Sou benfiquista. Sempre fui e sempre serei. Que nunca se duvide disso! Depois de praticamente finda mais uma jornada europeia, há que reconhecer, mais uma vez, que as equipas portuguesas são demasiado tenrinhas para competir de igual para igual com as outras. O problema não reside numa eventual falta de qualidade e capacidade, antes em questões de índole psíquico.
Quem viu os jogos do Porto contra o Atlético de Madrid, o último dos quais terminou há instantes, vê a capacidade que uma equipa mentalizada para vencer tem para encostar os seus adversários às cordas. O jogo do Porto foi de sentido único: a baliza do Atlético. Ele foram remates à baliza, bolas ao poste, remates para fora, etc. Deu para tudo! Uma coisa todos os jogadores do Porto tinham em comum no final do jogo: já não tinham mais para dar, porque o que tinham deram durante 90 minutos. A capacidade de entrega e de sacrifício, a entre-ajuda colectiva, o "comer a relva", são tudo características destes jogadores.
É certo que o Atlético de Madrid não é nenhuma potência do futebol europeu, mas não é menos certo que joga numa das ligas mais competitivas do mundo, está nos lugares cimeiros da tabela, tem jogadores de classe mundial e ainda recentemente venceu o Barcelona e empatou com o Real Madrid. Acresce que se fosse o Benfica ou o Sporting a jogarem em casa contra esta mesma equipa, vindos de um 2-2 fora de casa, existiam 99% de probabilidades de entregarem o jogo ao adversário e jogarem no contra-ataque, o que aumentaria as probabilidades de sucesso da equipa adversária.
Esta é a diferença entre Porto e Benfica/Sporting: o Porto não brinca em serviço. Nem a feijões gosta de perder! Por muito que me custe, enquanto benfiquistíssimo que sou, qualquer um que veja um jogo do Porto sabe que é apenas uma questão de tempo até que a bola entre na baliza adversária. Muito de vez em quando a equipa lá perde, ora porque está em dia não, ora porque a bola teima em não entrar. Ainda menos frequentemente, calha a equipa adversária jogar melhor que o Porto, como aconteceu, curiosamente, com o último jogo do Benfica no Dragão.
Seja contra Arsenal, Chelsea, Manchester United, Real Madrid, Inter, etc, o Porto joga para ganhar. O Benfica joga para tentar ganhar. E o Sporting joga pelo melhor resultado possível. Por mais que se diga que é no Porto que reside a máfia do futebol, até pode ser que seja assim, mas há coisas que a máfia e a corrupção não compram: a mentalidade vencedora e lutadora com que o clube formata cada jogador que dá entrada no clube. Em Lisboa é diferente: por pior que seja um jogador do Benfica, é sempre tratado como um herói, ou como estando a passar uma fase menos boa. Existe uma tolerância incrível com os jogadores do Benfica. Repare-se em Di Maria, por exemplo. O que é que o distingue de Fábio Coentrão, além do nome e da nacionalidade? No Porto já tinha sido despachado há muito tempo, se é que não estivesse a produzir futebol suficiente para ser titular indiscutível na selecção argentina. O meu Benfica vive do passado, essa é que é essa. E diz isto quem se lembra perfeitamente do Benfica dos anos 80, início dos anos 90, onde ficar em segundo lugar, a um ponto do campeão que limpava os jogos todos dava direito a despedimento do treinador e se não se chegasse longe nas competições europeias já se sabia que na Assembleia Geral seguinte os ânimos iam ferver!
Sobre o Sporting pouco há a dizer: a eterna ideologia elitista dos tempos do já mais que moribundo Visconde de Alvalade. Uns copinhos de leite que pensam mais em brincos e penteados e passam a vida a chorar que lhes tiram o tapete. Quanto mais choram, menos ganham. Não digo que não sejam prejudicados, mas às vezes dá a sensação que andam à procura de oportunidades para atirar a responsabilidade pelos insucessos desportivos para cima de terceiros.
Quem viu os jogos do Porto contra o Atlético de Madrid, o último dos quais terminou há instantes, vê a capacidade que uma equipa mentalizada para vencer tem para encostar os seus adversários às cordas. O jogo do Porto foi de sentido único: a baliza do Atlético. Ele foram remates à baliza, bolas ao poste, remates para fora, etc. Deu para tudo! Uma coisa todos os jogadores do Porto tinham em comum no final do jogo: já não tinham mais para dar, porque o que tinham deram durante 90 minutos. A capacidade de entrega e de sacrifício, a entre-ajuda colectiva, o "comer a relva", são tudo características destes jogadores.
É certo que o Atlético de Madrid não é nenhuma potência do futebol europeu, mas não é menos certo que joga numa das ligas mais competitivas do mundo, está nos lugares cimeiros da tabela, tem jogadores de classe mundial e ainda recentemente venceu o Barcelona e empatou com o Real Madrid. Acresce que se fosse o Benfica ou o Sporting a jogarem em casa contra esta mesma equipa, vindos de um 2-2 fora de casa, existiam 99% de probabilidades de entregarem o jogo ao adversário e jogarem no contra-ataque, o que aumentaria as probabilidades de sucesso da equipa adversária.
Esta é a diferença entre Porto e Benfica/Sporting: o Porto não brinca em serviço. Nem a feijões gosta de perder! Por muito que me custe, enquanto benfiquistíssimo que sou, qualquer um que veja um jogo do Porto sabe que é apenas uma questão de tempo até que a bola entre na baliza adversária. Muito de vez em quando a equipa lá perde, ora porque está em dia não, ora porque a bola teima em não entrar. Ainda menos frequentemente, calha a equipa adversária jogar melhor que o Porto, como aconteceu, curiosamente, com o último jogo do Benfica no Dragão.
Seja contra Arsenal, Chelsea, Manchester United, Real Madrid, Inter, etc, o Porto joga para ganhar. O Benfica joga para tentar ganhar. E o Sporting joga pelo melhor resultado possível. Por mais que se diga que é no Porto que reside a máfia do futebol, até pode ser que seja assim, mas há coisas que a máfia e a corrupção não compram: a mentalidade vencedora e lutadora com que o clube formata cada jogador que dá entrada no clube. Em Lisboa é diferente: por pior que seja um jogador do Benfica, é sempre tratado como um herói, ou como estando a passar uma fase menos boa. Existe uma tolerância incrível com os jogadores do Benfica. Repare-se em Di Maria, por exemplo. O que é que o distingue de Fábio Coentrão, além do nome e da nacionalidade? No Porto já tinha sido despachado há muito tempo, se é que não estivesse a produzir futebol suficiente para ser titular indiscutível na selecção argentina. O meu Benfica vive do passado, essa é que é essa. E diz isto quem se lembra perfeitamente do Benfica dos anos 80, início dos anos 90, onde ficar em segundo lugar, a um ponto do campeão que limpava os jogos todos dava direito a despedimento do treinador e se não se chegasse longe nas competições europeias já se sabia que na Assembleia Geral seguinte os ânimos iam ferver!
Sobre o Sporting pouco há a dizer: a eterna ideologia elitista dos tempos do já mais que moribundo Visconde de Alvalade. Uns copinhos de leite que pensam mais em brincos e penteados e passam a vida a chorar que lhes tiram o tapete. Quanto mais choram, menos ganham. Não digo que não sejam prejudicados, mas às vezes dá a sensação que andam à procura de oportunidades para atirar a responsabilidade pelos insucessos desportivos para cima de terceiros.
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