quarta-feira, abril 11, 2007

"Lapso"?! (parte II)

"No dia 13 de Fevereiro de 1992, o então deputado José Sócrates entregou no Parlamento um registo biográfico em que coloca «engenheiro» como profissão. No espaço destinado a habilitações preenche «engenharia civil». Estes são dados que constam da ficha biográfica que o agora primeiro-ministro entregou na AR quatro anos antes de ter concluído a licenciatura.
Mas com data do mesmo dia, a AR disponiblizou aos jornalistas uma cópia em que a profissão passou a «engenheiro técnico» e no espaço destinado às habilitações passou a haver «bach.» antes de engenharia civil.

As duas fichas são em tudo semelhantes, quer no tipo de letra, quer nas informações prestadas. Sobrepondo os dois documentos à transparência, as letras coincidem perfeitamente. Conclui-se, pois, que uma é uma cópia do original e que a segunda é o mesmo documento, corrigido.
Questionado pelo SOL sobre por que razão o Parlamento tem dois registos biográficos do mesmo deputado, com a mesma data, o gabinete da secretária-geral responde que não tem «a 15 anos de distância, explicação para este facto, não pretendendo sobre este assunto desenvolver quaisquer especulações»."

Fonte: SOL
Consultar: Documentos

Volto a perguntar: houve mesmo lapso? Querem mesmo que acreditemos nisto? Uma coisa é errar e admitir o erro, a outra é persistir no erro e na mentira e o Primeiro-Ministro mentiu enquanto Deputado e enquanto Primeiro-Ministro e continua a mentir a todos os portugueses! Todos merecemos um Primeiro-Ministro transparente e íntegro e o cidadão José Pinto de Sousa que desempenha o cargo de Primeiro-Ministro José Sócrates, depois de se ter feito passar por Engenheiro José Sócrates só tem uma hipótese: apresentar a demissão do Governo!
Porventura sabiam que no ano de 1995, no 1.º Governo de António Guterres, José Pinto de Sousa também se intitulou "Engenheiro"? Desta vez o lapso foi de quem?

1 comentário:

Pedro Sá disse...

Para além de a profissão de Engenheiro ser uma coisa e o título académico de Sr. Engº ser outra (vide como exemplos básicos os ENGENHEIROS AGRÓNOMOS e os ENGENHEIROS INFORMÁTICOS que obviamente não estão inscritos em ordem nenhuma), convenhamos que num assunto como este se os serviços da AR (como qualquer outro serviço) se lembrassem de alguma coisa é que seria surpreendente, pois de burocracias não reza a História.