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Esta viagem tem um carácter essencialmente visionário por parte do Presidente. A Índia será, no prazo máximo de dez anos, uma das maiores potências mundiais e tenta-se estreitar as ligações entre Portugal e Índia tendo em vista o desenvolvimento económico português, aproveitando as oportunidades que surgem num mercado ainda por explorar como é o indiano. É por isso que fazem parte desta comitiva 67 empresários, que foram escolhidos, não por critérios dúbios, mas por respostas a questionários a que centenas de empresários se submeteram, sem saber propriamente o fim dos mesmos. Assim, foram escolhidos os mais ambiciosos, os mais audazes, aqueles que mais hipótese têm de fazer vingar o nome de Portugal na Índia e conseguir contribuir para o crescimento económico nacional.
Seguem, ainda, nesta comitiva, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, o da Economia (não enviou nenhum assessor desta vez) e a Ministra da Cultura. Mais uma vez, não se entrou em loucuras, enviando qualquer um, mas enviando os necessários e os capazes. 13 são os convidados do Presidente da República para integrar a comitiva, todos eles escolhidos pelo seu mérito e importância, como são os casos de Leonor Beleza, Teresa Gouveia e Narana Coissoró. O caso de Leonor Beleza é aquele que suscita menos dúvidas, tendo em conta o excelente trabalho realizado por esta ao serviço da Fundação Champalimaud, tendo recentemente celebrado um protocolo com a Índia no tocante à investigação e medicina óptica, sendo este País conhecido como sendo a maior potência do mundo na exploração e investigação do sector oftalmológico.
Não é só para os empresários ou para os Presidentes das Instituições que esta viagem apresenta enormes vantagens, mas também para Portugal, que além de poder beneficiar economicamente com o resultado desta Visita de Estado, também vai atribuir a Portugal um importante papel na ligação às novas potências emergentes, como é o caso da Índia e do Brasil. Portugal será, então, uma ponte de ligação da Índia ao Brasil e a África, podendo beneficiar bastante com este crescimento económico. A estratégia do Presidente não é só lançar investimento português na Índia, mas também o inverso como é disso exemplo, entre outros, o empresário Lakshmi Mittal, dono da segunda maior produtora mundial de aço, e que poderá investir no nosso País, como resultado desta visita. Poderão ainda resultar acordos no campo da Educação.
É com muita esperança e com bons olhos que olho para esta "simples" Visita de Estado à Índia. Desde a organização em segredo realizada pelo Presidente, até aos frutos que poderá gerar, sem dúvida alguma que me encontro bastante feliz e satisfeito com tudo isto.
1 comentário:
AHAHAHAHAHAHAHAHAH que barrigada de riso !
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