Ainda recentemente foi comentado neste espaço questões como a lei da paridade e a página de Twitter de Edite Estrela que parece cada vez ter menos preocupações em assumir o seu fundamentalismo feminista na internet.
Hoje, passando novamente pelo Twitter da Eurodeputada socialista, deparo-me com o seu brilhante comentário a propósito da eleição do Presidente do Parlamento Europeu. Para Edite Estrela, segunda colocada na lista encabeçada por Vital Moreira, não existem critérios como mérito, capacidade ou competência. Já que nem sequer passa pela cabeça da Eurodeputada exercer o seu voto num dos candidatos que mais se aproxime da identidade portuguesa, até poderia aceitar a diferença entre "candidato de esquerda" e "candidato de direita". Porém, o critério escolhido por Edite Estrela, como se pode ver na imagem de cima é "acabei de exercer o meu direito de voto (...) há dois candidatos: mulher e home".
E pronto! Para a ex-Presidente da Câmara de Sintra tudo se resume a homens e mulheres, ou seja, à guerra dos sexos. Muito me surpreende que tenha aceitado concorrer às eleições europeias atrás de um homem e não tenha exigido que uma mulher encabeçasse a lista do PS. O que mais me perturba, no meio de tudo isto, é saber que os portugueses votam em partidos e nem se esforçam por conhecer os candidatos que integram as respectivas listas em que votam. Não passa pela cabeça de ninguém votar numa candidata que em vez de ter como motivação representar os interesses do seu país na União Europeia, pense apenas em fazer um lobby doentio em favor das mulheres.
Pergunta a quem votou PS nas eleições de 7 de Junho: é assim que se representa o país no Parlamento Europeu?
1 comentário:
O curioso é que ela em 1999 apoiou Mário Soares para Presidente do PE contra lá a outra francesa que ficou com o lugar...
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