"Há sete anos que o único acesso a água canalizada no bairro clandestino das Terras da Costa, na Caparica, que tem 300 moradores, fica a quase dois quilómetros. "Não estamos a exigir água canalizada em casa, estamos apenas a pedir algum respeito. Não me parece que seja assim tão difícil", afirma Durval Carvalho, 34 anos, porta-voz dos moradores."
Fonte: Público
Em Portugal chamamos "moradores" de "bairro clandestino" a "ocupas" de terrenos alheios, muitos dos quais protegidos, onde são construídas "barracas".
Ainda assim, concordo com o porta-voz dos "moradores" quando este exige "algum respeito", mas não sem recordar que antes de exigirmos respeito por nós próprios devemos respeitar os outros, nomeadamente o seu direito à propriedade, bem como o respeito pelo que é público e pelos limites impostos pelo abuso de direito no que toca a "edificação indiscriminada". Primeiro exigem água, aquilo a que eles chamam "respeito", depois exigem casas novas à beira-mar, algo a que chamarão "dignidade da pessoa humana".
Fonte: Público
Em Portugal chamamos "moradores" de "bairro clandestino" a "ocupas" de terrenos alheios, muitos dos quais protegidos, onde são construídas "barracas".
Ainda assim, concordo com o porta-voz dos "moradores" quando este exige "algum respeito", mas não sem recordar que antes de exigirmos respeito por nós próprios devemos respeitar os outros, nomeadamente o seu direito à propriedade, bem como o respeito pelo que é público e pelos limites impostos pelo abuso de direito no que toca a "edificação indiscriminada". Primeiro exigem água, aquilo a que eles chamam "respeito", depois exigem casas novas à beira-mar, algo a que chamarão "dignidade da pessoa humana".
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