... e Sócrates já prometeu que Portugal vai cumprir o acordo, nem que para isso o Estado tenha que comprar direitos de poluição no exterior. Daqui retiram-se desde já duas conclusões: a primeira é que existe mais um ranking no qual estamos mal vistos e números que devíamos ter atingido e não atingimos. Vai passar-se o mesmo que para o controlo do défice, preparando-se Sócrates para fazer mais aumentos de impostos e fechar mais umas quantas instituições de extrema importância como são as maternidades, as urgências e as escolas. Por outro lado, esses mesmos números permitem que se faça uma série de trapaças para que no fim se diga "vêem? Cumprimos a meta". Neste caso, como vale tudo, ainda que Portugal exceda largamente os limites impostos por Quioto e polua o equivalente a meia União Europeia, o problema resolve-se facilmente: compramos direitos de poluição no exterior. Precisamente o que se faz com o ensino, onde se dão diplomas ao povo a custo quase zero, aqui quer-se que os números, os rankings, as estatísticas e as sondagens, digam que estamos dentro dos limites. E para comprar direitos de poluição já sabem quem é que os vai pagar...
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1 comentário:
Queixa-te do protocolo, não da política. Para além disso, acho que culpar seja que Governo for desse incumprimento é ridículo.
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