"Uma equipa da Inspecção-geral do Ensino Superior (IGES) esteve ontem, entre as 15 e as 17h30 horas, nas instalações da Universidade Independente (UnI) – antes da universidade ter adiado a conferência de imprensa -, pedindo o acesso ao dossier escolar de José Sócrates.
Segundo uma fonte da UnI, já na véspera os inspectores da IGES se tinham deslocado à universidade com o mesmo objectivo, que acabou por não ser cumprido.
Depois dessa tentativa, a direcção da UnI recebeu um fax, exigindo a marcação de um encontro com os responsáveis da universidade, para as 15h de ontem.
Ainda de acordo com a mesma fonte, a direcção da UnI impediu a saída do processo de Sócrates, alegando que os inspectores já o tinham analisado com detalhe e «não encontraram razões para o levar». O processo escolar do primeiro-ministro mantém-se, por isso, guardado no cofre-forte da universidade.
A universidade não atribui a esta visita da Inspecção-Geral o adiamento da conferência de Imprensa, que deveria ter-se realizado ontem para fazer «revelações bombásticas» sobre o caso da licenciatura do primeiro-ministro.
Segundo fontes próximas da direcção da Sides, o adiamento para hoje à tarde deve-se ao facto de estarem ainda a ser investigados diversos diplomas passados pela universidade.
Quanto ao dossier Sócrates, as mesmas fontes asseguraram ao SOL que o único elemento de avaliação que consta do seu processo escolar é, de facto, o trabalho de Inglês Técnico, com data de 22 de Agosto – que o SOL ontem revelou em primeira mão -, enviado para o reitor da UnI pelo então secretário de Estado adjunto do Ministro do Ambiente, agrafado a um cartão onde está manuscrito: «Meu caro, como combinado aqui vai o texto para a minha cadeira de Inglês».
O resto do processo escolar do PM contém apenas pautas com as notas das outras cadeiras feitas por Sócrates para completar a sua licenciatura em Engenharia Civil, que, em alguns casos, como já revelara o Público, têm valores diferentes.
As investigações internas detectaram ainda uma informação no ficheiro informático relativo a Sócrates, que o indica como estando isento de pagar propinas.
Na entrevista dada à RTP na semana passada, o primeiro-ministro assegurou ter pago todas as propinas, tendo inclusive mostrado as respectivas facturas.
Contactada, a Inspecção-Geral do Ensino Superior remeteu para mais tarde uma informação sobre a ida de ontem à UnI. De qualquer modo, e através do mesmo contactado, foi explicado ao SOL que, enquanto decorrerem as inspecções àquela universidade, não deverão ser prestadas informações sobre a UnI."
Segundo uma fonte da UnI, já na véspera os inspectores da IGES se tinham deslocado à universidade com o mesmo objectivo, que acabou por não ser cumprido.
Depois dessa tentativa, a direcção da UnI recebeu um fax, exigindo a marcação de um encontro com os responsáveis da universidade, para as 15h de ontem.
Ainda de acordo com a mesma fonte, a direcção da UnI impediu a saída do processo de Sócrates, alegando que os inspectores já o tinham analisado com detalhe e «não encontraram razões para o levar». O processo escolar do primeiro-ministro mantém-se, por isso, guardado no cofre-forte da universidade.
A universidade não atribui a esta visita da Inspecção-Geral o adiamento da conferência de Imprensa, que deveria ter-se realizado ontem para fazer «revelações bombásticas» sobre o caso da licenciatura do primeiro-ministro.
Segundo fontes próximas da direcção da Sides, o adiamento para hoje à tarde deve-se ao facto de estarem ainda a ser investigados diversos diplomas passados pela universidade.
Quanto ao dossier Sócrates, as mesmas fontes asseguraram ao SOL que o único elemento de avaliação que consta do seu processo escolar é, de facto, o trabalho de Inglês Técnico, com data de 22 de Agosto – que o SOL ontem revelou em primeira mão -, enviado para o reitor da UnI pelo então secretário de Estado adjunto do Ministro do Ambiente, agrafado a um cartão onde está manuscrito: «Meu caro, como combinado aqui vai o texto para a minha cadeira de Inglês».
O resto do processo escolar do PM contém apenas pautas com as notas das outras cadeiras feitas por Sócrates para completar a sua licenciatura em Engenharia Civil, que, em alguns casos, como já revelara o Público, têm valores diferentes.
As investigações internas detectaram ainda uma informação no ficheiro informático relativo a Sócrates, que o indica como estando isento de pagar propinas.
Na entrevista dada à RTP na semana passada, o primeiro-ministro assegurou ter pago todas as propinas, tendo inclusive mostrado as respectivas facturas.
Contactada, a Inspecção-Geral do Ensino Superior remeteu para mais tarde uma informação sobre a ida de ontem à UnI. De qualquer modo, e através do mesmo contactado, foi explicado ao SOL que, enquanto decorrerem as inspecções àquela universidade, não deverão ser prestadas informações sobre a UnI."
Fonte: SOL
Claro! Duas semanas depois de o superior hierárquico do Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior, o Ministro Mariano Gago, ter elogiado o percurso do ex-aluno José Pinto de Sousa, após virem ao de cima mais verdades que comprometem esse mesmo "brilhantismo" do Primeiro-Ministro, surgem os subalternos do Ministro a tentarem apossar-se de todo o processo.
Já se está mesmo a ver o que se segue, não está?
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