Depois de tantos adiamentos e tantos anos de atrasos, vai inaugurar amanhã a Estação do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia. Até aqui, tudo bem! "Já não era sem tempo", pensam muitos. Pessoalmente, sempre fui contra a construção destas duas estações, pelos problemas que já deram, pelo desperdício de dinheiro que já significaram, e pela fragilidade e sensibilidade da área. É um risco, mas hoje em dia, às construtoras interessa receber dinheiro e fazer a obra. Se algum dia a coisa correr mal, a responsabilidade é do Estado e não delas.
No entanto, apesar de tudo o que já foi referido em cima, as estações que deviam inaugurar no dia 22 de Dezembro, vão inaugurar três dias antes, dia 19 de Dezembro. Que felicidade! Até se vai antecipar a inauguração! Tudo isto serve meramente para deixar a ideia de competência junto do eleitorado: "vêem? Prometemos que só teríamos tudo pronto no dia 22 mas, afinal, fomos tão eficientes que até inauguramos alguns dias antes". A classe política sabe que estas pequenas coisas influenciam o povo e aproveitam-se disso, deixem-me dizer, de forma legítima. A culpa não é da classe política, mas sim do povo que se ilude com pouco e de repente três dias passam a valer mais do que os quase dez anos de atrasos.
Tudo poderia estar a correr bem, não fosse surgir agora o Presidente da Associação Nacional de Bombeiros a dizer que não foram feitos testes de segurança nas estações. "É falso!", consigo eu ouvir a Juventude Socialista, o departamento jurídico das construtoras, entre tantos outros, a gritar. Pois claro que é falso e pois claro que passámos pela fase de testes ao pormenor. Aliás, fizemos testes tão rigorosos que até vamos ter uma inauguração três dias antes, tal o brilhantismo com que as estações passaram nos testes de segurança rigorosamente realizados. Mas... testes de segurança para quê? Estamos em Portugal. Só quando a desgraça acontece é que se pensa na remedia... ops, prevenção. Quando acontecer uma desgraça, todos a vão lamentar e colocar aquele ar de quem realmente se preocupa com a situação e a lamenta. Depois, além de se resolver as questões de segurança em cima do joelho, vai-se tentar responsabilizar alguém. Ao fim de dez ou quinze anos nos tribunais (dos quais oito servem para assistirmos ao passar da batata quente entre a construtora e o Estado, pois ninguém quererá assumir a responsabilidade), lá se consegue uma indemnização e se compensa (?) minimamente as vítimas. Depois? Depois inauguram-se mais estações antes de tempo. É preciso inaugurar... o resto é conversa e passado é passado.
No entanto, apesar de tudo o que já foi referido em cima, as estações que deviam inaugurar no dia 22 de Dezembro, vão inaugurar três dias antes, dia 19 de Dezembro. Que felicidade! Até se vai antecipar a inauguração! Tudo isto serve meramente para deixar a ideia de competência junto do eleitorado: "vêem? Prometemos que só teríamos tudo pronto no dia 22 mas, afinal, fomos tão eficientes que até inauguramos alguns dias antes". A classe política sabe que estas pequenas coisas influenciam o povo e aproveitam-se disso, deixem-me dizer, de forma legítima. A culpa não é da classe política, mas sim do povo que se ilude com pouco e de repente três dias passam a valer mais do que os quase dez anos de atrasos.
Tudo poderia estar a correr bem, não fosse surgir agora o Presidente da Associação Nacional de Bombeiros a dizer que não foram feitos testes de segurança nas estações. "É falso!", consigo eu ouvir a Juventude Socialista, o departamento jurídico das construtoras, entre tantos outros, a gritar. Pois claro que é falso e pois claro que passámos pela fase de testes ao pormenor. Aliás, fizemos testes tão rigorosos que até vamos ter uma inauguração três dias antes, tal o brilhantismo com que as estações passaram nos testes de segurança rigorosamente realizados. Mas... testes de segurança para quê? Estamos em Portugal. Só quando a desgraça acontece é que se pensa na remedia... ops, prevenção. Quando acontecer uma desgraça, todos a vão lamentar e colocar aquele ar de quem realmente se preocupa com a situação e a lamenta. Depois, além de se resolver as questões de segurança em cima do joelho, vai-se tentar responsabilizar alguém. Ao fim de dez ou quinze anos nos tribunais (dos quais oito servem para assistirmos ao passar da batata quente entre a construtora e o Estado, pois ninguém quererá assumir a responsabilidade), lá se consegue uma indemnização e se compensa (?) minimamente as vítimas. Depois? Depois inauguram-se mais estações antes de tempo. É preciso inaugurar... o resto é conversa e passado é passado.
1 comentário:
O Presidente da ANBP é do PS lol. Em qualquer caso, pelo que ouvi de outras declarações esta história toda cheira-me a guerras entre bombeiros.
O meu conselho: não te metas nelas. Não as vais perceber e não vale a pena.
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