Hoje foi publicada mais uma das bizarras sondagens que têm tentado influenciar o voto de muitos portugueses. O PS vai-se vangloriando com estes resultados e a prova disso são os novos, embora tímidos, pedidos de maioria absoluta. As sondagens dão uma vantagem cada vez maior aos socialistas e estes estão a deixar-se levar pela onda.
Uma das coisas que me chamam mais à atenção nesta última sondagem diz respeito à empresa que a realizou. Sim, é a mesma que ainda há cerca de quinze dias publicou que o Bloco de Esquerda ia ter 16% (como se isso fosse possível em alguma parte do mundo) e agora dá apenas 9% ao partido de Francisco Louçã (terão os bloquistas perdido assim tantos votos?). Ou seja, aqueles socialistas que desvalorizaram a primeira sondagem da Marktest por dar 16% ao BE, agora tomam-na como referência porque ao PS já são dados 40% com 8% de avanço sobre o PSD.
A ideia destas empresas de sondagens passa por dar resultados tímidos ao partido que pretendem que ganhe, realizando sucessivas sondagens à medida que se aproximam as eleições que denunciam uma ascensão desse mesmo partido, tudo para que no inconsciente dos eleitores se desenvolva a ideia de que uma determinada estrutura partidária está em crescendo e apresenta-se de forma cada vez mais sólida, com a vitória final cada vez mais provável. Desta forma, quer se acredite, quer não, enquanto uns se desmotivam e não votam nos opositores, outros há que tendem a perder a indecisão e decidem votar no partido que mais cresce porque na sua ideia desenvolve-se a imagem de que o provável vencedor é mesmo a escolha mais acertada para a maioria dos eleitores.
Mas o dado que mais curiosidade suscita está relacionado com os indecisos. 37%. Será que alguém consegue confiar numa sondagem com 37% de indecisos? Abram os olhos: foi por estas e por outras que o PSD venceu as europeias com algum conforto. Ou muito me engano ou a história vai repetir-se no próximo domingo.
Uma das coisas que me chamam mais à atenção nesta última sondagem diz respeito à empresa que a realizou. Sim, é a mesma que ainda há cerca de quinze dias publicou que o Bloco de Esquerda ia ter 16% (como se isso fosse possível em alguma parte do mundo) e agora dá apenas 9% ao partido de Francisco Louçã (terão os bloquistas perdido assim tantos votos?). Ou seja, aqueles socialistas que desvalorizaram a primeira sondagem da Marktest por dar 16% ao BE, agora tomam-na como referência porque ao PS já são dados 40% com 8% de avanço sobre o PSD.
A ideia destas empresas de sondagens passa por dar resultados tímidos ao partido que pretendem que ganhe, realizando sucessivas sondagens à medida que se aproximam as eleições que denunciam uma ascensão desse mesmo partido, tudo para que no inconsciente dos eleitores se desenvolva a ideia de que uma determinada estrutura partidária está em crescendo e apresenta-se de forma cada vez mais sólida, com a vitória final cada vez mais provável. Desta forma, quer se acredite, quer não, enquanto uns se desmotivam e não votam nos opositores, outros há que tendem a perder a indecisão e decidem votar no partido que mais cresce porque na sua ideia desenvolve-se a imagem de que o provável vencedor é mesmo a escolha mais acertada para a maioria dos eleitores.
Mas o dado que mais curiosidade suscita está relacionado com os indecisos. 37%. Será que alguém consegue confiar numa sondagem com 37% de indecisos? Abram os olhos: foi por estas e por outras que o PSD venceu as europeias com algum conforto. Ou muito me engano ou a história vai repetir-se no próximo domingo.
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