Estão a decorrer festejos do Governo e dos seus apoiantes porque se cumpriu o objectivo de diminuir o número de funcionários públicos e se cumpriu a regra de 1 entrada por cada 2 saídas. Mais uma vez está em primeiro lugar a diminuição das despesas logo, a diminuição do deficit. Continuo a achar a medida como não sendo a mais correcta. Já se provou, diversas vezes, que a solução não é despedir ou limitar o número de entradas. Prova disso é a Suécia, país no qual mais de 30% dos seus cidadãos são funcionários públicos. Existem outros países da união europeia onde a fasquia anda próxima dos 20%. Portugal está mais próximo dos 10 do que dos 20%. Apesar de tudo isto, continua a haver um despesismo enorme e continuam a querer cortar no número de funcionários. Pergunta: como é possível? Resposta: se se alterarem os vencimentos, regalias e outras condições contratuais e se criarem objectivos para que os funcionários públicos produzam mais, Portugal poderá seguir o exemplo dos restantes países europeus ou até mesmo o da Suécia, conseguindo diminuir a despesa. Mas não. Em Portugal segue-se o exemplo do que se faz nos cargos governativos: salários e regalias milionárias e depois é natural que pague sempre o elo mais fraco da hierarquia.
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