Pós-Roma (II)

Já falei aqui do trânsito e dos taxistas, vou falar das pessoas e da vida nocturna.

Pessoas - os romanos são acessíveis, simpáticos, pacientes e agitados. Não são de grandes conversas, mas nunca nos negam algumas palavras. As romanas são, de longe, as mulheres mais bonitas da Europa. Refiro as romanas, porque as de outros pontos de Itália já são mais ao estilo do resto da Europa. Asseguro-vos que em cada 100 romanas, 98 são belíssimas. Belíssimas, muitas nem tanto no estilo físico, mas porque a romana é uma mulher de classe! É uma mulher com presença, saber estar, que se cuida, feminina. Fiquei encantado com as romanas, mais por isto. Passam por nós, dão um sorriso sensual, sem qualquer tipo de oferecimento, e, de vez em quando, dizem-nos um "ciao". Não têm ar "fácil", e isso dá-lhes um encanto fora-do-natural! A romana é mesmo a mulher ideal da europa. Não precisa de grandes marcas ou de grandes roupas para dar nas vistas. É uma mulher com classe, charme e simples! Estou encantado! São ainda belas com todas estas características e têm uma coisa óptima: raramente se vê uma romana com excesso de peso. Se em toda a minha estadia vi 4 ou 5 romanas "gordinhas", foi muito. As romanas são elegantes fisicamente. Curioso é também o facto dos McDonalds serem frequentados... por estrangeiros. Em cada 10 frequentadores de McDonalds, 2, no máximo, são italianos. Isto quer dizer qualquer coisa. Os romanos não são muito apologistas de fast-food. São elegantes e sabem estar.

Em sentido contrário, as madrilenas não costumam ser muito bonitas, não sendo feias, mas cuidam muito de si próprias e isso acaba por as favorecer. As portuguesas nem se fala. As duas vezes que vi portuguesas em Roma e Florença, deu logo para ver que o eram. Aquele velho estilo não engana. Têm o selo "TUGA IN THE AREA" estampado na testa. Estar 7 dias sem ver o velho estilo português, foi um alívio. Vi mulheres que são verdadeiramente mulheres, em todos os sentidos que a palavra significa. Desculpem a sinceridade mas... a mulher portuguesa é uma desilusão. Já sei que vão dizer e pensar muita coisa sobre mim. Porém, quem diz a verdade não merece castigo: a mulher portuguesa está a anos luz da mulher romana e a alguns aninhos (menos) luz das restantes italianas. Na minha opinião, há três géneros de mulher que são o modelo ideal e o sonho de consumo: as italianas, as argentinas e as mineiras, gaúchas e paulistas.

Vida Nocturna - Roma apresenta várias opções de vida nocturna. De discotecas que parecem aqueles bares de baile que temos por cá, onde passam YMCA e Saturday Night (como é boa parte da zona de Testaccio), até às discotecas puras e duras. No verão, as discotecas da cidade, transferem-se para a costa romana, mas não dispensam as suas festas na cidade. Normalmente abrem uma vez por semana, e só se consegue entrar com reserva, não se pagando a entrada, mas apenas o consumo. Existem empresas de RP's que fazem a reserva (prenotazione) em várias discotecas. Se costumam ver aquelas festas dos mails e costumam pensar "quem me dera estar ali", dou-vos cinco recomendações: Art Cafè, Goa, Nice, Ostia e Gilda. Em algumas discotecas chegam a haver cenas de sexo que são simulações, mas jogam muito no limite do explícito. A noite romana tem um defeito: acaba, por norma, entre as 2 e as 4 da manhã.

Para quem gostar de outro tipo de "casas", em Roma existem clubes privados onde se pode pagar um determinado valor e participar em orgias, ainda que a maioria desses clubes estejam reservados a membros. Membros esses que pode ser qualquer um, desde que siga as regras da casa e pague a anuidade. Não frequentei nenhuma destas "casas", porque não tive interesse nisso, mas tive conhecimento da sua existência e do seu modo de funcionamento.