quarta-feira, janeiro 31, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Sobre a menina raptada pelo Sargento
Tenho acompanhado atentamente a situação da menina de 5 anos adoptada por um Sargento e pela sua mulher. E tenho uma opinião sobre o assunto. Antes de lá chegar, vou considerar os seguintes factos:
- o pai biológico teve uma breve aventura com uma mulher brasileira que é a mãe biológica da menina;- a senhora acabou por engravidar;
- a senhora afirma que o pai ficou transtornado com a gravidez e que este a ameaçara com a morte de modo a que a criança não nascesse;
- a mesma afirmou que o pai não quis perfilhar a filha, nem compareceu no notário;
- em sentido contrário, o pai alega que, dado o facto da mãe ter tido aventuras com vários homens, não tinha a certeza que a filha era sua;
- invoca ainda o facto de ter dito que perfilharia a menina quando houvesse certeza acerca de ser ele o pai da criança, pelos motivos acima invocados;- a mãe registou a menina com pai desconhecido;
- o pai fez os testes e quando teve a certeza que a menina era sua filha, quis perfilhá-la;
- a mãe deu a criança para adopção ao casal que agora é visado;
- posteriormente arrependeu-se e confirmou, em tribunal, que o pai biológico era o senhor que agora pretendia perfilhar;
- a menina apenas esteve 8 meses (ainda não tinha 2 anos de vida) com a família do Sargento que a queria adoptar;
- o tribunal decidiu atribuir a criança ao pai biológico;
- o Sargento e família esconderam a criança e não admitem entregá-la ao pai que quer exercer o poder paternal a partir do momento em que soube que era o pai da criança;
- a mãe diz que teme represálias daí esconder a cara nas peças dos telejornais, mas dá o seu nome (como se Adida fosse um nome comum) e dá a cara em fotografias nos jornais.
- o pai biológico teve uma breve aventura com uma mulher brasileira que é a mãe biológica da menina;- a senhora acabou por engravidar;
- a senhora afirma que o pai ficou transtornado com a gravidez e que este a ameaçara com a morte de modo a que a criança não nascesse;
- a mesma afirmou que o pai não quis perfilhar a filha, nem compareceu no notário;
- em sentido contrário, o pai alega que, dado o facto da mãe ter tido aventuras com vários homens, não tinha a certeza que a filha era sua;
- invoca ainda o facto de ter dito que perfilharia a menina quando houvesse certeza acerca de ser ele o pai da criança, pelos motivos acima invocados;- a mãe registou a menina com pai desconhecido;
- o pai fez os testes e quando teve a certeza que a menina era sua filha, quis perfilhá-la;
- a mãe deu a criança para adopção ao casal que agora é visado;
- posteriormente arrependeu-se e confirmou, em tribunal, que o pai biológico era o senhor que agora pretendia perfilhar;
- a menina apenas esteve 8 meses (ainda não tinha 2 anos de vida) com a família do Sargento que a queria adoptar;
- o tribunal decidiu atribuir a criança ao pai biológico;
- o Sargento e família esconderam a criança e não admitem entregá-la ao pai que quer exercer o poder paternal a partir do momento em que soube que era o pai da criança;
- a mãe diz que teme represálias daí esconder a cara nas peças dos telejornais, mas dá o seu nome (como se Adida fosse um nome comum) e dá a cara em fotografias nos jornais.
Assim sendo, creio que a criança deve ser realmente entregue ao pai biológico, porque está em causa os interesses da criança. Se tivesse sido entregue logo ao fim dos 8 meses que esteve na casa da família que a pretende adoptar, não teria tanta dificuldade em deixar a família e adaptar-se ao seu pai verdadeiro. O Sargento que pretende adoptar a criança, merece ser julgado, abstractamente, por subtracção de menor e não por sequestro, por entender que aquela norma pode ser especial face a esta. No entanto, não censuro em nada a decisão do Tribunal de Torres Vedras, dado que há sequestro. E porque com a subtracção de menor, a pena a que o Sargento e a sua mulher (assim que for detida) foram sujeitos, não será suficiente para entregar a criança, continuando a prejudicar os interesses desta, correndo o risco de não se importarem de ir presos, porque um ano e pouco de prisão passa num instante. Com 6 anos a história não é bem assim. Tudo bem que a pena é reduzida por comportamento exemplar, mas mesmo assim acho pouco. Ele vai sair da prisão e vai continuar com a menina escondida. Faça-se justiça e mantenha-se os criminosos na prisão até entregarem a criança a quem de direito: o verdadeiro pai. No final de tudo, acho que Sargento e mulher deveriam ficar presos até devolverem a criança. O crime é de execução continuada! E só assim aprendem a não achar que estão por cima da lei
O Não da Matilde
Matilde Sousa Franco é uma mulher que admiro. Naturalmente só lhe foi dada alguma visibilidade, após o falecimento do grande Prof. Sousa Franco (que tive a honra de ter como Professor, no seu último ano de vida). Tive ainda oportunidade de conhecer e contactar com esta senhora, que mete inveja a qualquer mulher de 20, 30, 40 anos, tal é a classe que tem, a educação, a amabilidade, humildade e discrição. Conversar com ela é uma honra, um luxo! Independentemente das escolhas partidárias de uns e de outros, o que devemos realçar nas relações com os outros, é a forma de comunicar e de estar. E foi graças a estes dois factores que passei a admirar a Prof.ª Matilde Sousa Franco. Escolhas políticas, religiosas, clubísticas, e outras que tais, devem ficar para último plano. Não sei quanto aos outros, mas eu não coloco estes factores como prioritários quando quero seleccionar as minhas amizades.
Não foi isto que me levou a escrever este post, mas tinha que fazer uma homenagem digna de uma grande senhora como é a Professora. Fiquei mais satisfeito ainda quando soube que Matilde Sousa Franco é apoiante do NÃO. Já sabia disso quando após Sócrates vencer as eleições se começou a falar no aborto e começaram a questionar os deputados sobre o seu sentido de voto e a sua opinião sobre a matéria. Matilde Sousa Franco respondeu com um discreto NÃO, à pergunta que lhe fora colocada sobre se era a favor ou não.
Mas agora deixou a discrição, para assumir a sua opinião e o seu sentido de voto. E, neste sentido, iniciou a sua campanha enquanto apoiante do NÃO, para choque de alguns socialistas que esperavam contar com o apoio da bancada àquilo que o partido quer. No entanto, tal como a Igreja não deve influenciar a opinião dos eleitores, os partidos não o devem fazer também, e nem sequer devem chegar a um consenso sobre qual será a opinião a defender pelo partido x ou y, porque acho que estas opiniões são "pessoais e intransmissíveis". Cada um deve votar conforme quer e pensa, e não conforme o Partido ou a Instituição X lhe diz. Neste sentido, MSF ganhou mais uns pontos na elevada consideração que tenho por ela, não se vendendo à máquina carneirista que é o PS, e manifestando a SUA opinião, ainda que correndo o risco de ser encostada pelo partido nas próximas eleições. Tal, também não era de admirar. Toda a gente sabe que Matilde Sousa Franco só foi cabeça de Lista por Coimbra, porque o PS viu no falecimento de Sousa Franco uma oportunidade de ouro para ganhar mais uns deputados para a Assembleia da República.
Sobre o aborto, e para todos aqueles que falam de Direitos Humanos que são violados um pouco por todo o mundo, deixo-vos esta frase de Matilde Sousa Franco sobre o aborto:
"Votar NÃO, coloca Portugal pioneiro do humanismo"
A Igreja e o Aborto
Antes de mais, devo afirmar que não percebo o porquê da Igreja se achar a "iluminada" que deve exercer influência sobre as pessoas para votar de uma determinada forma. Aliás, se querem que vos diga, em pleno século XXI, o argumento "Deus criou a vida" já não vinga lá muito, e até acho que a Igreja não arrecada votos no NÃO, mas votos no SIM. Um determinado grupo de pessoas associam de imediato o NÃO, "aos gajos da Igreja", e isso motiva-os mais ainda a votar no SIM. Logo, só por aí, acho que a Igreja deveria permanecer calada e deixar cada um votar, deixando ainda a campanha para os partidos políticos, movimentos cívicos e seus apoiantes.
Depois, tiveram uma saída muito boa. Afirmaram que os membros que votem SIM, serão excomungados. Pessoalmente, acho que isto é um favor que fazem a muitos dos seus membros que ainda vão à Igreja só por tradição, porque a família impõe, etc. Apesar de poderem assistir ao culto, esta será a única coisa que podem fazer relacionada com a Igreja. Digam lá, se já estivessem fartos de lá ir, mas continuasem a frequentar apenas porque a família vai e vos impõe que vão, e faz-vos a cabeça para irem, se votarem no SIM, não seria um pessoal favor que vos fariam? Seria uma sensação de alívio! Finalmente, uma desculpa para deixar a Igreja. Poder dizer "desculpa, mas já não posso ir. Não menti, fui sincero como o Senhor gosta e afirmei votar SIM, e por isso excomungaram-me. Eu até queria ir mas... vou já não posso participar".
Sinceramente, acho que a Igreja está para o NÃO, como o Ministro Correia de Campos está para o SIM: deviam rever a sua postura e ou começam a fazer campanha como deve ser, ou então voltem-se para aquele de que são realmente amigos.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Duas dicas de Jazz
A primeira dica vai para Norah Jones. É já na próxima 3.ª feira que sai o seu novo trabalho "Not Too Late". Já tive oportunidade de ouvir o CD por inteiro e aconselho-vos a comprá-lo. Está mesmo fantástico. Será uma excelente compra. E a música que dá título ao álbum promete ser um digno sucessor de "Sunrise", "Come away with me" e "Don't Know Why". Esta música é soberba, e o CD está uma obra de arte, extremamente bem conseguida. Comprem!
A segunda dica vai para Stacey Kent. Já tem uns aninhos a mais de Jazz do que Norah Jones, mas não posso deixar de aconselhar a compra dos seus discos, que também são algo de fantástico. Deliciem-se com esta voz e com estas músicas. Vão adora. A propósito, Stacey Kent vai actuar no dia 21 de Julho, em Loulé, por ocasião do Festival Internacional de Jazz. Aproveitem, que não é todos os dias que se tem oportunidade de ouvir estas maravilhas!
quinta-feira, janeiro 25, 2007
A eterna questão de imposto sobre imposto...
É mais uma daquelas coisas que me fazem questionar porque é que os cidadãos não fazem nada em mais uma ilegalidade do Estado.
Como muitos sabem, quando se pretende comprar um carro novo, pagamos o valor da viatura acrescido de Imposto Automóvel (IA) e de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Daqui resulta que, em muitos casos, acaba por se pagar o dobro daquilo que se pagaria se se pagasse apenas a viatura. Até aqui tudo bem (ou não). O IVA deve ser aplicado sobre o valor do produto directamente e não de qualquer outra forma.
O que me choca é saber que o IVA, no caso do automóvel, é aplicado não ao valor da viatura, mas ao resultante do somatório do valor da viatura com o valor de IA. Daqui resulta que o IVA a pagar será um valor bem maior do que aquele que seria se fosse aplicado apenas sobre o valor do automóvel.
Esta operação que o Estado opera diariamente na compra de cada automóvel constitui uma ilegalidade, dado que não é permitido cobrar um imposto sobre um valor que contenha outro imposto! No entanto, mais uma vez, nada é feito, nem reclamado, e a vida continua, com todos a pagarem mais do que deveriam.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Ajudem o rapaz!
Foi criado hoje o movimento humanitário "Corrijam a dicção do João Correia". É perturbador para qualquer ser humano ouvir o rapaz. Não se percebe nada do que ele diz! Por exemplo, notem esta frase em bom português:
"Eu vi a vaca".
Já o João diz:
"Eu bi a baca."
Outro exemplo:
"Eu vejo a vaca."
Mas dito pelo João sai qualquer coisa do estilo
"Eu bejo a baca.", o que é muito embaraçoso para o mesmo, podendo memso causar-lhe sérios problemas públicos, porque toda a gente vai achá-lo maluco porque ele gosta de beijar a vaca... E ele há-de negar, dizendo na mesma: "Mas eu disse eu bejo a baca!"
A sério, se forem amigos do miúdo, têm mesmo de o ajudar. Dêem-lhe por exemplo umas palmadas nas coastas a ver se ele desentope. E não permitam que ele vá muitas vezes a casa, porque senão volta com a fala toda deformada!
Salvem-no, que ele é uma jóia de moço!
Meteorologia
O DN noticiou hoje que no Norte do país se vão verificar enormes inundações, e no Sul (Algarve e Alentejo) graves secas.
É caso para dizer: (aqui) no meio é que está a virtude!
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Bar Velho Online, o blog da FDL
Este foi dos primeiros blogs da FDL. Um blog feito por alunos da FDL, interessados pela vida da FDL, profundos amantes da nossa faculdade. Desde o 1º dia que contavamos a nossas vivências diárias pelos corredores, pelas salas de aulas, pelas festas, por tudo o que envolvia o quotidiano fdliano. Foi a amizade de todos os seus redactores que fez nascer este projecto, que tem apenas como único intuito dar a conhecer a quem quiser o que pensam, quais os seus ideais, sejam eles os mais estranhos ou controversos.
