quarta-feira, outubro 03, 2007

O choque tecnológico socialista e os seus efeitos na sociedade e na economia

"Dos países da Zona Euro, Portugal tinha a terceira maior taxa de desemprego, em Agosto. Aos 8,3% reportados pelo Eurostat, a França respondeu com 8,6%, enquanto que a Grécia registou 8,4%, mas relativos a Junho. Estes dois países (tal como a média da União Europeia) têm, contudo, uma particularidade lá, o número de pessoas sem trabalho está a diminuir, enquanto que em Portugal continua a aumentar. A taxa nacional está quase um ponto percentual acima do valor de Agosto de 2006 e, pela primeira vez em décadas, ultrapassou Espanha, indicam os dados do organismo estatístico europeu ontem divulgados e "limpos" da sazonalidade de Verão, quando o turismo costuma baixar o desemprego em Portugal."

Fonte: Jornal de Notícias

Anda toda a gente preocupada com o Mourinho, com a Maddie e com o Luís Filipe Menezes e deixam passar ao lado o estado do nosso País. Curioso, ainda, é o facto da comunicação social não dar relevo a este facto, surgindo notícias bastante tímidas sobre esta calamidade que é o desemprego!
Continuo a aguardar os postos de trabalho, mas para os portugueses, não é para os amigos e familiares dos militantes do Partido Socialista!

"O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, não concordará com esta leitura, já que garantiu, citado pela TSF, que o desemprego "está estabilizado" e que em 2008 se poderá "inverter a situação" em virtude "do crescimento da economia e da eficácia das políticas activas de emprego"."

Sim, está estabilizado. Não aumenta de forma significativa, mas sim cerca de 0,5%, o que é pouco do ponto de vista do Ministro que pensa à escala de 100%.

"Já para as empresas que querem contratar, disse Pires de Lima, "é cada vez mais difícil encontrar trabalhadores qualificados", fruto do desinvestimento da última década no ensino profissional e tecnológico. E caso o actual reforço do número destes cursos nos liceus continue, acrescentou Luís Bento, só dentro de outra década é que terá impacto real no desemprego."

Se investissem mais em trabalhadores realmente qualificados para as respectivas áreas, em vez de investirem nos amigos e nos conhecidos, com certeza não seria tão difícil contratá-los. Até dou um exemplo: juristas na junta médica?

"Esta dinâmica está patente nos dados do desemprego jovem. A taxa é de 17,5%, uma das mais altas da Europa."

Se não pedissem jovens de 25 anos, licenciados e com experiência superior a 5 anos na área em que se acabaram de licenciar, os jovens teriam mais oportunidades. Se os jovens não passassem anos em estágios, a situação seria completamente diferente. Se não existissem situações de recibos verdes, mas verdadeiros contratos de trabalho, os jovens não seriam "despedidos" tão facilmente, e teriam trabalho fixo.

1 comentário:

Pedro Sá disse...

A efectiva questão é que, excepto em casos de ajustamentos estruturais, não são as políticas de qualquer governo que fazem subir ou descer o desemprego.