Elisa Ferreira, candidata à Câmara do Porto, anunciou que pretende integrar na sua lista o mesmo número de homens e mulheres. Em pleno Dia da Mulher, a ainda eurodeputada dá um mau exemplo de igualdade entre géneros, exigindo cegamente metade da lista com mulheres, "porque sim". O critério de Elisa Ferreira não se baseia no mérito, mas no número. A candidata parou no tempo e em pleno século XXI acha que é com números que se disfarça a falta de qualidade e se contribui para a afirmação da mulher na política. Não deveriam o mérito e a competência ser os critérios a utilizar na composição de uma lista que concorre a um cargo político? Escolher alguém com base no género, e atribuir-lhe privilégios sem qualquer motivo aparente, é uma forma de discriminação tão grave quanto não escolher ninguém com base nesse mesmo critério. Esperava-se mais de uma eurodeputada, a quem a presença no exterior deveria ajudar a alargar horizontes e não a estreitá-los.
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1 comentário:
A questão é que pelo exterior isso é cada vez mais considerado algo de essencial. O que torna a coisa particularmente preocupante.
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