A seguir ao aparecimento do Bar Velho, muitos foram outros blogs de alunos da FDL que se proclamavam os nº1, os mais visitados, os mais isentos, os melhores. Num post de algum tempo dei a minha opinião sobre a proliferação de blogs fdlianos que surgiram nessa época, que acahva que eram no fundo a feira das vaidades, sobre o mela "nós somos sérios!". Lembro-me de repente da Rotura, do Torto e a Direito, The shot of Truth, Diário da FDL, Boca no Trombone, Pegas e Touradas, Bar Novo, etc, etc. Todos entretanto acabaram, de formal ou materialmente.
O Bar Velho não é um blog sério. Muito menos isento. É um blog onde as pessoas escrevem aquilo que pensam. É também um blog onde as opiniões dos seus elementos não seguem uma linha uniforme. é um blog democrático, apesar de alguns elementos não conrdarem com a democracia :P
Este blog será por isso o sítio onde todos os estudantes da FDL serão sempre bem vindos, pois a nossa ligação à Gloriosa será sempre eterna. Quem viveu intensamente 5 anos de FDL como nós vivemos jamais esquecerá a nossa Casa do Direito.
Obrigado Bar Velho por me fazeres "clicar" todos os dias, sempre confiante nuam boa novidade.
sábado, janeiro 20, 2007
Agradecimentos e cumprimentos
Gostaria de aproveitar para deixar um abraço a diversas pessoas intervenientes nestas eleições e noutras anteriores, às quais reconheço mérito, competência, esforço e empenho.
Assim sendo, aqui vai o meu abraço para: André Couto, Manuel Carvalho, Tiago Rosado, Paulo Pinheiro, Márcio Almeida, Bruno Pereira, Bernardo Rosmaninho, José Carlos Pereira, Éder Ferreira, Aly Neto, Francisco Leal de Almeida, Diana Nascimento, João Correia, João Erse, Tita.
O Renascer da Esperança
Ontem assisti ao culminar de uma longa luta...uma luta pelo futuro da Academia.
A vitória histórica da Lista A é reveladora da consciência cívica que ainda abunda na FDL e sinónimo de bons ventos.
Aos que tiveram a coragem de fazer nascer um projecto e levá-lo a bom porto quando todos diziam ser impossível vencer, aos que ousaram sonhar em fazer a Academia dar um salto qualitativo, aos que nunca desistiram: o meu obrigado! Apesar de já licenciado, continuo a amar aquela que outrora foi a minha casa e é reconfortante saber que são pessoas competentes e íntegras que ficam encarregues do destino da AAFDL.
Parabéns aos meus amigos e aos que aprendi a admirar: Manuel, Álvaro, Bruno, Mafalda, Diana, Tita, Iris, Gonçalo Pereira, Paulo Pinheiro, Erse, Pardal, José Carlos Pereira, Teixeira, Tiago, João Correia. Estou extremamente orgulhoso de todos vós.
Parabéns Stoffel e Pardal, estou certo que desempenharão os vossos cargos com a maior das competências e responsabilidade.
Parabéns FDL!
A vitória histórica da Lista A é reveladora da consciência cívica que ainda abunda na FDL e sinónimo de bons ventos.
Aos que tiveram a coragem de fazer nascer um projecto e levá-lo a bom porto quando todos diziam ser impossível vencer, aos que ousaram sonhar em fazer a Academia dar um salto qualitativo, aos que nunca desistiram: o meu obrigado! Apesar de já licenciado, continuo a amar aquela que outrora foi a minha casa e é reconfortante saber que são pessoas competentes e íntegras que ficam encarregues do destino da AAFDL.
Parabéns aos meus amigos e aos que aprendi a admirar: Manuel, Álvaro, Bruno, Mafalda, Diana, Tita, Iris, Gonçalo Pereira, Paulo Pinheiro, Erse, Pardal, José Carlos Pereira, Teixeira, Tiago, João Correia. Estou extremamente orgulhoso de todos vós.
Parabéns Stoffel e Pardal, estou certo que desempenharão os vossos cargos com a maior das competências e responsabilidade.
Parabéns FDL!
(A)gora e para (S)empre
Que (A)gora e Para (S)empre:
Não ganhem pessoas incompetentes;
Não se candidatem pessoas sem princípios;
Não se foda ninguém para ser Presidente;
Não vença a Filha da Putice;
Não haja a ambição de atingir o poder pelo poder;
Não vença quem planeia durante 3 anos uma candidatura;
Não vença aquele que passa por cima dos seus melhores amigos para ser Presidente;
Seja reconhecido o mérito de quem defende os interesses e direitos dos alunos;
Vença a (A)mizade;
Obrigado Lista A! Sei que a AAFDL e a FDL ficou bem entregue!
Um abraço, principalmente aos meus amigos: Álvaro, Manel, Bruno, Erse, Tita, Pardal, Gonçalo Pereira! São Grandes!
Fernando Farrajota Caetano
Não ganhem pessoas incompetentes;
Não se candidatem pessoas sem princípios;
Não se foda ninguém para ser Presidente;
Não vença a Filha da Putice;
Não haja a ambição de atingir o poder pelo poder;
Não vença quem planeia durante 3 anos uma candidatura;
Não vença aquele que passa por cima dos seus melhores amigos para ser Presidente;
Seja reconhecido o mérito de quem defende os interesses e direitos dos alunos;
Vença a (A)mizade;
Obrigado Lista A! Sei que a AAFDL e a FDL ficou bem entregue!
Um abraço, principalmente aos meus amigos: Álvaro, Manel, Bruno, Erse, Tita, Pardal, Gonçalo Pereira! São Grandes!
Fernando Farrajota Caetano
Parabéns!
Parabéns Couto! Tiveste duas coisas que muitos não têm: ambição e coragem. Ambição de querer liderar a AAFDL, ambição de querer ocupar um lugar honroso, e a coragem de lutar contra uma série de adversidades e de vícios que a Faculdade tem. Seria mais fácil fazer-se como muitos fazem: ser a sombra de outros, colar-se aos projectos deles, distribuir uns sorrisos e mostrar-se disponível e depois ir subindo assim na hierarquia. Optaste pelo caminho mais difícil, e deixa-me dizer-te, um caminho digno.
Venceste um infinito número de gente mimada que só sabe respeitar os outros quando lhes convém. Venceste gente que só fala em democracia quando sabe que tem o pássaro na mão. Lutaste pelo teu projecto, e pelas tuas ambições. Perdeste umas eleições, mas ganhaste a certeza de que vale a pena lutar e tiveste números que invejam muitas oposições de anos anteriores e até listas vitoriosas.
Uns dias perde-se, nos outros ganha-se. Não podemos ganhar sempre. Acima de tudo devias ver isto como uma vitória. A vitória da tua vontade em criar, desenvolver e por na prática um projecto como o da Lista S. Faz o mesmo para a tua vida futura, noutras áreas. Temos que lutar por aquilo que acreditamos e queremos. Tiveste ambição, algo que muita gente não tem. Hoje, aqueles que são a sombra de terceiros, riem-se de ti. Sem qualquer motivo. Tu é que tens que te rir daqueles que vão sempre ser "o eterno número 2", ou que vão passar a vida a subir na vida a passar por cima dos outros, ou a colarem-se a terceiros, por falta de ambição, ou por falta de capacidade para liderar projectos e causas. Esses vão ser sempre aqueles que só vão ser alguma coisa, porque alguém os levou para lá, nunca por algo que tenham feito. Esquece-os, levanta a cabeça e continua a lutar pelo que queres. Ter ambições é óptimo! Só alguns têm ambições. São raros os que lutam por elas. Isso só demonstra que não és igual à maioria dos que andam por aí a fazerem-se de penetras, amigos, competentes. Acima de tudo, ter ambições é sinal que não nos deixamos levar pelas situações, e não andamos a dormir. Continua assim! Luta pelo que queres, e não te envergonhes de ter ambições! Obrigado por teres sido um exemplo para todos aqueles que acreditam que se deve lutar pelos sonhos e pelas ambições! Perder só está ao alcance de todos aqueles que arriscam e que lutam! Não saber ganhar, como se pode ver em alguns exemplos neste mesmo blogue, é outra coisa que demonstra o carácter das pessoas.
Obrigado pelo exemplo e luta sempre pelas tuas ambições! Nunca esqueças estas duas palavras: ambição e coragem! Nunca as percas de vista. Caso contrário, serás mais um dos muitos que andam por aí a dormir para a vida à espera que alguém sirva de trampolim para satisfazer as suas vontades. Couto vai em frente, tens aqui a tua gente!
O Renascer da Esperança
Hoje voltei a acreditar na Democracia. Não há mal que sempre dure, não há injustiça que sempre vença, não há falta de escrúpulos e de valores que sempre prevaleçam.
Obrigado minha FDL por demonstrares novamente que és de facto a Casa do Direito e da Justiça.
(a)Final mente...
Posto isto, a Lista A ganhou...
Tanta paranoia, tanta pressão, tanta parvoíce, tanta instrumentalizaçao e determinadas pessoas tiveram que engolir um sapo gigantesco!
Se calhar, Alexandre, duas derrotas políticas (e pessoais) devem dar que pensar, se calhar, não era uma vítima, era um culpado, se calhar escolheu sempre o lado errado...
Se calhar...
Parabéns a vitoriosos e vencidos.
Parabéns aos eleitores.
Parabéns a quem parte e a quem chega.
Parabéns pelo civismo, cultura e postura ordeira.
Parabéns DJ!
Tanta paranoia, tanta pressão, tanta parvoíce, tanta instrumentalizaçao e determinadas pessoas tiveram que engolir um sapo gigantesco!
Se calhar, Alexandre, duas derrotas políticas (e pessoais) devem dar que pensar, se calhar, não era uma vítima, era um culpado, se calhar escolheu sempre o lado errado...
Se calhar...
Parabéns a vitoriosos e vencidos.
Parabéns aos eleitores.
Parabéns a quem parte e a quem chega.
Parabéns pelo civismo, cultura e postura ordeira.
Parabéns DJ!
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Em memória de um grande homem
símbolo do prémio Pro Iustitia, ao Papa João Paulo II
Faleceu hoje, o Prof. Ruy de Albuquerque. Conceituado Professor, encontrava-se já jubilado. Um ícone da História e do estudo da História de Portugal, em particular a História do Direito. Grande académico, muito bom homem. Era um autêntico senhor, tal era a forma educada e correcta com que se relacionava com as pessoas.
Foi professor de todos os redactores do Bar Velho, nos anos de 2000/01 e 2001/02. Infelizmente, os alunos que entraram na Faculdade de Direito de Lisboa nos últimos dois anos, não tiveram oportunidade de conhecer este grande homem que hoje nos deixou. Recordo-me muito bem dele e sempre o recordarei pelo que supra indiquei.
Creio que seria de manter esta simples e curta homenagem ao Prof. Ruy de Albuquerque feita no Bar Velho Online, durante 2 dias, não se fazendo referência a qualquer outro assunto no mesmo, em respeito e memória do Professor que hoje nos deixou.
À família, aos colegas e a todos os que, tal como nós, foram seus alunos e contactaram de perto com ele, prestamos as nossas condolências.
Até sempre Professor.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Hoje foi dia de...
O Bar Velho dá os parabéns ao Cabral por integrar a nossa "Família" de Licenciados. À outra ele já pertencia. Agora, já não há mais nenhuma oral que "Suceda" a esta. Cabral, deixaste de ser um de cujus do curso de Direito!
Mea Culpa
Peço desculpa por ter colaborado para que o Bar Velho Online se tenha tornado esta semana num Circo, em que eu fui um dos seus palhaços.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Programa eleitoral
Porque a Lista S tem os pés assentes na terra e sabe o que deve ser feito na FDL, fez um programa eleitoral com cabeça, tronco e membros, sendo realista e ao mesmo tempo ambicioso. Assim, vou passar a comentar as medidas que a Lista S pretende implementar na AAFDL, caso vençam as eleições. Porque o que importa é debater o programa e não fazer da FDL um festival de socialite, vou comentar o que realmente deve ser sabido do público, sem lhes atirar areia para os olhos. Salientarei, assim, as medidas mais apelativas e importantes de cada Departamento.
Acção Social:
É uma equpa bem composta aquela que pretende revitalizar este Departamento. Assim, propõem-se a lançar a campanha "Um mês, uma Causa, um Projecto", com o objectivo de permitir que os estudantes intervenham numa Instituição de Solidariedade Social. Irá também haver lugar à criação de um Gabinete de Acção Social que contará, entre outras coisas, com a colaboração de profissionais da área da Saúde (nomeadamente Psicólogos, Planeamento familiar, etc). Compromete-se, ainda, a promover campanhas de sensibilização a nível alimentar e desportivo e além de manter as clássicas campanhas de doações de sangue, comprometem-se a promover a campanha relativamente à Medula Óssea, tendo em conta que nesta área são necessários imensos doadores. Vão, ainda, promover a actividade tão bela, quanto nobre, como é o voluntariado juntamente com Instituições Públicas.
