O preconceito é "florido" (como dizem os brasileiros, em vez de outra palavra que vocês sabem qual). Como este blogue é acompanhado por famílias inteiras e por gente dos 8 aos 80, preferi não escrever directamente a palavra para não ferir susceptibilidades.
O dicionário diz-nos que preconceito é "conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério; superstição; prejuízo; erro". Basicamente designa tudo aquilo que na mente de alguém, antes de o ser, já o era, mesmo que nunca o venha a ser. Os preconceitos chegam a toda a gente. Todos são preconceituosos em qualquer coisa que seja, quem o negar, mente!
No entanto, há preconceitos e preconceitos. Alguns dão um gozo especial de assistir à sua manifestação. São esses aqueles que colocam em causa a capacidade das pessoas em fazerem algo. Ainda as pessoas não o fizeram e já se questiona a capacidade e qualidade naquela tarefa/actividade.
O lixado no preconceito é que, por mais que se demonstre posteriormente que aquele preconceito não passava daquilo que a sua definição diz, um erro, torna-se impossível largá-lo e reconhecê-lo enquanto tal, e continua-se constantemente a bater no tal preconceito e a colocar os outros em causa. É o problema das opiniões pré-formadas... dos preconceitos. São como os vícios: para os agarrar e criar é fácil, para os largar... é "florido"!
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