Marinho Pinto descobriu tudo sobre o caso Freeport e esclareceu só os advogados. Pelos vistos, Portugal é um país onde todos são inocentes, excepto os membros da polícia de investigação criminal e as forças de segurança, esses biltres que insistem em perseguir gente que não faz mal a ninguém. Aqueles que nos deveriam garantir paz e tranquilidade são os principais agentes que atentam à estabilidade e à segurança nacional e a Ordem dos Advogados é que desempenha as verdadeiras funções de investigação criminal. Está tudo trocado, mas é possível concluir que o nosso país é um dos principais centros de conspiração a nível mundial: os visados estão sempre inocentes e são, todos eles, vítimas de cabalas e planos muito bem orquestrados por terceiros. Claro que depois chega sempre o super-herói que descobre tudo, sai por cima e obriga o Estado a pagar indemnizações aos perseguidos.
É fantástica a mesquinhez e sacanice que existe no nosso país, mas mais fantástica ainda é a incompetência da PJ. Não deixa de ser insólito que um órgão de investigação criminal considerado dos melhores do Mundo esteja sempre enganado nas acusações que faz, porque pelos vistos só "ataca" inocentes, e nem uma conspiraçãozinha de segunda categoria consiga fazer como deve ser. Com o aumento da desconfiança nas forças e serviços de segurança, já alguém pensou em dissolver todos esses órgãos e recriá-los a partir da base? Se não são de confiança, para quê mantê-los?
Por fim, não deixa de ser curioso que todos aqueles que sempre criticaram Marinho Pinto e o acusaram de populismo e sede de protagonismo, agora o vejam como um homem sério, correcto e íntegro. Subitamente, tudo muda.
É fantástica a mesquinhez e sacanice que existe no nosso país, mas mais fantástica ainda é a incompetência da PJ. Não deixa de ser insólito que um órgão de investigação criminal considerado dos melhores do Mundo esteja sempre enganado nas acusações que faz, porque pelos vistos só "ataca" inocentes, e nem uma conspiraçãozinha de segunda categoria consiga fazer como deve ser. Com o aumento da desconfiança nas forças e serviços de segurança, já alguém pensou em dissolver todos esses órgãos e recriá-los a partir da base? Se não são de confiança, para quê mantê-los?
Por fim, não deixa de ser curioso que todos aqueles que sempre criticaram Marinho Pinto e o acusaram de populismo e sede de protagonismo, agora o vejam como um homem sério, correcto e íntegro. Subitamente, tudo muda.
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