Apoio ao Aluno:
Apresenta Gabinetes para apoiar áreas fulcrais da FDL e que não têm o acompanhamento que lhes é devido: o de Apoio ao Estudante Deslocado, o de Apoio ao Estudante de Erasmus, Apoio ao Estudante Estrangeiro, Apoio aos Núcleos Autónomos, Apoio ao Trabalhador Estudante, Atendimento ao Estudante. Este Departamento, tem como principal objectivo, fazer com que os alunos (que se encontrem desde as mais diversas situações, até estas mais específicas) se façam ouvir e possam saber com quem podem contar para os apoiar junto das entidades e pessoas competentes. Visa abranger áreas sensíveis da Faculdade, de alunos que ano após ano sentem diversas dificuldades, mas nem sempre têm o apoio devido.
Departamento Cultural:
É um dos departamentos mais complexos porque abrange, facilmente, todo o tipo de áreas, que os outros departamentos não abarcam. Assim sendo, propõem-se a organizar a Viagem de Carnaval a Barcelona, levando os alunos da FDL para uma realidade fora de portas, e a um local rico em Cultura como é a cidade de Barcelona, organização de cafés-concerto, Conferências sobre temas como a política, literatura, entre outros, dedicar uma semana às religiões, área muito pouco explorada na nossa Faculdade e que faz parte da realidade de todos nós. Vão ainda dedicar uma semana à moda, criar núcleos de várias ONG's e ciclos de cinema.
Desporto:
Com uma equipa bastante forte, têm capacidade para realizar aquilo a que se propõem, nomeadamente a realização de Torneios de Futebol 3, de Bowling, de PES; participação nos reputados torneios internacionais; reanimar o andebol, basquetebol e voleibol; realização de workshops de Judo, Capoeira, Hip-hop, Danças Orientais, Defesa Pessoal, entre outros; participação nos campeonatos universitários de Lisboa; realização das maratonas de futsal, promover um fim-de-semana de equipa no início do ano lectivo; organizar a Semana do Desporto; realização de conferências; sorteio de bilhetes e a renovação dos equipamentos e material desportivo que é sempre importante para todos aqueles que queiram praticar as modalidades desportivas.
Empresarial, Marketing e Imagem:
Este Departamento, também ele complexo e muito difícil de dirigir, tem como principais objectivos a busca da constante estabilidade financeira da AAFDL. Assim, pretendem celebrar acordo com uma instituição bancária para cooperação alargada a nível desportivo, recreativo e de acção social e abertura de um balcão dentro da FDL, mediante acordo com o CD; possibilitar a introdução dos Jogos da Santa Casa da Misericórdia na papelaria da AAFDL; melhoramento do actual merchandising; criação de um e-shopping; aproveitamento do campo de jogos para forma de financiamento da AAFDL; remodelação da sala de computadores de forma a que possam ser ministrados os cursos; concretização do acordo apalavrado para a possibilidade de disponibilizar o portal jurídico para livre acesso dos alunos, na sala de computadores; celebração de protocolos com entidades privadas que possibilitem descontos; task force para elaboração de cartas de apresentação.
Pedagógico e Política Educativa:
Departamento de enorme responsabilidade, é composto por um grande número de colaboradores, tendo em conta a dificuldade e perplexidade que o mesmo apresenta. Assim, e para fazer deste Departamento, um Departamento com competência, comprometem-se a manter a função avaliativa do corpo docente; formação de uma Comissão Permanente que permita a interacção entre a AAFDL e os órgãos da FDL e da UL; realização de reuniões abertas com o vogal e os alunos onde se conversará sobre a situação académica; criação de uma base de dados de forma a poder informá-los dos assuntos académicos através de uma newsletter; realização de workshops sobre o Processo de Bolonha; tornar mais eficiente o mecanismo de queixas pedagógicas; realização de referendos em assuntos de extrema importância da AAFDL e da FDL; organização das Jornadas Pedagógicas em coordenação com o CD. Prometem ainda, encetar esforços para: organizar um ENDA na FDL; ter maior representatividade na AAL; cooperar com a criação da AAUL; realizar as I Jornadas de Política Educativa na AAFDL; lançar candidatura aos órgãos nacionais do ensino superior; organização de conferência com os vários ex-presidentes da AAFDL; lançamento de um livro sobre a história política da AAFDL.
É um programa bastante ambicioso, mas sem ambição ninguém vai a lado nenhum. Há que alargar os horizontes e permitir uma maior amplitude da realidade universitária a todos. Um programa realista, ambicioso e firme que será uma mais-valia para todos.
Amanhã continuarei com o resto do programa.
O Darth Vader da FDL
No início da sua estadia na FDL, Lopo era um jovem promissor, cheio de qualidades e alegrias, sempre disposto a ajudar o próximo, importando-se mais com o bem comum do que com o seu próprio bem, apesar de vez em quando demonstrar algumas facetas estranhas e intrigantes. Assim também foi o ínicio da vida de Anakin Skywalker, em "A Ameaça Fantasma", em que o pequeno Ani, já dotado de espantosas qualidades salva imensa gente.
Com o passar do tempo, o jovem Lopo cresce. Torna-se de alguam forma uma figura conhecida. Passava todo o tempo a andar do Bar Velho para a AAFDL e vice-versa. Não dormia. Não comia, Não estudava. Dizia mesmo "não andas longe da verdade quando dizes qua ainda não li nada este ano". Era ainda uma figura que estava no lado bom da força. Mas as tentações do Lado Negro cresciam a olhos vistos. Estavam a descontrolá-lo. Começava lentamente a esquecer-se dos amigos. Em "O ataque dos Clones", o adolescente Anakin Skywalker também começa a ficar descontrolado de tanta ambição que contém dentro dele. Ainda assim, o seu metnro, Obi-Wan Kenobi vai conseguindo aguentá-lo, até que um dia o inevitável acontece...
Eis que chega o momento decisivo. Incentivado por alguém, ou pela sua própria cabeça, Lopo julga que é de facto o "Escolhido". Palavras como "Eu é que devia ter sido o Presidente" ou "Eu sou o único capaz de unir a Lista R". A recusa dos seus mestres superiores de reconhecerem o seu potencial leva-o a tentar destruir tudo que o está á sua volta. O Ldo Negro da Força venceu...
Em "A Vingança dos Sith", Anakin Skywalker, envenenado pelo Imperador, também se revolta contra os Jedi, seus mentores e mestres, porque estes achavam que era ainda cedo para ele ter algum protagonismo. Não satisfeito com essa postura, destrói todos os Jedi, tornando-se Darth Vader...
Infelizmente ainda não chegou o episódio em que Darth Vader se arrepende. Será que algum dia o veremos ( "O Regresso de Jedi")?
terça-feira, janeiro 16, 2007
Do Direito
Como Jurista não posso deixar de falar do Direito e não de Política.
Ora, quanto à questão sub judice, nomeadamente o uso ilegítimo de logotipos, símbolos e outras marcas, devo dizer que o meu colega DJ não se expressou como queria, com certeza. O uso de logotipos, símbolos e outras marcas pode estar protegido e logo o mesmo ser restringido, sem a necessidade de personalidade jurídica da Lista A.
Se atentarmos existem várias associações sem personalidade jurídica (previstas no Código Civil no art. 195.º e ss.), e algumas delas até têm logotipo. O que o DJ queria dizer, no meu entender, era que não poderia a Lista A em juízo vir intentar uma acção contra ele, pelo uso ilegítimo do logotipo da mesma. Agora é possível que o autor do logotipo venha intentar uma acção contra ele, uma vez que é uma criação sujeita a direitos de propriedade intelectual, como se de um quadro se tratasse. Entendo que o proprietário do logotipo também poderia intentar acção judicial (por ter adquirido a propriedade, ou por terem sido cedidos a este os direitos de exploração/uso do logotipo).
Não existe qualquer objecção que o logotipo seja propriedade de uma pessoa singular, embora seja representativo de uma pessoa colectiva/associação sem personalidade jurídica.
Quanto à política, embora tenha as minhas preferências, como qualquer ser humano (até porque, é público que algumas das pessoas que hoje se candidatam por determinada lista não têm princípios que se adeqúem à grandiosidade da AAFDL, e à responsabilidade que ser membro da Direcção implica), não devo fazer quaisquer manifestações explícitas sobre uma ou outra lista.
Cabe aos meus eternos colegas de Faculdade, sem quaisquer pressões, cacique ou manifestações falsas de amizade, votar em consciência, tal como eu sempre votei na, também minha Lista R. Olhem para os programas com espírito crítico, sem contabilizar as caras que lá abundam, analisando ponto a ponto as propostas e projectos que ambas as listas defendem, sempre tendo em conta a realidade da AAFDL, seus compromissos e obrigações.
Não se deixem levar por projectos megalómanos, sem preocupações de serem viáveis, ou só por si ou em conjunto.
Saudações (ainda) Académicas
Fernando Farrajota Caetano
Ora, quanto à questão sub judice, nomeadamente o uso ilegítimo de logotipos, símbolos e outras marcas, devo dizer que o meu colega DJ não se expressou como queria, com certeza. O uso de logotipos, símbolos e outras marcas pode estar protegido e logo o mesmo ser restringido, sem a necessidade de personalidade jurídica da Lista A.
Se atentarmos existem várias associações sem personalidade jurídica (previstas no Código Civil no art. 195.º e ss.), e algumas delas até têm logotipo. O que o DJ queria dizer, no meu entender, era que não poderia a Lista A em juízo vir intentar uma acção contra ele, pelo uso ilegítimo do logotipo da mesma. Agora é possível que o autor do logotipo venha intentar uma acção contra ele, uma vez que é uma criação sujeita a direitos de propriedade intelectual, como se de um quadro se tratasse. Entendo que o proprietário do logotipo também poderia intentar acção judicial (por ter adquirido a propriedade, ou por terem sido cedidos a este os direitos de exploração/uso do logotipo).
Não existe qualquer objecção que o logotipo seja propriedade de uma pessoa singular, embora seja representativo de uma pessoa colectiva/associação sem personalidade jurídica.
Quanto à política, embora tenha as minhas preferências, como qualquer ser humano (até porque, é público que algumas das pessoas que hoje se candidatam por determinada lista não têm princípios que se adeqúem à grandiosidade da AAFDL, e à responsabilidade que ser membro da Direcção implica), não devo fazer quaisquer manifestações explícitas sobre uma ou outra lista.
Cabe aos meus eternos colegas de Faculdade, sem quaisquer pressões, cacique ou manifestações falsas de amizade, votar em consciência, tal como eu sempre votei na, também minha Lista R. Olhem para os programas com espírito crítico, sem contabilizar as caras que lá abundam, analisando ponto a ponto as propostas e projectos que ambas as listas defendem, sempre tendo em conta a realidade da AAFDL, seus compromissos e obrigações.
Não se deixem levar por projectos megalómanos, sem preocupações de serem viáveis, ou só por si ou em conjunto.
Saudações (ainda) Académicas
Fernando Farrajota Caetano
Direito à informação? Não, obrigado.
Recebi há minutos um contacto de um membro da Lista A, que ainda é Vice-Presidente da AAFDL. Acho que alguém tem que lhe dar umas lições sobre direitos de imagem. Em primeiro lugar, porque o logotipo da Lista A (lista que respeito, mas que não recebe o meu apoio), que eu saiba, não se encontra registado, nem protegido. Em 2.º lugar, porque a Lista A nem sequer tem personalidade jurídica. Em 3.º lugar, porque ninguém se está a servir do logotipo da Lista A para o que quer que seja. Este tipo de discurso com os logotipos faz-me lembrar algo...
Pedia que os meninos responsáveis por este tipo de "iniciativas" se informem sobre uma coisa chamada "Direito à informação".
De facto, mais uma vez se pode ver o tipo de princípios (ou falta deles) que baseiam ALGUMAS pessoas da Lista A: aceitam o direito à propaganda e à informação quando os seus apoiantes promovem a Lista neste blogue (como já aconteceu e vai acontecendo), mas... quando aparecem posts críticos, logo entoam as palavras da censura "tens que tirar o símbolo, porque ninguém te deu autorização", "estás a referir-te à Lista A sem autorização". Que eu saiba, para me poder expressar e informar, não preciso de autorização de ninguém. Digo eu... se calhar a forma de trabalhar e de estar de algumas pessoas é diferente e não têm capacidade de encaixe para tudo o que venha de terceiros. Ainda não havia a Lista A e já eu assistia a tentativas de censura semelhantes. É triste, mas ainda existe disto... Estamos no século XXI e temos todos direito a expressar a nossa opinião e a informar terceiros.
Cada vez mais começo a entender a expressão "os fins justificam os meios". Vale tudo... até censurar opiniões alheias e críticas. É preciso, sim, passar uma ideia de união, de perfeição... ainda que esta tenha muito que se lhe diga. Tentam cortar a informação porque não convém. Depois disto, acho que só vota na Lista A quem quer... É pena que por alguns, tenham que pagar todos. É mesmo pena... porque ainda conheço algumas pessoas correctas e exemplares na Lista A. Pena não serem todas assim.
