"No ano passado, a norte-americana Stefanie Lenz filmou o seu filho de 13 meses a dançar ao som de Prince e colocou o vídeo no YouTube. Alguns meses depois a Universal entregava um pedido para a remoção do vídeo, com o argumento de que o som de Prince violava os seus direitos. Mas Stefanie Lenz protestou e seis meses depois conseguiu que o seu vídeo fosse recolocado no site de partilha. O argumento utilizado foi o uso razoável, ou fair use no termo original. Um juiz da Califórnia deu agora razão a Stefanie Lenz e deliberou que as empresas devem avaliar o uso razoável das suas obras antes de fazerem um pedido de remoção."
Fonte: Público
Em vez de discutirem se se pode passar a música do Prince, ou a de qualquer outro, discutam o nexo causal existente entre pais que expõem os filhos menores indefesos na internet e a pedofilia. É que no fim de tudo, continuo a achar que, indirectamente, a Universal fez um favor à criança, exibida na internet pelos seus pais babados. Compreendo que os papás do século XXI gostem de expor os seus rebentos, alguns chegando até a ridicularizá-los, mas os mesmos têm que ser mais responsáveis e perceber que ao criarem perfis de hi5, orkut, myspace, entre outros, estão a colocar os seus filhos à mercê de redes de pedofilia e de tráfico de seres humanos. As pessoas têm que se resguardar e proteger aquilo que não só é seu como é indefeso: os filhos. Já repararam quão fútil, e baixo, é os pais preferirem o protagonismo inerente ao aumento do número de visitas ao seu site em vez da segurança e privacidade da criança? A desgraça está ao virar da esquina à nossa espera. Na maior parte dos casos só caímos se quisermos.
Fonte: Público
Em vez de discutirem se se pode passar a música do Prince, ou a de qualquer outro, discutam o nexo causal existente entre pais que expõem os filhos menores indefesos na internet e a pedofilia. É que no fim de tudo, continuo a achar que, indirectamente, a Universal fez um favor à criança, exibida na internet pelos seus pais babados. Compreendo que os papás do século XXI gostem de expor os seus rebentos, alguns chegando até a ridicularizá-los, mas os mesmos têm que ser mais responsáveis e perceber que ao criarem perfis de hi5, orkut, myspace, entre outros, estão a colocar os seus filhos à mercê de redes de pedofilia e de tráfico de seres humanos. As pessoas têm que se resguardar e proteger aquilo que não só é seu como é indefeso: os filhos. Já repararam quão fútil, e baixo, é os pais preferirem o protagonismo inerente ao aumento do número de visitas ao seu site em vez da segurança e privacidade da criança? A desgraça está ao virar da esquina à nossa espera. Na maior parte dos casos só caímos se quisermos.
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