"O Vitória de Guimarães foi hoje derrotado pelo Basileia (2-1) e falhou a qualificação para a Liga dos Campeões. O jogo fica ainda marcado por um golo mal anulado aos vimaranenses."
Fonte: A Bola
O futebol é um desporto bacoco. Há mais de 60 anos que se joga e é apitado da mesma forma, sem mudança das regras. A única coisa que muda é o mercado de transferências e o capital que movimenta. O futebol é um desporto digno da Idade Média, com regras criadas e inalteradas por gente digna de viver nessa época.
É injustificável o recurso à tecnologia. Os erros são inaceitáveis e prejudicam cada vez mais equipas que se limitam a querer jogar futebol. Praticamente todos os desportos fazem uso da maravilha que é o desenvolvimento tecnológico. Nenhum deles perde a naturalidade e a natureza, mas é habitual recorrerem à tecnologia para corrigir erros humanos, alguns dos quais podem condicionar não só o orçamento para uma época, como o futuro profissional de muitos jogadores.
O futebol já tem vindo a desiludir-me há muito tempo e não é por uma questão clubística, é mesmo porque quem gere o futebol é um grupo de tacanhos que se recusam reconhecer a importância da tecnologia para tornar o jogo em si mais justo. Como é que esta gente consegue dormir sabendo que hoje uma equipa que foi escandalosamente roubada perdeu, pelo menos, 6 milhões de euros, mais o nível de motivação até ao final da época? Quem fala no Guimarães, fala no golo que o Braga marcou a uma equipa de solteiros e casados da Bósnia e que foi outro roubo escandaloso. Quem fala nestes dois jogos, fala em... bem, são tantos, tantos, que não se justifica o recurso a tecnologia. Sinceramente, não seria o futebol um jogo mais bonito se conseguissemos diminuir a estupidez e limitação humana, como acontece praticamente em todos os jogos? Não seria o futebol um desporto mais bonito se realmente as equipas ganhassem porque jogam futebol, ou concretizaram mais vezes do que o adversário, em vez de ganhar a equipa que se aproveita do erro e/ou do roubo de um ser humano cuja vida continuará da mesma forma que era antes do jogo?
Estes erros e/ou roubos são a gota de água para mim. Como disse, o futebol tem vindo a desiludir-me desde há algum tempo. Aos poucos foi morrendo a paixão. Acabou e não resta sequer amor. Não consigo amar ou apaixonar-me por algo que é podre e falso. Assim é o futebol. Apaixonei-me em criança, amei-o em adolescente e parte da idade adulta, e agora acabou. Morreu. Vou abandonar o acompanhamento do futebol e dedicar-me a outras modalidades em que haja um mínimo de igualdade e justiça. Modalidades em que realmente ganhe o melhor e não o que tiver mais sorte com a limitação humana. No entanto não conseguirei deixar de me sensibilizar com lances de génio, fases de emoção e momentos de verdadeira arte. Deixarei de ver futebol como quem via a paixão, mas certamente que não vou querer perder aqueles resumos de jogos com bons golos e bons lances. O futebol morreu e eu cansei-me de desperdiçar vida indignando-me com coisas que não vão mudar nos próximos 100 anos, como é o caso deste desporto cujas regras são as mesmas de há 60 anos atrás, quando ainda mal se sabia o que era uma televisão.
Fonte: A Bola
O futebol é um desporto bacoco. Há mais de 60 anos que se joga e é apitado da mesma forma, sem mudança das regras. A única coisa que muda é o mercado de transferências e o capital que movimenta. O futebol é um desporto digno da Idade Média, com regras criadas e inalteradas por gente digna de viver nessa época.
É injustificável o recurso à tecnologia. Os erros são inaceitáveis e prejudicam cada vez mais equipas que se limitam a querer jogar futebol. Praticamente todos os desportos fazem uso da maravilha que é o desenvolvimento tecnológico. Nenhum deles perde a naturalidade e a natureza, mas é habitual recorrerem à tecnologia para corrigir erros humanos, alguns dos quais podem condicionar não só o orçamento para uma época, como o futuro profissional de muitos jogadores.
O futebol já tem vindo a desiludir-me há muito tempo e não é por uma questão clubística, é mesmo porque quem gere o futebol é um grupo de tacanhos que se recusam reconhecer a importância da tecnologia para tornar o jogo em si mais justo. Como é que esta gente consegue dormir sabendo que hoje uma equipa que foi escandalosamente roubada perdeu, pelo menos, 6 milhões de euros, mais o nível de motivação até ao final da época? Quem fala no Guimarães, fala no golo que o Braga marcou a uma equipa de solteiros e casados da Bósnia e que foi outro roubo escandaloso. Quem fala nestes dois jogos, fala em... bem, são tantos, tantos, que não se justifica o recurso a tecnologia. Sinceramente, não seria o futebol um jogo mais bonito se conseguissemos diminuir a estupidez e limitação humana, como acontece praticamente em todos os jogos? Não seria o futebol um desporto mais bonito se realmente as equipas ganhassem porque jogam futebol, ou concretizaram mais vezes do que o adversário, em vez de ganhar a equipa que se aproveita do erro e/ou do roubo de um ser humano cuja vida continuará da mesma forma que era antes do jogo?
Estes erros e/ou roubos são a gota de água para mim. Como disse, o futebol tem vindo a desiludir-me desde há algum tempo. Aos poucos foi morrendo a paixão. Acabou e não resta sequer amor. Não consigo amar ou apaixonar-me por algo que é podre e falso. Assim é o futebol. Apaixonei-me em criança, amei-o em adolescente e parte da idade adulta, e agora acabou. Morreu. Vou abandonar o acompanhamento do futebol e dedicar-me a outras modalidades em que haja um mínimo de igualdade e justiça. Modalidades em que realmente ganhe o melhor e não o que tiver mais sorte com a limitação humana. No entanto não conseguirei deixar de me sensibilizar com lances de génio, fases de emoção e momentos de verdadeira arte. Deixarei de ver futebol como quem via a paixão, mas certamente que não vou querer perder aqueles resumos de jogos com bons golos e bons lances. O futebol morreu e eu cansei-me de desperdiçar vida indignando-me com coisas que não vão mudar nos próximos 100 anos, como é o caso deste desporto cujas regras são as mesmas de há 60 anos atrás, quando ainda mal se sabia o que era uma televisão.
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