Para começar, aviso que não sou fã de U2. Não sou capaz de dar 60 euros por um bilhete para um dos seus concertos, da mesma forma como não sou capaz de os dar para os AC/DC que são uma banda que gosto bastante. De todos os cd's que correm no autorádio do meu carro, nenhum tem uma música que seja dos U2. Não é que não goste deles, simplesmente não me entusiasmam. Têm algumas músicas que se ouvem e pouco mais. Esquisito? Estranho? Talvez seja isso tudo, mas U2 não me enchem as medidas. Longe disso.
Tive oportunidade de ouvir "No Line On The Horizon", o novo álbum da banda irlandesa. Para começar, a capa é a cópia fiel de outra pertencente a um álbum de Taylor Deupree, de 2006. A fotografia tirada pelo japonês Hiroshi Sugimoto não me parece tão única assim que tenha que ser repetida pelos U2.
Sobre as músicas, para não variar, estas não me encantam. Sim, mantêm a mesma linhagem dos U2 de há 20 anos e, sim, há sempre uma ou outra que se destaca. No entanto, este disco parece ser mais daquilo a que a banda já nos habituou. Os ritmos, a colocação de voz, as letras. Os U2 não se superaram, não arriscaram, antes mantiveram tudo igual. Não tem nada de inédito. Não há surpresa. O que menos gosto nos U2 é a falta de evolução. Ouvimos um álbum e escusamos de ouvir os outros todos, porque são todos iguais, mais variação, menos variação. Os U2 não se transcendem.
Numa altura em que se comenta que este álbum dos U2 vai salvar a indústria musical, pelas cópias que vai vender, acredito que assim seja, mais não seja porque os consumidores de U2 compram o que quer que seja e acham sempre que aquilo que compram é a melhor compra de todos os tempos, porque... são os U2. Podem ter produzido o maior atentado à música de sempre, mas são os U2 e os fãs gostam sempre. Isto, para mim, não é ser fã, é ser obcecado com uma banda. Na minha modesta opinião, ser fã, é gostar da banda e continuar a gostar dela ainda que cometa um tremendo atentado contra a música, mas mantendo o espírito crítico para a ajudar a melhorar. Vejam o caso recente de Neil Young. E mais não digo. Não sejam um bando de carneiros que segue cegamente o que o seu pastor (U2) lhes diz. Afinal de contas, "No Line On The Horizon" é só mais um álbum de U2.
Tive oportunidade de ouvir "No Line On The Horizon", o novo álbum da banda irlandesa. Para começar, a capa é a cópia fiel de outra pertencente a um álbum de Taylor Deupree, de 2006. A fotografia tirada pelo japonês Hiroshi Sugimoto não me parece tão única assim que tenha que ser repetida pelos U2.
Sobre as músicas, para não variar, estas não me encantam. Sim, mantêm a mesma linhagem dos U2 de há 20 anos e, sim, há sempre uma ou outra que se destaca. No entanto, este disco parece ser mais daquilo a que a banda já nos habituou. Os ritmos, a colocação de voz, as letras. Os U2 não se superaram, não arriscaram, antes mantiveram tudo igual. Não tem nada de inédito. Não há surpresa. O que menos gosto nos U2 é a falta de evolução. Ouvimos um álbum e escusamos de ouvir os outros todos, porque são todos iguais, mais variação, menos variação. Os U2 não se transcendem.
Numa altura em que se comenta que este álbum dos U2 vai salvar a indústria musical, pelas cópias que vai vender, acredito que assim seja, mais não seja porque os consumidores de U2 compram o que quer que seja e acham sempre que aquilo que compram é a melhor compra de todos os tempos, porque... são os U2. Podem ter produzido o maior atentado à música de sempre, mas são os U2 e os fãs gostam sempre. Isto, para mim, não é ser fã, é ser obcecado com uma banda. Na minha modesta opinião, ser fã, é gostar da banda e continuar a gostar dela ainda que cometa um tremendo atentado contra a música, mas mantendo o espírito crítico para a ajudar a melhorar. Vejam o caso recente de Neil Young. E mais não digo. Não sejam um bando de carneiros que segue cegamente o que o seu pastor (U2) lhes diz. Afinal de contas, "No Line On The Horizon" é só mais um álbum de U2.
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