Lembro-me perfeitamente bem da segunda passagem de Sven-Goran Eriksson pelo Benfica. Se na primeira foi um género de "telemóvel sueco topo de gama de última geração", quando voltou de Itália, voltou com um upgrade que colocava os outros todos a anos luz dele. Eriksson estava num Benfica onde se ficasse em 2.º lugar, a 1 ponto do Porto (ou era um campeão, ou então era o outro), tinha a sua cabeça a prémio e seria alvo de muita contestação na Luz. Eram os velhos tempos das Assembleias Gerais onde alguém acabava no Hospital. Hoje, com um 3.º lugar o Benfica já respira de alívio pois consegue chegar à Liga dos Campeões.
Lembro-me perfeitamente do Benfica ganhador, do gigante europeu construído por aquele ex-técnico do Gotemburgo, um clube de terceira linha da Europa, que chegou a vencer a Taça UEFA pelas suas mãos.
Lembro-me perfeitamente de terem chegado à Luz nomes como Jonas Thern, Stefan Schwarz e Mats Magnusson. Todos eles foram alvo de estranheza por parte da massa associativa que julgava que o "sueco" queria usar o Benfica para dar protagonismo a alguns jogadores lá da terriola. Enganaram-se quando viram o excelente lateral/extremo que era Schwarz, o verdadeiro pulmão e génio chamado Thern, e aquele matador que trouxe a moda dos calções de lycra para Portugal e com aquele cabelo à tigela que todos queriam ter, chamado Magnusson.
Lembro-me disto tudo e lembro-me ainda daquela equipa que tinha nomes como Mozer, Ricardo, Vata, Pacheco, Valdo, Aldair, Veloso, Rui Bento (piccolo Baresi, como lhe chamava Eriksson), Rui Águas, Paneira, César Brito, Paulo Sousa, Rui Costa, Isaías, enfim, eram tantos que ficava aqui a escrever horas e horas os nomes daquelas vedetas.
Resumindo: Eriksson era um génio! Eriksson revolucionou o futebol nacional e europeu. Eriksson foi do melhor que o Benfica conheceu nos últimos 30 anos de história. Eriksson tinha um dom para descobrir o melhor dos jogadores como ninguém, mesmo daqueles que ninguém dava nada por eles. Eriksson era, e é, competente e profissional. Eriksson foi, sem exagero algum, o Mourinho dos anos 80 e 90! A verdade é que Eriksson tinha lugar em qualquer equipa da Europa.
Acima de tudo deixou saudades. Muitas. Conquistou muito, quer em Portugal, quer por essa Europa fora, e neste momento já chegou ao topo daquilo a que poderia chegar: treinou uma das melhores selecções do Mundo: a Inglaterra. Treinou clubes de topo europeu. Conquistou troféus.
Vejo com muito bons olhos um possível regresso de Sven-Goran Eriksson ao Benfica. Não vai ser o Messias, mas juntamente com Rui Costa e com velhos homens da casa como Toni e Mozer, pode ajudar o Benfica a crescer. Pode contribuir muito para fazer o Benfica aproximar-se um pouco daquilo que já foi um dia. Porém, como não há bela sem senão, penso nos exemplos de Toni e Camacho e logo me acerco de dúvidas, pois, afinal, como diz o provérbio chinês: não se deve voltar ao lugar onde já se foi feliz um dia. E quer Toni, quer Camacho, já mostraram que a sabedoria popular continua a fazer das suas.
Lembro-me perfeitamente do Benfica ganhador, do gigante europeu construído por aquele ex-técnico do Gotemburgo, um clube de terceira linha da Europa, que chegou a vencer a Taça UEFA pelas suas mãos.
Lembro-me perfeitamente de terem chegado à Luz nomes como Jonas Thern, Stefan Schwarz e Mats Magnusson. Todos eles foram alvo de estranheza por parte da massa associativa que julgava que o "sueco" queria usar o Benfica para dar protagonismo a alguns jogadores lá da terriola. Enganaram-se quando viram o excelente lateral/extremo que era Schwarz, o verdadeiro pulmão e génio chamado Thern, e aquele matador que trouxe a moda dos calções de lycra para Portugal e com aquele cabelo à tigela que todos queriam ter, chamado Magnusson.
Lembro-me disto tudo e lembro-me ainda daquela equipa que tinha nomes como Mozer, Ricardo, Vata, Pacheco, Valdo, Aldair, Veloso, Rui Bento (piccolo Baresi, como lhe chamava Eriksson), Rui Águas, Paneira, César Brito, Paulo Sousa, Rui Costa, Isaías, enfim, eram tantos que ficava aqui a escrever horas e horas os nomes daquelas vedetas.
Resumindo: Eriksson era um génio! Eriksson revolucionou o futebol nacional e europeu. Eriksson foi do melhor que o Benfica conheceu nos últimos 30 anos de história. Eriksson tinha um dom para descobrir o melhor dos jogadores como ninguém, mesmo daqueles que ninguém dava nada por eles. Eriksson era, e é, competente e profissional. Eriksson foi, sem exagero algum, o Mourinho dos anos 80 e 90! A verdade é que Eriksson tinha lugar em qualquer equipa da Europa.
Acima de tudo deixou saudades. Muitas. Conquistou muito, quer em Portugal, quer por essa Europa fora, e neste momento já chegou ao topo daquilo a que poderia chegar: treinou uma das melhores selecções do Mundo: a Inglaterra. Treinou clubes de topo europeu. Conquistou troféus.
Vejo com muito bons olhos um possível regresso de Sven-Goran Eriksson ao Benfica. Não vai ser o Messias, mas juntamente com Rui Costa e com velhos homens da casa como Toni e Mozer, pode ajudar o Benfica a crescer. Pode contribuir muito para fazer o Benfica aproximar-se um pouco daquilo que já foi um dia. Porém, como não há bela sem senão, penso nos exemplos de Toni e Camacho e logo me acerco de dúvidas, pois, afinal, como diz o provérbio chinês: não se deve voltar ao lugar onde já se foi feliz um dia. E quer Toni, quer Camacho, já mostraram que a sabedoria popular continua a fazer das suas.
1 comentário:
Ora bolas eu que já me tinha esquecido do INEFÁVEL cabelo à tigela...
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