terça-feira, agosto 19, 2008

Jogos Olímpicos 2008 - XV: Até tu, Naide?!

"Infelizmente não tenho tido sorte com as competições ao ar livre"

Fonte: Público

Que não se atinjam os objectivos, aceito, porque azares acontecem, mesmo aos melhores. Mas aquilo que não posso aceitar é que uma candidata à medalha de ouro acabe em 32.º lugar, com um salto infeliz como aquele que todos vimos (repararam nas hesitações e no medo em saltar?), e dizer que não tem sorte com as competições ao ar livre, quando foi vice-campeã da Europa e quarta classificada nos mundiais, em competições ao ar livre! Que tristeza! Até tu, Naide?!

3 comentários:

Pedro Sá disse...

Logo a NAIDE ;((( BUÁAAA !

Raio disse...

E não terá sido este resultado uma das consequências das palavras do presidente do COP? ...
Uma coisa é eu ou tu comentarmos a menor prestação dos portugueses, outra coisa é o comentário ser proferido por Vicente Moura.

Seria bem normal que as suas palavras ao pedir brio tivessem este tipo de resultado, pois enerva os que têm brio e faz com que os que não têm brio se fiquem a "marimbar"


Saudações Bloguisticas
Raio do blogue Trovoada Seca em http://trovoadaseca.blogs.sapo.pt

Bernardo Rosmaninho disse...

Só com 3 saltos de qualificação, numa pista onde nunca tinham treinado sequer e que, como já vimos pelos resultados no atletismo, não é apenas rápida, é muito rápida, não desculpa, mas pode acontecer a todos. E não a faz passar de "bestial" para "besta". São coisas que acontecem a todos e das quais se podem dar, exemplos e exemplos, nestes jogos olimpicos.

(re)Vejam a prova de triatlo masculina, e vejam o que sucedeu ao líder do ranking mundial, campeão do mundo, campeão da europa e recordista de vitórias nas provas da taça do mundo, um espanhol. Eu leio os jornais espanhois e os sites/blogues de desporto espanhol mais visitados e não vi nenhum post a criticar o homem e ele teve declarações tão estranhas como as que qualquer atleta (como a Naide), a quem as contas saiem totalmente furadas, tem.

Se calhar somos nós, que somos um povo diferente dos demais habitantes da europa e do mundo, e que estamos habituados a exigir palavras e justificações de quem trabalha com pouco e obtem muito (quer lhe corra bem ou mal a prova/evento/campeonato) mas que exigimos poucas justificações e provas de quem tem tudo na mão (vulgo, o Estado) e nos governa (e aos nossos impostos).