Das Legislativas de 2002 para as de 2005, o CDS perdeu mais de 60.000 votos, fruto de três anos de coligação com o PSD. É certo que a conjuntura do momento, provocada pela decisão precipitada de Jorge Sampaio de dissolver o Parlamento, contribuiu em boa medida para este desfecho, mas não deixa de ser uma grande perda para um partido de pequena/média dimensão como o CDS-PP.
Embora Portugal me surpreenda, Manuela Ferreira Leite só não vencerá as eleições se até ao dia 27 de Setembro cometer uma série de erros grosseiros que comprometam a imagem do partido junto do eleitorado. É certo que Manuela Ferreira Leite vai fazer asneira, da grossa, e não espero grande coisa de um Governo PSD. Contudo, os seus erros não serão tão graves quanto a série de atentados que José Sócrates e um segundo Executivo socialista estarão dispostos a cometer se o PS por qualquer motivo vencer as eleições.
O CDS-PP vai obter bons resultados dentro de três semanas e deve resistir à tentação de formar um Governo de coligação com o PSD por dois motivos: será minoria no Executivo e a maior parte das pastas que terá serão minoritárias; face aos futuros erros governativos a cometer pelo PSD, um Governo de coligação colocará a esquerda em posição mais que favorável para 2013 e um bom resultado para o CDS estará obviamente comprometido por um Executivo que queima desde logo os dois principais partidos de direita.
Num país que não tem tradições à direita e face ao crescimento do Bloco de Esquerda (vai continuar a surpreender até começarem as grandes lutas pelo poder a nível interno), o CDS deve apoiar o futuro Governo PSD, mantendo a sua faceta de partido de oposição que apresente alternativas e soluções. Este cenário permitirá ao Partido Popular manter a sua identidade e os seus valores, deixando de depender de um bom desempenho dos social-democratas para manter acesas as suas ambições em 2013 caso o Governo PSD desaproveite a oportunidade oferecida pelo PS em 2009.
O CDS-PP apenas deverá equacionar a hipótese de embarcar com o PSD num Governo de coligação para 2013 se os social-democratas, por qualquer motivo que o valha, conseguirem obter uma taxa de aprovação do eleitorado que permita vislumbrar boas hipóteses de governabilidade em conjunto sem que a sua imagem fique associada a erros alheios. Até lá, o CDS-PP deverá preservar a sua identidade e independência.
Embora Portugal me surpreenda, Manuela Ferreira Leite só não vencerá as eleições se até ao dia 27 de Setembro cometer uma série de erros grosseiros que comprometam a imagem do partido junto do eleitorado. É certo que Manuela Ferreira Leite vai fazer asneira, da grossa, e não espero grande coisa de um Governo PSD. Contudo, os seus erros não serão tão graves quanto a série de atentados que José Sócrates e um segundo Executivo socialista estarão dispostos a cometer se o PS por qualquer motivo vencer as eleições.
O CDS-PP vai obter bons resultados dentro de três semanas e deve resistir à tentação de formar um Governo de coligação com o PSD por dois motivos: será minoria no Executivo e a maior parte das pastas que terá serão minoritárias; face aos futuros erros governativos a cometer pelo PSD, um Governo de coligação colocará a esquerda em posição mais que favorável para 2013 e um bom resultado para o CDS estará obviamente comprometido por um Executivo que queima desde logo os dois principais partidos de direita.
Num país que não tem tradições à direita e face ao crescimento do Bloco de Esquerda (vai continuar a surpreender até começarem as grandes lutas pelo poder a nível interno), o CDS deve apoiar o futuro Governo PSD, mantendo a sua faceta de partido de oposição que apresente alternativas e soluções. Este cenário permitirá ao Partido Popular manter a sua identidade e os seus valores, deixando de depender de um bom desempenho dos social-democratas para manter acesas as suas ambições em 2013 caso o Governo PSD desaproveite a oportunidade oferecida pelo PS em 2009.
O CDS-PP apenas deverá equacionar a hipótese de embarcar com o PSD num Governo de coligação para 2013 se os social-democratas, por qualquer motivo que o valha, conseguirem obter uma taxa de aprovação do eleitorado que permita vislumbrar boas hipóteses de governabilidade em conjunto sem que a sua imagem fique associada a erros alheios. Até lá, o CDS-PP deverá preservar a sua identidade e independência.
Sem comentários:
Enviar um comentário