Gostava de fazer uma curta referência ao nível cultural e à educação dessas "algumas pessoas". Quando vou tentar explicar o porquê de não estar a infringir nenhum preceito jurídico, desligam-me o telefone na cara em fúria. Além de não aceitarem trocar ideias, críticas e elogios, ainda recusam o diálogo. Mais uma vez, é triste.
Eleições na FDL
"Meus amigos, isto das eleições da AAFDL é uam coisa muito simples: uma verdadeira palhaçada!
Democracia? Acham mesmo que existe democracia nestas eleições? Acham mesmo que as pessoas votam em consciência, sabem bem no que é que estão a votar e nos projectos que pensam que vão sair dali? Não. Elas não sabem como funciona a AAFDL. Elas não sabem que para AAFDL trabalham 15 pessoas, que precisam da FDL apra sobreviver e pagar contas todos os meses e dar de comer ás suas famílias. Pessoas que não podem estar sujeitas aos caprichos de mais uma festa despesista, de mais uma viagem do desporto para 10 pessoas caríssima.
As eleições na FDL são tudo menos uma demonstração de democracia. Vota-se porque alguém tem um, amigo na lista x ou y e portanto ele pediu (ou arrastou) esse tal amigo para ir votar. Simples. Ninguém vota porque quer, ou pelo menos, porque se sente esclarecido. Em 5 anos de curso sempre foi assim, e pelso vistos continuará a sê-lo.
Responsáveis por este estado de coisas? Foram muitos, todos fizeram o que está a fazer nos dias de hoje. Muitos também se vangloriavam de serem demcoratas convictos, anti-caciques, anti-tudo o que estava mal. Mas todos pecaram. Todos menos um: os Marretas. Sim, ao menos todos os votos obtidos por esse movimeto cívico são genuínos. Valha-nos isso!
Este ano, quem contribuiu para isso em maior percentagem? Não há dúvidas: André Couto. Vive para isso. Chumba para isso. Dá boleia a toda a gente para isso. Adiciona todos os dias novos amigos no hi5 para isso. Tem 500 amigos no hi5 para isso. Ofereceu cargos para isso. Combinou com os seus comparsas de caminho para isso (João Gomes e afins...).
Projecto? Mas qual projecto? Dizer que a amizade, o sonho, a ambição são coisas bonitas é algum projecto? Mas o que é isto? Enfim, é o que temos. Será mesmo o que temos? Só nos resta isto?
Envergonha-te FDL. Envergonha-te pelos grandes nomes que já passaram por ti e que agora têm como sucessores gente desta.
Cai em ti antes que seja tarde de mais!"
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Sobre o dia de hoje
Sem dúvida que a Lista S surpreendeu-me e pelos melhores motivos. Analisei o programa das duas listas, e cada vez mais concluo que fiz a opção certa em apoiar a Lista S. Têm um programa extremamente ambicioso, interessante, rico em ideias (conforme poderão constatar se o lerem com atenção) e pessoas determinadas com muita vontade de trabalhar em favor da FDL e dos seus alunos.
Gostei da forma como o espaço está organizado, com as fotografias dos apoiantes ali diante de todos, ao contrário de outros que optam por colocar as fotos no próprio programa, possivelmente para depois lhes dizerem "vocês também vão aparecer".
Gostei do dinamismo apresentado pela Lista S e, apesar de ser bastante renhido, creio que quem tanto se entrega e aplica terá a recompensa final. Mas, para isso, é preciso que vote Lista S, o maior número de pessoas possível. Só assim será possível a vitória final. É importante votar Lista S na Direcção e nos órgãos, de forma a que possa haver um maior entendimento entre todos.
Força Lista S! Acredito em vocês!
Recordando textos antigos V
"POR mera coincidência,vamos admitir André Couto foi militante da Lista É. Por mera coincidência, vamos admitir que o mesmo foi candidato por aquela a Vice-Presidente do Conselho Fiscal, no ano lectivo de 2003-2004. Por mera coincidência, vamos admitir que a Lista É perdeu. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto após a pesada derrota eleitoral para a Lista É abandonou, à semelhança de outros, o Presidente da mesma, Rui Guedelha. Por mera coincidência, vamos admitir que houve uma reunião da Lista É a fim de decidir o futuro da mesma. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tomou parte na mesma. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decidiu extinguir a Lista É. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decide ingressar, como colaborador, nos quadros da Lista R, que tão acerrimamente havia criticado em período eleitoral. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto se esforçou muito, abdicando de qualquer manifestação de vida própria, para fazer com que o seu trabalho como colaborador não passasse despercebido. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, no ano seguinte, é promovido a Vogal do Desporto. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto frequentava o quarto ano, na menção de Ciências Jurídico-Internacionais (ou Jurídico-Comunitárias). Por mera coincidência, vamos admitir que por alturas de Março de 2005, já se havia decidido que o Presidente da Lista R, no mandato 2005-2006 seria o Pedro Ângelo. Por mera coincidência, vamos admitir que pareceria claro que à futura sucessão de Pedro Ângelo que, à partida, ocorreria em 2006-2007, se perfilassem outros candidatos que não o André Couto. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tinha para si o sonho de ser Presidente da AAFDL. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, já no quarto ano, tinha a consciência de que, se passasse de ano, estaria, em 2005-2006, no quinto ano de curso - o último ano. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto sabia que nunca passaria de Vogal, em 2004-2005, directamente para Presidente em 2005-2006. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tem presente que a única solução para ainda vir a ser Presidente da AAFDL é chumbar o ano. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto chumba o ano. Por mera coincidência, vamos admitir que é cometido o erro de o fazerem Vice-Presidente. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto padece de uma incontinência de ideias. Por mera coincidência, vamos admitir que se comete outro erro, o de confiar o recrutamento para a Lista ao André Couto. Por mera coincidência, vamos admitir que o André Couto até altura das eleições não faz mais nada senão recrutar gente para a Lista. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto não faz mais nada além de tomar cafés com aqueles que recrutou, granjeando para a sua facção os apoios dos caloiros e segundo-anistas, que compõem a maioria dos militantes da Lista. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, em sede de directório da R, tenta queimar André Pardal, pondo em causa o seu trabalho e a sua honra. Por mera coincidência, vamos admitir que os amiguinhos do Couto também o fazem. Por mera coincidência, vamos admitir que, por sugestão de um destacado dirigente da R, André Couto começa a sua política de deixar testimonials no Hi5 dos seus caloiros para que estes se sentissem na "grande família da R", a fim de os fazer alinhar pela Lista. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, findas as eleições, continua a fazer destes testimonials. Por mera coincidência, vamos admitir que, para a posteridade, ficam frases como "Conheço-te só há 3 meses? Parece que te conheço há 3 anos. És especial para mim e farás sempre parte da minha vida!". Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto inicia um serviço tipo easy-bus, ao levar, sempre que há festas, os seus apoiantes a casa. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto conhece João Gomes, destacado ex-militante do Bloco de Esquerda, que abandonou em finais de 2004, a fim de ingressar nas hostes socialistas, porque o aparelho partidário socialista é mais consistente com a sua ambição jovem. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto é de tal maneira obsecado com esta sua ambição que inclusivamente abdica de estar com os seus na passagem de ano, fazendo-a com João Gomes e outros, no Mac da Segunda Circular. Por mera coincidência, André Couto guardava, desde a altura das eleições, um dossier com todos os membros da Lista, que lhe havia sido pedido pelos membros séniores da Lista sistematicamente. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto trocou de casa e que o dossier foi parar à casa de uma tia no Norte. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decide que a única hipótese de ganhar isto é ficar com a "marca R". Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto percebe que isso só será possível se a Lista R se partir ao meio, divindo-se entre os seus e os outros. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto decide aproveitar a eleição para o cargo de Secretário da Lista R para partir a Lista a seu favor. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto tinha pensado em provocar a candidatura da Inês Ramalho - a qual antes das eleições se tinha demitido do Directório da Lista R, por não ter sido considerada para o Conselho Directivo - com o apoio do seu séquito, visando, ainda, a demissão do Directório da Lista por via de uma votação esmagadora das Bases. Por mera coincidência, vamos admitir que o Pedro Ângelo, o Fernando Caetano, o André Pardal, o Álvaro Regueira, o Filipe Bacelar, Bruno Bernardo, o Manuel Carvalho e demais membros do Directório são tipos com honra e que, perante a pulhice de que são vítimas, entendem não poder continuar a dirigir a Lista por não terem a confiança das bases, e consequentemente se demitem. Por mera coincidência, vamos admitir que o plano do André Couto não tomou em consideração o factor honradez e seriedade, uma vez que André Couto desconhece o que significam estes conceitos. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, em reunião de Direcção, afirma não confiar no Presidente da AAFDL. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto só conseguiu o apoio da maioria dos caloiros inventando mentiras sobre o carácter do Pedro Ângelo e sobre os interesses extra-faculdade deste, os quais se reflectem na AAFDL. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto já tem uma lista feita. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto planeou isto tudo há já 3 anos. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto rege todos os seus actos com recurso aos trabalhos de Maquiavel. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto, ao ignorar que Maquiavel apenas estabeleceu um princípio teórico ("o meu interesse está sempre acima do dos outros"), do qual resulta uma consequência ("os fins justificam os meios"), ou nunca leu nada de Maquiavel ou, então, tendo lido, não percebeu - ou é ignorante ou é analfabeto funcional. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto ignora que Maquiavel nunca foi maquiavélico e só escreveu o que escreveu porque precisava de ganhar uns cobres. Por mera coincidência, vamos admitir que André Couto é um tipo impreparado, um esbanjador, que para ter alguns votos não hesita em afectar verbas da AAFDL para apoiar toda e qualquer iniciativa, como por exemplo um baile de finalistas. Por mera coincidência, vamos admitir que nada disto é uma mera coincidência."
Estas Meningites...
Foi com surpresa que ouvi sobre o encerramento da FDL, na 6.ª feira, derivado de uma aluna ter meningite não contagiosa. Nestas alturas ouve-se imensa coisa sobre o assunto e nada como os intervenientes para se manifestarem. Assim, não vou dar a minha opinião sobre este assunto dado que, felizmente, não era, nem sou, um dos intervenientes.
Porém, consultei hoje o comunicado de ontem do Prof. Teixeira de Sousa, no qual consta, entre outras coisas, o seguinte:
"O Conselho Directivo teve conhecimento, ontem à noite, de que a situação da Aluna do 1.º Ano, Turma A, Subturma 6, que se encontra hospitalizada exige maiores cuidados profilácticos do que se podia prever em função dos primeiros resultados clínicos(...)".
Depois do que li, pouco faltou para porem no comunicado o nome completo da aluna, e a fotografia, para que toda a gente saiba quem é... a pecadora!
Recordando textos antigos IV
Caros colegas da Lista A:
São duros e perigosos os tempos que se aproximam da nossa FDL. Duros porque a luta contra os abusos que chegam todos os dias dos professores e assistentes será sempre interminável e cabe a uma AAFDL forte, séria e determinada a defesa do initeresse dos alunos. Duros, porque se aproxima para breve a decisão sobre o novo plano de curso para a nossa Faculdade. Duros, porque a número dos alunos mais carenciados a nível económico, que com grandes dificuldades conseguem pagar o seu curso, aumenta de ano para ano. Duros, porque a união que reinou até há bem pouco tempo entre os alunos da FDL cedo acabou e a habitual indiferença nos corredores da FDL voltou.
São também perigosos, porque dependentes da AAFDL vivem cerca de 8 trabalhadores, se não me engano. Perigosos, poque a AAFDL ainda não tem capacidade para se dar ao luxo de esbanjar dinheiro, devido aos compromissos financeiros que tem para com terceiros, herdados de dívidas anteriores. Perigosos, porque gente de mau carácter pode por em causa todo o esforço, dedicação, altruísmo e desinteresse pessoal que muitos alunos, ao longo de 3 anos, empregaram à Associação de Estudantes.
Venho por isso fazer-vos um apelo. Um sentido apelo. Lutem até à exaustão para que o órgão que mais defende os alunos continue com esse espírito de missão que o caracteriza desde a vitória da Lista R em 2003. Lutem para que a AAFDL não cai nas mãos de gente que olha apenas para si e depois, muito depois, para os outros. Gente que se servirá da AAFDL e não o contrário.
Esta próxima eleição para os orgãos associativos, apenas no final de Janeiro de 2007, será a mais importante dos últimos anos. E é um DEVER ganhá-la. Não a qualquer custo, não em prejuízo de valores que muitos não respeitam. Mas com um sentimento de obrigação para com os alunos anónimos que acreditam que se alguma coisa correr mal, estará presente uma Associação de Estudantes que os vai defender intrasigentemente até ao fim, como aconteceu em Março de 2005 e mais recentemente em Setembro último, com a possibilidade concedida aos alunos trabalhadores estudantes de usufruirem da época de Dezembro. São apenas exemplos, exemplos que devem servir para que saibam o rumo que deve continuar a ser trilhado.
