terça-feira, março 17, 2009

Ode às mulheres... como deve ser!

A mulher portuguesa, regra geral, é caprichosa, indecisa, complicada, individualista, acha-se no direito de exigir que sejam os homens a andar atrás de si, etc. Já sei que me vão dizer coisas como "são vocês, homens, que as fazem assim", ou então "não sei com que mulheres é que te dás". Sim, a conversa é sempre a mesma, nunca nenhuma é assim como aqui descrevo, mas a verdade é que por vezes basta atravessar a fronteira e encontramos todo um admirável mundo novo com mulheres imediatamente mais simples e com personalidade. A resposta que se ouve por parte das portuguesas é imediatamente "as estrangeiras são umas oferecidas", ou então "as espanholas são porcas, são feias, bla bla bla". Sim, coloquem-lhes defeitos, mas com as características que referi na primeira frase só mesmo vocês, portuguesas. Eu sei muito bem que sou bastante limitado em termos de beleza física, mas uma coisa é certa, vocês não são o Sol e eu não giro à vossa volta.
Compreendo, e muito, aqueles portugueses que muito facilmente encontram (ou julgam que encontram) o amor com uma estrangeira, seja ela de que nacionalidade for (não, nem todas são brasileiras ou ucranianas). A mulher estrangeira, regra geral, tende a ser mais simples, como referi em cima. Entre tolerar as merdinhas e as merdas de uma portuguesa que se acha no direito de as fazer "porque sim", e tolerar uma mulher aparentemente disposta a amar e a simplificar a vida, claro que os homens preferem esta última.
Fica um conselho à mulher portuguesa, se é que o aceitem: muitas só têm companhia e homens dispostos a aturar as vossas cenas tristes e complicações porque têm alguma característica física que os atrai, o que os faz ter mais paciência para vocês, focando-se num belo par de mamas, numas boas pernas, num bom rabo e num rosto bonito e ignorando a forma como vocês são. Isso também dura apenas algum tempo, a não ser que o tipo continue a gostar da vossa aparência sempre e decida, definitivamente, que está disposto a aturar certas coisas que lhe fazem espécie, em troca de um "bom par". Eu, como não sou assim, mais uma vez, prefiro a minha própria companhia a ter que aturar coisas que não aturo de mais ninguém a troco de uma característica física. Façam boa viagem e sejam muito felizes, mas não tolero as vossas merdas. Uma coisa é as pessoas terem defeitos, outra é quererem que tudo gire à sua volta.
Todo este post a propósito da visita simbólica dos Monarcas da Jordânia a Portugal. Neste sentido, lanço um desafio: não há por aí ninguém interessado em facilitar a entrada em Portugal de mais Ranias Al Abdullah? Mulheres simples, inteligentes, bonitas, com bom fundo e que privilegiam a relação a dois em vez do "eu" dão sempre jeito por estes lados. Destas, sim, nós aturamos certas coisas e estas, sim, nós tratamos como verdadeiras rainhas!


Nota de redacção: Antes que me apedrejem, a expressão "regra geral" significa que existem várias excepções e que nem todas seguem o mesmo padrão.

3 comentários:

Pedro Sá disse...

Concordando no essencial, há que ter em conta que esse comportamento delas tem duas causas essenciais.

Causa mais essencial: preocupação obsessiva com o que as outras pensam ou dizem dela. A quantidade de vezes, p.ex., que eu aqui no emprego já ouvi a expressão "parece mal".

Causa menos essencial: o comportamento verdadeiramente bota de elástico de muitos que para aí andam, que pelos vistos gostam de mulheres que se portem dessa forma. Sim, aqueles que acham que um homem ir com muitas é admissível e até elogiável mas uma mulher ir com muitos é indecente. Isso ainda existe.
Ainda no outro dia fiquei chocado quando ouvi da boca de um gajo com os seus 21 anos e que não é nenhum daqueles meninos ricos ultraconservadores dizer que prefere de longe que a mulher com quem se venha a casar tenha-o a ele como único parceiro sexual na vida. Fiquei sem palavras.

ATG disse...

Não sei quanto a ti, mas se encontro alguém que me vem com essas teorias de querer ter mais parceiros sexuais além de mim, é imediatamente dispensada, até porque eu também não sou defensor de ter mais do que uma companheira ao mesmo tempo. Uma coisa é cada pessoa ter o seu passado, outra são essas coisas. Respeito quem goste desse tipo de partilhas, mas comigo não.

Pedro Sá disse...

Eu estava precisamente a falar de parceiros passados, não de partilhas, julgava ter sido claro.

Esse outro prefere de longe que a mulher com quem se venha a casar lhe tenha chegado virgem às mãos, portanto. Por isso é que fiquei chocado.