

Não li o diploma, mas é um facto que estes assuntos são melindrosos e facilmente redundam em inconstitucionalidades. Há que ter bastante cuidado.

BadMads disse...

Discordo completamente dessa justificação do carjacking, para implementar uma situação de controlo total sobre as pessoas e veículos, isto é quase como que por um chip na cabeça de cada um e assim saberem onde todos andam e o que estão a fazer, espero que o PR bloqueie esta lei que visa a inconstitucionalidade e prejudica a privacidade de cada pessoa.