Se eu puder (sou aluno em Pós-Graduação), voto em vocês. Eu acredito. Acredito nas pessoas que a integram. Acredito nos valores que seguem. Acredito na vosso sentido de responsabilidade. Acredito na vossa honestidade, no vosso espiríto altruísta. Façam que todos os outros colegas acreditem, com que todos os outros colegas tenham esperança.
Boa sorte.
São duros e perigosos os tempos que se aproximam da nossa FDL. Duros porque a luta contra os abusos que chegam todos os dias dos professores e assistentes será sempre interminável e cabe a uma AAFDL forte, séria e determinada a defesa do initeresse dos alunos. Duros, porque se aproxima para breve a decisão sobre o novo plano de curso para a nossa Faculdade. Duros, porque a número dos alunos mais carenciados a nível económico, que com grandes dificuldades conseguem pagar o seu curso, aumenta de ano para ano. Duros, porque a união que reinou até há bem pouco tempo entre os alunos da FDL cedo acabou e a habitual indiferença nos corredores da FDL voltou.
São também perigosos, porque dependentes da AAFDL vivem cerca de 8 trabalhadores, se não me engano. Perigosos, poque a AAFDL ainda não tem capacidade para se dar ao luxo de esbanjar dinheiro, devido aos compromissos financeiros que tem para com terceiros, herdados de dívidas anteriores. Perigosos, porque gente de mau carácter pode por em causa todo o esforço, dedicação, altruísmo e desinteresse pessoal que muitos alunos, ao longo de 3 anos, empregaram à Associação de Estudantes.
Venho por isso fazer-vos um apelo. Um sentido apelo. Lutem até à exaustão para que o órgão que mais defende os alunos continue com esse espírito de missão que o caracteriza desde a vitória da Lista R em 2003. Lutem para que a AAFDL não cai nas mãos de gente que olha apenas para si e depois, muito depois, para os outros. Gente que se servirá da AAFDL e não o contrário.
Esta próxima eleição para os orgãos associativos, apenas no final de Janeiro de 2007, será a mais importante dos últimos anos. E é um DEVER ganhá-la. Não a qualquer custo, não em prejuízo de valores que muitos não respeitam. Mas com um sentimento de obrigação para com os alunos anónimos que acreditam que se alguma coisa correr mal, estará presente uma Associação de Estudantes que os vai defender intrasigentemente até ao fim, como aconteceu em Março de 2005 e mais recentemente em Setembro último, com a possibilidade concedida aos alunos trabalhadores estudantes de usufruirem da época de Dezembro. São apenas exemplos, exemplos que devem servir para que saibam o rumo que deve continuar a ser trilhado.
Se eu puder (sou aluno em Pós-Graduação), voto em vocês. Eu acredito. Acredito nas pessoas que a integram. Acredito nos valores que seguem. Acredito na vosso sentido de responsabilidade. Acredito na vossa honestidade, no vosso espiríto altruísta. Façam que todos os outros colegas acreditem, com que todos os outros colegas tenham esperança.
Boa sorte.
sábado, janeiro 13, 2007
Para a Dr.ª Aninhas Cruz!
Como teu amigo, não posso deixar de louvar a tua coragem em estar 2 meses na Índia, em voluntariado. Não é qualquer um que decide dar esse passo. Gostava de um dia também poder fazer tal, em prol de terceiros. Na falta de oportunidade fico muito contente por seres tu a fazê-lo. És uma pessoa que gosta de se dedicar aos outros e nunca é egoísta. Além de corajogo, este teu gesto é também heróico. Não só eu, mas todo o nosso grupo de amigos poderá fazer das minhas as suas palavras.
Desejamos-te toda a sorte do mundo e que esta experiência te enriqueça mais ainda como pessoa e que terceiros possam beneficiar também da tua amizade e dedicação!
Estamos aqui para o que der e vier, conta sempre connosco e exigimos notícias tuas constantemente!
Um beijinho enorme e um abraço forte!Boa sorte!
Os teus amigos de sempre!
Recordando textos antigos III
Recebi no dia 25 de Março de 2006 (Sabádo) um sms com o seguinte conteúdo: ""2f, dia 27 de Março, 18h, reunião da Lista R com a seguinte ordem de trabalhos: eleição do Secretário-Geral da lista; preparação da RGA sobre a revisão dos estatutos da AAFDL."
No dia marcado, às 18h, marquei presença numa das salas da FDL onde se faria a reunião. A sala estava particularmente cheia, como não costuma ser habitual a meio do ano em reniões de lista, com muitas caras novas e desconhecidas, inclusivé jogadoras da equipa feminina de futsal, preparadas para o seu treino que ocorreria perto da hora da reunião. Estranho, no mínimo, mas de salutar o interesse demonstrado pelos elementos da lista.
Quando o Presidente de lista, o colega Pedro Ângelo, anuncia a ordem de trabalhos, que começaria pela discussão acerca da revisão dos estatutos, eis que em alto e bom som alguns colegas se manifestaram contra! Na linha da frente estava André Couto e Inês Ramalho, argumentando os dois que "não era essa a ordem de trabalhos enviada por sms". Exigiam então que se começasse pela eleição do Secretário-Geral, embora de facto fosse bem mais importante a revisão dos estatutos da AAFDL, devido a todas as implicações que isso teria na vida futura da Associação de estudantes.
Fez-se uma votação para se decidir por onde começar. Ganhou claramente a opção de eleição do Secretário-Geral.
Apresenta-se o único candidato pré-anunciado ao cargo, o colega David Areias, membro fundador da Lista R, antigo Vice-Presidente da AAFDL, membro do Conselho Directivo há 2 anos, portador de uma história imensa na defesa dos alunos desde o 1º momento em que entrou na FDL. Uma escolha para o cargo a roçar a perfeição.
Apresentou o seu programa. Com muita qualidade, na minha opinião.
Eis que então surge do nada uma colega a afirmar que não apoia David Areias, afirmando que a sua candidata seria Inês Ramalho. Foi esta questionada acerca da sua disponibilidade para avançar, ao que a mesma disse que não tinha pensado muito nisso, mas que decide candidatar-se, entregando de seguida fotocópias de um programa de candidatura (rapidez incrível entre o momento da decisão de avançar e a elaboração de um programa!).
Seguiu-se o debate. Pouco esclarecedor, mais parecia um lavar de roupa suja entre grande parte da Direcção da AAFDL, acusada de um sem número de coisas por André Couto e Inês Ramalho.
O que aconteceu de seguida todos já sabem. Inês Ramalho ganhou a votação. E a lista R morreu nesse momento.
O que me pareceu que aconteceu nesse dia é muito simples: André Couto tem uma obcessão doentia em ser Presidente da AAFDL. De tudo fez para lá chegar através da Lista R: desapareceu durante 3 meses com o dossier da Lista R, tendo feito uma cópia da mesma, que continha todos os contactos dos membros da mesma (cerca de 200); durante o período de escolha dos membros do Directório da Lista R fez de tudo para integrar o mesmo; como Vice da AAFDL teve sempre posições isoladas e geralmente era a única voz discordante no seio da Direcção (estariam todos os outros errados?); satisfez todos os desejos da secção de desporto da AAFDL, pondo mesmo em causa o pagamento dos salários dos funcionários; acordou com a Comissão de Finalistas 2001-2006 que a banda de fim de curso seria paga integralmente pela AAFDL, sem ter consultado os outros membros de Direcção; e, em minha opinião, utilizou-se da colega Inês Ramalho (que no fundo foi apenas um seu instrumento) para causar a divisão no seio da Lista R, de forma a fazer com que o caminho para a Presidência desta ficasse livre para si. Nesse dia, André Couto fez com que um projecto de gente séria, que não cacicava ninguém para ir votar em reuniões de lista, ruisse de forma a satisfazer as suas ambições pessoais. E ironicamente, soube no outro dia que afastou a colega Inês Ramalho da Lista S, porque a mesma não era bem vista por muita gente que queria entrar nessa lsita, devido ao episódio de 27 de Março... como a vida dá tantas voltas...
Afirma agora a Lista S que é a descendente da defunta Lista R. Eu pergunto-me: pode alguma lista ser herdeira de outra, se só existe um membro da Lista S com mais de 4 meses de Lista R? Ainda para mais quando o grosso da antiga Lista R está presente na Lista A? Creio que existe aqui um claro deturpar da realidade...
Foi com tristeza que presenciei ao fim da Lista que me fez acreditar na força dos alunos desde o 1º ano. Nunca votei em nenhuma outra lista além da R. Mas é como vos digo, meus amigos da Lista A: tudo não passa de uma simples letra. Saibam vocês manter o espírito R neste novo projecto, que o final formal da Lista R não terá passado disso mesmo, uma questão de letras...
No dia marcado, às 18h, marquei presença numa das salas da FDL onde se faria a reunião. A sala estava particularmente cheia, como não costuma ser habitual a meio do ano em reniões de lista, com muitas caras novas e desconhecidas, inclusivé jogadoras da equipa feminina de futsal, preparadas para o seu treino que ocorreria perto da hora da reunião. Estranho, no mínimo, mas de salutar o interesse demonstrado pelos elementos da lista.
Quando o Presidente de lista, o colega Pedro Ângelo, anuncia a ordem de trabalhos, que começaria pela discussão acerca da revisão dos estatutos, eis que em alto e bom som alguns colegas se manifestaram contra! Na linha da frente estava André Couto e Inês Ramalho, argumentando os dois que "não era essa a ordem de trabalhos enviada por sms". Exigiam então que se começasse pela eleição do Secretário-Geral, embora de facto fosse bem mais importante a revisão dos estatutos da AAFDL, devido a todas as implicações que isso teria na vida futura da Associação de estudantes.
Fez-se uma votação para se decidir por onde começar. Ganhou claramente a opção de eleição do Secretário-Geral.
Apresenta-se o único candidato pré-anunciado ao cargo, o colega David Areias, membro fundador da Lista R, antigo Vice-Presidente da AAFDL, membro do Conselho Directivo há 2 anos, portador de uma história imensa na defesa dos alunos desde o 1º momento em que entrou na FDL. Uma escolha para o cargo a roçar a perfeição.
Apresentou o seu programa. Com muita qualidade, na minha opinião.
Eis que então surge do nada uma colega a afirmar que não apoia David Areias, afirmando que a sua candidata seria Inês Ramalho. Foi esta questionada acerca da sua disponibilidade para avançar, ao que a mesma disse que não tinha pensado muito nisso, mas que decide candidatar-se, entregando de seguida fotocópias de um programa de candidatura (rapidez incrível entre o momento da decisão de avançar e a elaboração de um programa!).
Seguiu-se o debate. Pouco esclarecedor, mais parecia um lavar de roupa suja entre grande parte da Direcção da AAFDL, acusada de um sem número de coisas por André Couto e Inês Ramalho.
O que aconteceu de seguida todos já sabem. Inês Ramalho ganhou a votação. E a lista R morreu nesse momento.
O que me pareceu que aconteceu nesse dia é muito simples: André Couto tem uma obcessão doentia em ser Presidente da AAFDL. De tudo fez para lá chegar através da Lista R: desapareceu durante 3 meses com o dossier da Lista R, tendo feito uma cópia da mesma, que continha todos os contactos dos membros da mesma (cerca de 200); durante o período de escolha dos membros do Directório da Lista R fez de tudo para integrar o mesmo; como Vice da AAFDL teve sempre posições isoladas e geralmente era a única voz discordante no seio da Direcção (estariam todos os outros errados?); satisfez todos os desejos da secção de desporto da AAFDL, pondo mesmo em causa o pagamento dos salários dos funcionários; acordou com a Comissão de Finalistas 2001-2006 que a banda de fim de curso seria paga integralmente pela AAFDL, sem ter consultado os outros membros de Direcção; e, em minha opinião, utilizou-se da colega Inês Ramalho (que no fundo foi apenas um seu instrumento) para causar a divisão no seio da Lista R, de forma a fazer com que o caminho para a Presidência desta ficasse livre para si. Nesse dia, André Couto fez com que um projecto de gente séria, que não cacicava ninguém para ir votar em reuniões de lista, ruisse de forma a satisfazer as suas ambições pessoais. E ironicamente, soube no outro dia que afastou a colega Inês Ramalho da Lista S, porque a mesma não era bem vista por muita gente que queria entrar nessa lsita, devido ao episódio de 27 de Março... como a vida dá tantas voltas...
Afirma agora a Lista S que é a descendente da defunta Lista R. Eu pergunto-me: pode alguma lista ser herdeira de outra, se só existe um membro da Lista S com mais de 4 meses de Lista R? Ainda para mais quando o grosso da antiga Lista R está presente na Lista A? Creio que existe aqui um claro deturpar da realidade...
Foi com tristeza que presenciei ao fim da Lista que me fez acreditar na força dos alunos desde o 1º ano. Nunca votei em nenhuma outra lista além da R. Mas é como vos digo, meus amigos da Lista A: tudo não passa de uma simples letra. Saibam vocês manter o espírito R neste novo projecto, que o final formal da Lista R não terá passado disso mesmo, uma questão de letras...
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Nestas eleições...
