Muito se fala no facto de Marinho e Pinto pretender que o seu cargo seja remunerado e que lhe corresponda a mesma remuneração do Presidente do STJ. Todos dizem que nunca um Bastonário foi remunerado e que se tal acontecer nas próximas eleições corre-se o risco de ter imensas listas a concorrer ao Conselho Geral graças a um cargo que garante uma excelente retribuição.
Eu lanço um desafio a todos os que são contra o cargo de Bastonário remunerado: querem mais um Rogério Alves, que era um simples advogado e que desde que chegou a Bastonário conseguiu melhorar significativamente a sua condição financeira e o estatuto na sociedade: ele é programas de televisão, ele é Sporting, ele é jornais, ele é Maddie! Ser Bastonário trouxe-lhe um enriquecimento e um aumento do estatuto que não tinha antes de o ser. Pergunto: de repente Rogério Alves passou a ser o melhor advogado em Portugal? O cargo de Bastonário é prestigiante, mas alguém que era relativamente desconhecido subitamente passa a ser o centro das atenções e fonte de sabedoria. Isto só prova que o lugar de Bastonário arrasta outros interesses que não só o de defender a classe. Quem se candidata a Bastonário, fá-lo também pelos interesses subjacentes. Aparecer "um tal" de Rogério Alves, que nunca ninguém tinha ouvido falar, na televisão e na comunicação social a pronunciar-se sobre tudo, só demonstra que existe algo mais por trás do cargo de Bastonário. A envolvência no caso Maddie foi o cúmulo! O Bastonário tinha o dever de não se aproveitar da sua posição para ficar com o caso. O Bastonário devia ter-se mantido em silêncio e imparcial, até porque prejudicaria toda e qualquer actuação de qualquer outro colega que tivesse intervenção no caso ou que quisesse fazer comentários na televisão. Existe aqui um aproveitamento de Rogério Alves, tal como houve e tem havido de Júdice, pelo facto de ter sido Bastonário. Ser-se Bastonário é visto para alguns como sendo um trampolim para outros voos. Desafio qualquer um a ver a carteira de clientes de Rogério Alves no presente, bem como a respectiva facturação.
Em sentido contrário, Marinho e Pinto pretende ser remunerado por ser Bastonário, dedicando-se exclusivamente ao exercício deste mandato e a alguns pro bonos que possa fazer de vez em quando. Pro bono! Pro bono não é andar com as câmaras e máquinas fotográficas atrás. Pro bono não é aproveitar o facto de ser Bastonário para ser interveniente em casos conhecidos da nossa sociedade. Pro bono é ajudar gratuitamente quem precisa e não tem condições. Se Marinho e Pinto tiver como única retribuição o equivalente a quanto aufere o Presidente do STJ já me dou por muito feliz. É que os rendimentos de Rogério Alves e José Júdice foram e são bastante superiores ao que Marinho e Pinto pretende auferir como Bastonário. E eu prefiro um Bastonário a full-time e que só ganhe isso, do que Bastonários a part-time que se dedicam à comunicação social e à angariação de clientela pelo facto de o serem.
Eu lanço um desafio a todos os que são contra o cargo de Bastonário remunerado: querem mais um Rogério Alves, que era um simples advogado e que desde que chegou a Bastonário conseguiu melhorar significativamente a sua condição financeira e o estatuto na sociedade: ele é programas de televisão, ele é Sporting, ele é jornais, ele é Maddie! Ser Bastonário trouxe-lhe um enriquecimento e um aumento do estatuto que não tinha antes de o ser. Pergunto: de repente Rogério Alves passou a ser o melhor advogado em Portugal? O cargo de Bastonário é prestigiante, mas alguém que era relativamente desconhecido subitamente passa a ser o centro das atenções e fonte de sabedoria. Isto só prova que o lugar de Bastonário arrasta outros interesses que não só o de defender a classe. Quem se candidata a Bastonário, fá-lo também pelos interesses subjacentes. Aparecer "um tal" de Rogério Alves, que nunca ninguém tinha ouvido falar, na televisão e na comunicação social a pronunciar-se sobre tudo, só demonstra que existe algo mais por trás do cargo de Bastonário. A envolvência no caso Maddie foi o cúmulo! O Bastonário tinha o dever de não se aproveitar da sua posição para ficar com o caso. O Bastonário devia ter-se mantido em silêncio e imparcial, até porque prejudicaria toda e qualquer actuação de qualquer outro colega que tivesse intervenção no caso ou que quisesse fazer comentários na televisão. Existe aqui um aproveitamento de Rogério Alves, tal como houve e tem havido de Júdice, pelo facto de ter sido Bastonário. Ser-se Bastonário é visto para alguns como sendo um trampolim para outros voos. Desafio qualquer um a ver a carteira de clientes de Rogério Alves no presente, bem como a respectiva facturação.
Em sentido contrário, Marinho e Pinto pretende ser remunerado por ser Bastonário, dedicando-se exclusivamente ao exercício deste mandato e a alguns pro bonos que possa fazer de vez em quando. Pro bono! Pro bono não é andar com as câmaras e máquinas fotográficas atrás. Pro bono não é aproveitar o facto de ser Bastonário para ser interveniente em casos conhecidos da nossa sociedade. Pro bono é ajudar gratuitamente quem precisa e não tem condições. Se Marinho e Pinto tiver como única retribuição o equivalente a quanto aufere o Presidente do STJ já me dou por muito feliz. É que os rendimentos de Rogério Alves e José Júdice foram e são bastante superiores ao que Marinho e Pinto pretende auferir como Bastonário. E eu prefiro um Bastonário a full-time e que só ganhe isso, do que Bastonários a part-time que se dedicam à comunicação social e à angariação de clientela pelo facto de o serem.
4 comentários:
Bullshit. O Rogério Alves já andava antes disso na TV.
Bullshit não é isso ó Pedro Sá.
Bullshit é passar N tempo a reclamar contra os tachistas e os boys, mas aceitar o tacho como a coisa mais natural do mundo quando o tachista tem a nossa cor.
E logo o Marinho Pinto que aproveitou a campanha para publicitar o lançamento de um livro.
Luís Rocha, disseste tudo :amen:
Infelizmente não disse tudo pinókio, pois esqueci-me disto:
"O Bastonário devia ter-se mantido em silêncio e imparcial, até porque prejudicaria toda e qualquer actuação de qualquer outro colega que tivesse intervenção no caso ou que quisesse fazer comentários na televisão."
O Marinho Pinto,já em campanha, foi comentador do "Caso Maddie"...no "Fátima"(Lopes).
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