Recordando textos antigos II
“O comportamento é um espelho no qual todos mostramos o que somos”
Alfred Montapert
Foi com grande pesar que vi a Lista R morrer.Quando embarquei no projecto R, as linhas orientadoras eram claras, válidas e transparentes.
A geração de pessoas que fundou esta lista era movida não por interesses pessoais mas sim porque acreditavam que era possível marcar a diferença a favor dos alunos, que era possível inverter a lógica do poder pelo poder. Eram humildes mas também conscientes de que os valores que os moviam como a integridade, a transparência e a honestidade iriam levar este barco a bom porto.
Foi a possibilidade de fazer algo pelos meus pares que me seduziu e me fez querer fazer parte deste movimento.
Não fui um dos fundadores deste projecto mas, pelo singelo contributo que prestei nos últimos dois anos, não posso deixar de encará-lo um pouco como meu também.
A instrumentalização de membros desta lista feita em nome de vinganças pessoais e da sede de poder, que ocorreu no passado dia 27 de Março, ultrapassou claramente o limite dos valores que tenho para mim como essenciais. Assim, não poderia mais comungar de um projecto cujos alicerces tinham sido postos em causa.A Lista R morreu porque nela não vive mais um projecto saudável, íntegro, estruturado, com ideias e ideais. Uma geração de pessoas que lutou apaixonadamente por causas em que acreditavam foi substituída lentamente por pessoas para quem esta lista não passa de um trampolim para outros voos. Bem sei que, para algumas destas pessoas, os meios não são ilegítimos quando o fim a que se proposuram é alcançado.
A essas pessoas, dirijo uma citação de Montalpert novamente:“Somos totalmente responsáveis pela qualidade da nossa vida e pelo efeito exercido sobre os outros, construtivo ou destrutivo, quer pelo exemplo quer pela influência directa”.
São estas mesmas pessoas que a feriram de morte que agora vêm reclamar o seu espaço na nossa casa e invocar o nome da Lista R para ganhar os votos de quem sempre se habituou a admirar esta lista e não sabe realmente o que se ocorreu nestes últimos meses.
Não se deixem iludir por promessas vãs nem favores inusitados de quem vos acaba de conhecer. Informem-se, contestem o que vos dizem, comparem e vejam as diferenças!
Dentro das minhas naturais limitações, irei apoiar a Lista A, pois nela vejo um projecto que honra a memória dos grandes homens que lutaram pelo nome da Academia, pelos interesses dos alunos, pelo constante preocupação em fazer mais e melhor por todos nós, pela FDL.
Um projecto estruturado, com princípios, ideiais, ideias e que não visa satisfazer qualquer capricho ou objectivo menos claro mas sim defender intransigentemente os interesses de todos aqueles que habitam a FDL. Todos. Mesmo os que não votam, mesmo os que não dão votos.
Por fim uma mensagem aos meus companheiros de causas, de luta e de esforço, aos que aprendi a admirar, aos que me ensinaram a ser um melhor ser humano, o meu muito obrigado. Estarei convosco para sempre.
Cada um de nós trilha o caminho que escolher para si.
Eu já escolhi."
por: space cowboy
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Recordando textos antigos
"Desde o primeiro dia em que entrei na FDL, tentei sempre viver ao máximo todos os grandes momentos da vida académica e tentei criar um bom grupo de amigos, que não fossem aquele estereotipo que nos dizem existir quando ainda estamos no Ensino Secundário, do aluno que não ajuda ninguém, que não fornece apontamentos ou quando o faz, eles vêm com erros para prejudicar propositadamente, que a malta é pouca dada a companheirimos, em suma, a imagem que nos é dada é de que no Ensino Superior a "lei da selva" impera e é o salve-se quem puder!Sempre tentei reverter essa situação e também por isso entrei para a Tuna, onde vivi grandes momentos e onde fiz bons amigos, mas tive a sorte de mesmo a nível de turma, de ter encontrado no meu percurso grandes amigos, que tenho a certeza que o serão por toda a vida. Principalmente nos dois primeiros anos faziamos cenas espectaculares juntos, montes de jantares de turmas, inúmeras saídas, ajudavamo-nos mutuamente nos problemas escolares e até fizemos uma viagem e Coimbra, supostamente para irmos ver um Congresso acerca da comemoração dos 35 anos do Código Civil, mas no fundo o que nos movia era o facto de estarmos sempre juntos e de aproveitar ao máximo todos os momentos para fortalecermos a nossa amizade e para ficarmos com recordações da nossa passagem pela FDL.O segredo dessa grande amizade era o de que, apesar de todos termos ambições pessoais e objectivos, nenhum de nós pisava em cima do outro, ninguém prejudicava ninguém, nem recusava ao outro ajuda quando lhe era pedida, além de não existirem esquemas para se lixar a malta. E assim se conseguia o sucesso e alegria de todos, com muito bons resultados!
Perguntar-me-ão algumas pessoas que estão a ler este post: para quê esta conversa fiada? Muito simples: a minha opinião acerca do futuro da FDL.
Já me fala muito pouco tempo para sair da Academia, se tudo correr bem. E a minha opinião, de quem já viveu e viu muita coisa na Faculdade (apesar de todos os dias aprendermos coisas novas e ficarmos a saber muito mais acerca de algumas pessoas... até das mais próximas...), é a de que só todos juntos, em união, como aconteceu o ano passado por altura do encerramento da FDL , é que a posição dos alunos poderá ser respeitada e ouvida, como o foi há um ano atrás. Por isso mesmo escrevi aqui neste blog que tinha ficado bastante triste por não se ter recordado o acontecimento marcante que todos vivemos, pois é sempre importante relembrarmos o passado para quem o fez, além de mostrarmos aos mais novos, neste caso so alunos do 1º Ano, o que se passou e a força que os alunos criaram, de forma a que nunca se sintam desmotivados para mostrarem a sua opinião acerca do andamento da sua vida académica.
Meus amigos, isto é tudo muito claro: não fazem falta à FDL nem à AAFDL, o elo que liga todos os alunos numa só voz, pessoas que olham primeiro para si, depois novamente para si, depois para as juventudes partidárias e só depois, no final, se tiverem tempo e isso não os prejudicar a nível pessoal, para os interesses dos alunos. Aos que ficam, tentem sempre banir da vida associativa esse tipo de alunos que não so defendem, que fazem jogos e esquemas para prejudicar o próximo, apenas para interesse próprio. Não interessa à AAFDL meninos que olham para um cargo de dirigente associativo apenas e só para engradecer o seu currículo político, não olhando a meios para obter esse fim. Não interessa à AAFDL quem quer fazer da Associação um feudo de amigos, mesmo que não tenham qualidades suficientes para lá estarem. Não faz falta quem não tem aptidões, quem não tem interesse, motivação e tempo apra assumir esse desafio. Quem se quiser enfiar nessa vida terá de abdicar de alguma estabilidade e conforto pessoal para servir todos os alunos, pensando apenas e exclusivamente neles, sem segundas intenções. Por isso mesmo sou frontalmente contra alunos que estando inseridos em juventudes partidárias, não conseguem dissociar-se das mesmas, em alturas em que é necessário dizer "Não" em benefício do interesse dos alunos. Por isso sou também contra quem usa de todoas os meios e de todos os esquemas e truques para chegar ao topo, mesmo que esses meios sejam imorais, traiçoeiros e altamente censuráveis! Está na hora de novamente serem banidos esse tipo de personagens qeu só vive para si e não para todos!
Infelizmente, nos últimos tempos, tenho assistido a uma vaga desses parasitas, que eu julgava já afastados de vez, pelo menos da Lista à qual pertenci- a Lista R- pois foi exactamente com esse intuito que ela foi criada, para afastar da AAFDL aqueles que se serviam da Associação e não a serviam para o bem dos alunos. Espero que esta nova geração perceba que tem que ser combatido esse tipo de gente, que nãos e deixe seduzir por promessas e pelo "conto do vigário" e que o Interesse Colectivo esteja sempre no topo das prioridades dos alunos da minha FDL, a Faculdade de que eu me orgulho pertencer e que irei sempre recordar com todo a alegria!
Tenham sempre um espírito crítico, que se respeitem todas as instituições da Academia, desde a Tertulia Libertas, o Conselho Directivo, as Listas da oposição da AAFDL, alunos anónimos, todos! Mas que no final, o consenso acerca dos valores essenciais que devem pautar todos os alunos prevaleça! Tal como dizia o colega Pedro Gomes há um ano, por altura do encerramento da FDL, "A Tertúlia tem a sua opinião acerca do assunto, mas neste momento é a hora de deitar para trás das costas todos os resentimentos e desavenças, em prol de toda a Academia." Revejam-se sempre neste pensamento, e risonho será o futuro da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa!
Um Abraço a todos os que ficam e nunca se esqueçam: A FORÇA DA FDL SOMOS NÓS!
P.S. Por mim, irei fazer sempre frente aos parasitas até ao último dia. Que fiquem avisados de que nem que o mundo inteiro esteja convosco, da minha parte terão sempre chatices."
Perguntar-me-ão algumas pessoas que estão a ler este post: para quê esta conversa fiada? Muito simples: a minha opinião acerca do futuro da FDL.
Já me fala muito pouco tempo para sair da Academia, se tudo correr bem. E a minha opinião, de quem já viveu e viu muita coisa na Faculdade (apesar de todos os dias aprendermos coisas novas e ficarmos a saber muito mais acerca de algumas pessoas... até das mais próximas...), é a de que só todos juntos, em união, como aconteceu o ano passado por altura do encerramento da FDL , é que a posição dos alunos poderá ser respeitada e ouvida, como o foi há um ano atrás. Por isso mesmo escrevi aqui neste blog que tinha ficado bastante triste por não se ter recordado o acontecimento marcante que todos vivemos, pois é sempre importante relembrarmos o passado para quem o fez, além de mostrarmos aos mais novos, neste caso so alunos do 1º Ano, o que se passou e a força que os alunos criaram, de forma a que nunca se sintam desmotivados para mostrarem a sua opinião acerca do andamento da sua vida académica.
Meus amigos, isto é tudo muito claro: não fazem falta à FDL nem à AAFDL, o elo que liga todos os alunos numa só voz, pessoas que olham primeiro para si, depois novamente para si, depois para as juventudes partidárias e só depois, no final, se tiverem tempo e isso não os prejudicar a nível pessoal, para os interesses dos alunos. Aos que ficam, tentem sempre banir da vida associativa esse tipo de alunos que não so defendem, que fazem jogos e esquemas para prejudicar o próximo, apenas para interesse próprio. Não interessa à AAFDL meninos que olham para um cargo de dirigente associativo apenas e só para engradecer o seu currículo político, não olhando a meios para obter esse fim. Não interessa à AAFDL quem quer fazer da Associação um feudo de amigos, mesmo que não tenham qualidades suficientes para lá estarem. Não faz falta quem não tem aptidões, quem não tem interesse, motivação e tempo apra assumir esse desafio. Quem se quiser enfiar nessa vida terá de abdicar de alguma estabilidade e conforto pessoal para servir todos os alunos, pensando apenas e exclusivamente neles, sem segundas intenções. Por isso mesmo sou frontalmente contra alunos que estando inseridos em juventudes partidárias, não conseguem dissociar-se das mesmas, em alturas em que é necessário dizer "Não" em benefício do interesse dos alunos. Por isso sou também contra quem usa de todoas os meios e de todos os esquemas e truques para chegar ao topo, mesmo que esses meios sejam imorais, traiçoeiros e altamente censuráveis! Está na hora de novamente serem banidos esse tipo de personagens qeu só vive para si e não para todos!
Infelizmente, nos últimos tempos, tenho assistido a uma vaga desses parasitas, que eu julgava já afastados de vez, pelo menos da Lista à qual pertenci- a Lista R- pois foi exactamente com esse intuito que ela foi criada, para afastar da AAFDL aqueles que se serviam da Associação e não a serviam para o bem dos alunos. Espero que esta nova geração perceba que tem que ser combatido esse tipo de gente, que nãos e deixe seduzir por promessas e pelo "conto do vigário" e que o Interesse Colectivo esteja sempre no topo das prioridades dos alunos da minha FDL, a Faculdade de que eu me orgulho pertencer e que irei sempre recordar com todo a alegria!
Tenham sempre um espírito crítico, que se respeitem todas as instituições da Academia, desde a Tertulia Libertas, o Conselho Directivo, as Listas da oposição da AAFDL, alunos anónimos, todos! Mas que no final, o consenso acerca dos valores essenciais que devem pautar todos os alunos prevaleça! Tal como dizia o colega Pedro Gomes há um ano, por altura do encerramento da FDL, "A Tertúlia tem a sua opinião acerca do assunto, mas neste momento é a hora de deitar para trás das costas todos os resentimentos e desavenças, em prol de toda a Academia." Revejam-se sempre neste pensamento, e risonho será o futuro da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa!
Um Abraço a todos os que ficam e nunca se esqueçam: A FORÇA DA FDL SOMOS NÓS!
P.S. Por mim, irei fazer sempre frente aos parasitas até ao último dia. Que fiquem avisados de que nem que o mundo inteiro esteja convosco, da minha parte terão sempre chatices."
Dr. House vs Grey's Anatomy
Certamente que os fãs de séries, como eu, acompanham, pelo menos, uma destas duas: Dr. House e Grey's Anatomy. Uma passa na TVI, a outra é intermitente na RTP e diária na Fox Life. Felizmente consigo ver as duas (o House passa após a 1h da manhã, enquanto a Grey passa à meia-noite). Inicialmente não dava grande coisa pela Grey, mas comecei a ver como deve ser, e comecei a ganhar bastante interesse pela série, ao ponto de realmente me considerar viciado nesta série. Quanto ao House, comecei por ver acidentalmente e comecei a gostar também.
Tanto uma, como a outra, apresentam características boas e alguns handy-caps. Na série Dr. House, por exemplo, em praticamente 100% das vezes só o Gregory House é que sabe o que realmente se passa com o paciente. Normalmente, só ele tem a habilidade de ver o que os outros não vêem. Resumindo: quando o House morrer, quem não arrisca uma consulta naquele Hospital, sou eu! Se jogassem à Batalha Naval, dos tiros da equipa do Dr. House resultaria quase sempre "Água". Isto diminui o interesse sobre a série. No entanto, a mesma, tem algo que logo de seguida faz aumentar o interesse: a personagem de Gregory House é extremamente cativante. O papel e o personagem estão extremamente bem conseguidos e é isso que salva um pouco a série. A sua paixão platónica com a sua superior chega a roçar o extremo e parece exagerada. No entanto, o que salva esta série é a personagem de Gregory House. Realmente, é bastante interessante e a forma como desenvolve os raciocínios e se revela um tipo frio e pragmático e ao mesmo tempo sentimental e compreensivo, tornam-no bastante interessante. Raramente alguém morre em Dr. House. A acção desenvolve-se só em volta de um personagem, no máximo duas. Esta série tem um mal: anda por aí muita gente a querer armar-se em Dr. House e com a mania que sabe tudo, que nunca erra e que vale a pena arriscar em tudo. É a influência dos filmes nas mentes das pessoas.
Tanto uma, como a outra, apresentam características boas e alguns handy-caps. Na série Dr. House, por exemplo, em praticamente 100% das vezes só o Gregory House é que sabe o que realmente se passa com o paciente. Normalmente, só ele tem a habilidade de ver o que os outros não vêem. Resumindo: quando o House morrer, quem não arrisca uma consulta naquele Hospital, sou eu! Se jogassem à Batalha Naval, dos tiros da equipa do Dr. House resultaria quase sempre "Água". Isto diminui o interesse sobre a série. No entanto, a mesma, tem algo que logo de seguida faz aumentar o interesse: a personagem de Gregory House é extremamente cativante. O papel e o personagem estão extremamente bem conseguidos e é isso que salva um pouco a série. A sua paixão platónica com a sua superior chega a roçar o extremo e parece exagerada. No entanto, o que salva esta série é a personagem de Gregory House. Realmente, é bastante interessante e a forma como desenvolve os raciocínios e se revela um tipo frio e pragmático e ao mesmo tempo sentimental e compreensivo, tornam-no bastante interessante. Raramente alguém morre em Dr. House. A acção desenvolve-se só em volta de um personagem, no máximo duas. Esta série tem um mal: anda por aí muita gente a querer armar-se em Dr. House e com a mania que sabe tudo, que nunca erra e que vale a pena arriscar em tudo. É a influência dos filmes nas mentes das pessoas.
Grey's Anatomy é, no meu ponto de vista, uma série mais completa. Meredith Grey é uma médica que pertence a uma equipa onde os erros acontecem a todos, não havendo alguém que acerte sempre. Todos morrem com cada um destes médicos. A acção desenvolve-se em volta de vários pacientes e não especialmente num. É uma série mais "emocional", mais sentimental, mas, ainda assim, consegue conjugar o aspecto emocional e as experiências sentimentais com a medicina. Esta série perde para Dr. House no tocante aos personagens. Meredith Grey não é tão cativante (nem nada que se pareça) como Gregory House. É uma personagem mais banal, com as suas necessidades e limitações. É uma série que, acredito, tenha menos influência nos telespectadores, do que Dr. House.
Apesar de tudo isto, acho que a série Grey's Anatomy, é mais cativante e mais completa e real. É por isso que sou viciado na série e a prefiro relativamente ao Dr. House. No entanto, enquanto as televisões permitirem, vejo as duas.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Bow down to King Cavaco
Chegou finalmente à Índia, o Presidente da República, Cavaco Silva, ficando por lá até 17 de Janeiro. Uma visita de Estado completamente diferente daquela realizada por Mário Soares em 1992, na qual realizou os desejos turísticos das centenas que integraram a comitiva (à custa dos cofres do Estado), e em que utilizou essa viagem para fazer mais propriamente uma festa, do que uma visita de Estado a sério.
Esta viagem tem um carácter essencialmente visionário por parte do Presidente. A Índia será, no prazo máximo de dez anos, uma das maiores potências mundiais e tenta-se estreitar as ligações entre Portugal e Índia tendo em vista o desenvolvimento económico português, aproveitando as oportunidades que surgem num mercado ainda por explorar como é o indiano. É por isso que fazem parte desta comitiva 67 empresários, que foram escolhidos, não por critérios dúbios, mas por respostas a questionários a que centenas de empresários se submeteram, sem saber propriamente o fim dos mesmos. Assim, foram escolhidos os mais ambiciosos, os mais audazes, aqueles que mais hipótese têm de fazer vingar o nome de Portugal na Índia e conseguir contribuir para o crescimento económico nacional.
Seguem, ainda, nesta comitiva, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, o da Economia (não enviou nenhum assessor desta vez) e a Ministra da Cultura. Mais uma vez, não se entrou em loucuras, enviando qualquer um, mas enviando os necessários e os capazes. 13 são os convidados do Presidente da República para integrar a comitiva, todos eles escolhidos pelo seu mérito e importância, como são os casos de Leonor Beleza, Teresa Gouveia e Narana Coissoró. O caso de Leonor Beleza é aquele que suscita menos dúvidas, tendo em conta o excelente trabalho realizado por esta ao serviço da Fundação Champalimaud, tendo recentemente celebrado um protocolo com a Índia no tocante à investigação e medicina óptica, sendo este País conhecido como sendo a maior potência do mundo na exploração e investigação do sector oftalmológico.
Não é só para os empresários ou para os Presidentes das Instituições que esta viagem apresenta enormes vantagens, mas também para Portugal, que além de poder beneficiar economicamente com o resultado desta Visita de Estado, também vai atribuir a Portugal um importante papel na ligação às novas potências emergentes, como é o caso da Índia e do Brasil. Portugal será, então, uma ponte de ligação da Índia ao Brasil e a África, podendo beneficiar bastante com este crescimento económico. A estratégia do Presidente não é só lançar investimento português na Índia, mas também o inverso como é disso exemplo, entre outros, o empresário Lakshmi Mittal, dono da segunda maior produtora mundial de aço, e que poderá investir no nosso País, como resultado desta visita. Poderão ainda resultar acordos no campo da Educação.
É com muita esperança e com bons olhos que olho para esta "simples" Visita de Estado à Índia. Desde a organização em segredo realizada pelo Presidente, até aos frutos que poderá gerar, sem dúvida alguma que me encontro bastante feliz e satisfeito com tudo isto.
O erro de casting
Manuel Pinho é dos piores ministros pós 25 de Abril. Olhando para a sua actuação ao longo destes seus quase 2 anos de mandato, fica-nos na memória o triste espectáculo que este protagonizou ao celebrar um memorando de entendimento com o empresário Patrick Monteiro de Barros, em foi anunciado com pompa e circunstância o investimento deste em Portugal numa refinaria em Sines, que no entanto deu em nada, já que não foi celebrado nenhum contrato. Uma manobra típica de propaganda, que em nada dignifica o Governo de Portugal.
Continuando a viagem do mandato deste ministro, deparamo-nos também com o facto de que Manuel Pinho é o Ministro da Economia dos Estados Membros da União Europeia que menos vezes foi a reuniões sectoriais em Bruxelas com os seus homólogos da UE (em 15 reuniões, apenas 3 vezes esteve presente, tendo mandado em sua representação algumas vezes o Secretário de Estado e até mesmo assessores!!!). É uma vergonha para o Estado Português, tão carente de investimento estrangeiro, que o seu Ministro responsável por esta área não actuar como deveria actuar na situação em que vivemos. O que é que pensarão os M. Economia dos outros países, quando é enviado o assessor do Ministro para estas reuniões? Sem comentários.
Mas não se fica por aqui as deliciosas aventuras de M. Pinho. Há algum tempo, disse num dia que a “A crise acabou, não faz mais sentido falar-se em crise em Portugal neste momento”. Algumas horas mais tarde mudou radicalmente de opinião ao ter afirmado “só alguém muito irresponsável pode dizer que a crise acabou. A crise só acaba quando a economia crescer mais do que actualmente.” Incrível. Conseguiu chamar irresponsável a si próprio em menos de um dia.
Mas a cereja no topo do bolo aconteceu recentemente, com toda a polémica envolvendo a ERSE. Seguindo indicações do Ministro (que até o próprio Secretário de Estado da energia deu a entender nesse sentido em algumas afirmações públicas), a ERSE anunciou um aumento de 16% do custo da electricidade, para compensar o deficit acumulado ao longo dos anos da REN. No entanto, o Governo receoso da impopularidade da medida, anunciou uma alteração legislativa para permitir que os aumentos ficassem nos 6%, acabando com a independência daquela autoridade reguladora. Na senda deste processo, o Presidente da ERSE, Jorge Vasconcelos, demitiu-se, invocando como argumento a intromissão do Ministério da Economia num órgão regulador e independente. Estando já prevista a sua audiência em Comissão parlamentar para se esclarecer todo este processo, o M. Pinho fez questão de por despacho aceitar a demissão de J. Vasconcelos, apenas 12 horas antes da sua audiência parlamentar! Impressionante a rapidez e o sentido de oportunidade! No entanto, demorou mais de 2 semanas a nomear novo presidente, por coincidência um antigo secretário de Estado da economia de Pina Moura, nos saudosos tempos de Guterres e do crescimento do “monstro”. Uma figura independente, de certo.
Mas pior que tudo isto foi a não confirmação da candidatura de Jorge Vasconcelos à Presidência da Agência Internacional de Energia, tendo este já garantida a sua eleição. À última da hora, o Governo decidiu não indicar o nome do antigo presidente da ERSE para o cargo. É uma vergonha que o nome e o Estado Português tenham ficado prejudicados só porque o M. Economia embirrou com uma pessoa! É uma vergonha para a democracia que não se permita que este senhor tenha ido esclarecer à AR o que se passou na ERSE.
Continuando a viagem do mandato deste ministro, deparamo-nos também com o facto de que Manuel Pinho é o Ministro da Economia dos Estados Membros da União Europeia que menos vezes foi a reuniões sectoriais em Bruxelas com os seus homólogos da UE (em 15 reuniões, apenas 3 vezes esteve presente, tendo mandado em sua representação algumas vezes o Secretário de Estado e até mesmo assessores!!!). É uma vergonha para o Estado Português, tão carente de investimento estrangeiro, que o seu Ministro responsável por esta área não actuar como deveria actuar na situação em que vivemos. O que é que pensarão os M. Economia dos outros países, quando é enviado o assessor do Ministro para estas reuniões? Sem comentários.
Mas não se fica por aqui as deliciosas aventuras de M. Pinho. Há algum tempo, disse num dia que a “A crise acabou, não faz mais sentido falar-se em crise em Portugal neste momento”. Algumas horas mais tarde mudou radicalmente de opinião ao ter afirmado “só alguém muito irresponsável pode dizer que a crise acabou. A crise só acaba quando a economia crescer mais do que actualmente.” Incrível. Conseguiu chamar irresponsável a si próprio em menos de um dia.
Mas a cereja no topo do bolo aconteceu recentemente, com toda a polémica envolvendo a ERSE. Seguindo indicações do Ministro (que até o próprio Secretário de Estado da energia deu a entender nesse sentido em algumas afirmações públicas), a ERSE anunciou um aumento de 16% do custo da electricidade, para compensar o deficit acumulado ao longo dos anos da REN. No entanto, o Governo receoso da impopularidade da medida, anunciou uma alteração legislativa para permitir que os aumentos ficassem nos 6%, acabando com a independência daquela autoridade reguladora. Na senda deste processo, o Presidente da ERSE, Jorge Vasconcelos, demitiu-se, invocando como argumento a intromissão do Ministério da Economia num órgão regulador e independente. Estando já prevista a sua audiência em Comissão parlamentar para se esclarecer todo este processo, o M. Pinho fez questão de por despacho aceitar a demissão de J. Vasconcelos, apenas 12 horas antes da sua audiência parlamentar! Impressionante a rapidez e o sentido de oportunidade! No entanto, demorou mais de 2 semanas a nomear novo presidente, por coincidência um antigo secretário de Estado da economia de Pina Moura, nos saudosos tempos de Guterres e do crescimento do “monstro”. Uma figura independente, de certo.
Mas pior que tudo isto foi a não confirmação da candidatura de Jorge Vasconcelos à Presidência da Agência Internacional de Energia, tendo este já garantida a sua eleição. À última da hora, o Governo decidiu não indicar o nome do antigo presidente da ERSE para o cargo. É uma vergonha que o nome e o Estado Português tenham ficado prejudicados só porque o M. Economia embirrou com uma pessoa! É uma vergonha para a democracia que não se permita que este senhor tenha ido esclarecer à AR o que se passou na ERSE.
Mas quem paga, é sempre o mesmo: o nosso pobre Portugal, entregue nas mãos deste tipo de pessoas sem competência e sentido de Estado.
terça-feira, janeiro 09, 2007
O Flop
José Luís Zapatareo é o grande flop da política europeia dos últimos anos. Depois de ter sido eleito apenas porque houve um atentado 2 dias antes das eleições legislativas em Espanha, facto esse que foi aproveitado e utilizado de forma política num momento de grande dor e perda em Espanha, em que toda a sociedade deveria estar unida não contra Aznar ou as suas políticas, mas sim contra os terroristas islâmicos que provocaram aqueles assassínios.
Como homem corajoso que é, fez com que as tropas espanholas no Iraque voltassem a Espanha na semana seguinte à sua nomeação como PM. Uma grande prova de coragem e de firmeza contra o terrorismo, sem dúvida! Cedeu completamente ás ambições e desejos dos terroristas, incentivando-os ainda mais a cometerem no futuro este tipo de actos, pois deram de facto resultado nesta situação.
Continuando a sua iluminada governação, tratou de também num curto espaço de tempo de legalizar a adopção e casamento gay, num país com grandes tradições espanholas. Mais uma media para encher o olho aos pseudo-intelectuais e sem qualquer nexo, sendo em particular a adopção gay, em minha opinião, um profundo erro a todos os níveis. Mas disso falaremos noutro post.
Prosseguindo a sua campanha, retirou dezenas de estátuas do Generalíssimo Franco em toda a Espanha, estando também tentado a retirar os restos mortais do mesmo da sua sepultura, numa Basílica mandada fazer propositamente para este efeito. é certo que essa figura chacinou milhares de pessoas, foi um ditador cruel, etc. No entanto, não se assistiu em Espanha a uma transição pacífica para a democracia? Filipe gonzalez, um PM também ele do PSOE, homem de esquerda assumido e defensor de direitos humanos não tolerou também a figura de Franco por toda a Espanha?
O que Zapatero conseguiu com isso foi uam coisa muito simples: ressuscitar memórias dolorosas e complexas das cinzas, abrir feridas já saradas e cicatrizas pelo tempo, tudo em nome da propaganda do Governo actual de Espanha.
Mas a cereja em no topo do bolo começou há 9 meses e acabou há uma semana. Refiriu-me obviamente ás negociações com a ETA e ao atentado realizado por esta em Madrid, que vitimou 2 pessoas.
Ponto essencial: não se negoceia com terroristas. Não se negoceia com assassinos de milhares de pessoas, de terroristas que não olham a meios para obter os seus fins. A única forma de diálogo com esse tipo de gente é só uma: numa sala de audiências, num tribunal judicial, num banco dos réus.
Ora, aquilo que Zapatero fez foi exactamente o contrário. E agora teve o seu resultado, esta política do deixa-andar. Morreram 2 pessoas por causa disso. E antes disso, ao longo dos anos já tinham morrido muitas mais. Com que cara este senhor pode encarar as famílias das vítimas da ETA? Com que descaramento pode ele ter querido negociar com esta organização, sabendo que são assassinos de gente inocente? Não dá para compreender..
E a sua demonstração de coragem foi muito interessante: na manifestação popular que houve para condenar o último atentado da ETA, não teve coragem de ir em pessoa à mesma, mandou um delegado do governo espanhol, que obviamente foi expulso da manifestação pela ira popular. Estranha forma de coragem...
Interessante é o seu último pedido aos partidos políticos da oposição. Diz este senhor que todos devem estar unidos contra a ETA e não contra o Governo de Espanha, porque isso enfraquece a luta contra aquela.
Pois bem, foi exactamente isso que este não fez no atentado de Atocha, 2 dias antes das eleições em que foi eleito PM de Espanha...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
As gerações da FDL
É com grande tristeza que vejo o futuro das actuais gerações presentes na FDL, parte dos que pertencem à minha e dos que antecederam a minha. Mas, é com especial agravo que vejo a situação das actuais gerações presentes na FDL. Estas guerras da FDL deixaram de ser minhas, a partir do momento em que terminei o curso. No entanto, não posso deixar de lamentar as coisas que sei que acontecem diariamente nesta minha 2.ª casa e sem que ninguém faça nada. É muito bonito fazer parte de um Conselho Pedagógico e dizer "Eu sou CON-SE-LHEI-RO PE-DA-GÓ-GI-CO". É certo que também dá curriculo. É bonito também ser dirigente associativo. Dá status, dá curriculo também, e a alguns, um telemóvel para fazerem chamadas de borla ou darem-no aos seus colegas de lista para iniciarem a campanha. Mas isso são contas de outro rosário.
A razão deste post devém de saber que os alunos da Turma A do 2.º Ano tiveram um teste escrito de Teoria Geral do Direito Civil excessiva e abusivamente enorme para o tempo em que o podiam resolver. Resultado: alunos brilhantes a terem notas negativas, e alguns notas mesmo humilhantes. Numa turma, só 2 positivas. Nas outras desconheço. Podem dizer que é um azar, ou que é o mesmo todos os anos. Acontece que é vergonhosa esta situação quando vemos que as pessoas naquilo que têm tempo para responder, têm quase a cotação máxima. Lembro-me das minhas aulas de TGDC, há cerca de 4/5 anos atrás, onde perguntei à Mestre Fátima Manso o porquê de fazerem essas coisas e a mesma me respondeu: "Alexandre, se fizermos um teste para resolver em 60 minutos, todos tiram positiva. Assim, faz-se a triagem de quem presta de quem não presta". Mas no meu ano, mais de metade de qualquer turma tirava positiva e viam-se vários 13's, 14's. As pessoas reclamavam de não poderem ter notas mais altas. Hoje, temos 2 ou 3 positivas por turma, e 10 avaliações contínuas por ano, numa turma de quase 300 pessoas. Não há aqui nada de estranho?
Mas, se querem saber, o que me deixa mesmo triste é saber de quem é a culpa. Não é dos professores. Os professores usam e abusam do seu direito. Os alunos é que toleram que eles façam estas coisas. Noutros tempos, alunos como deve ser, uniam-se e mostravam que quando falam numa cadeira em coisas como "abuso de Direito, exercício em desequilíbrio, etc", não era por acaso e aplicavam as soluções que a lei prevê para casos de Direito privado. Os alunos são inertes, têm medo e com tudo isto, vão baixando as calcinhas e vendo os professores gozarem com a cara deles, ou terem ataques de loucura e chumbando-os.
A inércia que acompanha estas gerações, arrepia-me. São alunos de DIREITO, aprendem o que são direitos e deveres, e mesmo assim, são os primeiros a acagaçar-se de defenderem aquilo que é deles. Pergunto: se nem do que lhes toca na ferida eles se defendem, como é que podem defender o que é dos outros?
É triste ver alunos a serem humilhados e gozados desta forma, e baixarem os braços, atirando a toalha ao tapete e deixando que as coisas vão passando, até verem se têm um pouco de sorte e fazem a cadeira. Até lá, as médias baixam, as depressões aumentam, e os docentes continuam na sua bela vida. Ah... e os alunos gostam muito de falar nas costas que os professores são maus, e crueis, e que "alguém tem que fazer alguma coisa". Eis a frase mágica que os alivia das dores e das humilhações: "alguém tem que fazer alguma coisa" ou "alguém devia fazer alguma coisa". Passar a batata quente e as responsabilidades a outros, é a melhor solução. Assumir as responsabilidades e lutar contra os vícios das coisas é que são elas. A responsabilidade desta situação pertence aos alunos. Longe vão os tempos em que nos juntavamos todos e reivindicavamos os nossos direitos. Longe vão os tempos em que se olhava um professor nos olhos e lhe era dito umas belas de umas verdades. Longe vão os tempos em que se encostavam os abusadores à parede e lhes apontavamos uma espada. Longe? Nem por isso. É tão recente! Pensem em Março de 2005, por exemplo.
Uma pergunta fica: onde estão os representantes dos alunos? Não só a AAFDL, mas o Conselho Pedagógico, ou todos aqueles que defendem que as coisas "devem ser conversadas", "com calma" e que à medida que o tempo vai passando, vão os alunos todos os anos sendo gozados, humilhados e verem-se reprovados? Vá lá... deixem a diplomacia para todos os que têm a mania que são estadistas e que são representantes no órgão x ou y, mas depois quando chega a vez de abrir a boca e vos defenderem, tentam fazer as pazes e parecerem diplomatas que tentam chegar a acordo sobre as coisas, mas acabam sempre comidos. Esqueçam os estadistas e façam-se vocês à vida. Sobre as listas que concorrem à AAFDL, também nada se vê! Alguém enfrenta esta guerra com os alunos? Ninguém. Ainda assim, a vossa responsabilidade não termina se alguém se mexer. Têm que se unir a quem assume estas causas.
Até quando é que isto vai durar? Não se sabem mexer? Não têm atitude? Perguntem-me e eu posso dar-vos uns conselhos sobre o que fazer. Preparem-se é para a luta. Com terroristas não se negoceia e muito menos se tenta levar "com calma" pessoas que nos dizem coisas como "vou ver o que posso fazer" e 10 anos depois tudo continua na mesma.
Não se deixem abater, e lutem. Vão à luta! Enfrentem o inimigo! Enfrentem sobretudo essa inércia, essa tristeza que vos faz pensar que "um dia alguém fará algo", ou que vos faz passar a responsabilidade para terceiros! A responsabilidade é vossa! Só vossa, de vocês que estão a passar por isto neste momento! Por isso, não culpem o professor X ou o assistente Y pela vossa desgraça. A culpa é só vossa e vocês vêem a vida e as notas a passarem-vos à frente, sem que se mexam. Querem ajuda? Eu ajudo, informo e aconselho. Mas preparem-se! Preparem-se para o pior e para o melhor. Mas lutem!
Lembrem-se: se a responsabilidade disto tudo é de alguém, essa responsabilidade é vossa! Só vossa! Vocês correm o risco de ser os próximos que dizem que a culpa é do Governo, quando a verdadeira culpa está dentro de vocês que se deixam abater pela adversidade.
Uma gota (limpa) no Oceano
Rui Rio apresenta-se nos dias que correm como um caso único na política portuguesa. Assim que chegou à Câmara do POrto, não se pôs a bajular os supostos "donos da cidade", enfrentou homens influentes como foi o caso de Pinto da Costa e seus capachos, mandou acabar com um número significativo de barracas situadas em bairros problemáticos no Porto, cortou com a ligação de quase-servidão da CMP em relação ao Futebol Clube do Porto (ainda para mais, em período aúreo do clube, com conquistas nacionais e internacionais importantes), entre outras medidas importantes.
No seguimento da sua actuação no seu 1º mandato, Rui Rio foi o único autarca do país a não conceder tolerância de ponto no dia 26 de Dezembro , dando uma lição importante a toda a sociedade portuguesa e principalmente ao Governo da República, que devia ser no momento em que vivemos a entidade que mais deveria dar bons exemplos ao nível de competência, rigor e de produtividade. Mas assim não sucedeu (ex: o nosso PM estava nessa altura no Brasil, a apanhar Sol numa estância de luxo...). Com esta tolerância de ponto, mais uma vez o laxismo, o facilitismo e o "deixa-andar" voltaram a vingar no nosso país. Numa altura em que são pedidos sacrifícios a todos, eis que só o sector privado trabalhou dia 26 de Dezembro, condicionado claro está pelos serviços públicos encerrados por causa da "ponte".
Rui Rio porém não agiu desta maneira, sob pena de ser tornar impopular, na linha da sua actuação guiada pelo interesse e serviço público. Foi trabalhar, como todas as pessoas normais em dias úteis. Já anteriormente, ao ter acabado com um "subsídio a fundo perdido" que existia na CMP há muitos anos, sem se saber muito bem para o que servia, Rui Rio demonstrou que para ele a gestão dos dinheiros públicos (que resultam dos impostos) , que é "dinheiro de outros"é bem mais importante e gera uma maior responsabilidade do que gerir o nosso próprio dinheiro. Assim sendo, a polémica concessão do Rivoli a uma entidade privada (Filipe La Féria, o único cineasta de grande nível em Portugal, que tem sempre as salas cheias) apresenta-se como uma medida acertada, pois sustentar grupos teatrais que têm assistências de 10 pessoas por sessão com dinheiros públicos é uma afronta que não é admissível.
Fosse o nosso país gerido como a actual CMP que certamente estaríamos bem melhor.
Subscrever:
Mensagens (Atom)