A Faculdade de Direito de Lisboa abriu as candidaturas aos Mestrados para o ano lectivo de 2009/10. Agora a candidatura já pode ser feita online. Até aqui tudo bem. O problema é que é muito complicado, senão mesmo impossível, que alguém se candidate a um Mestrado sem saber as cadeiras que vai ter! A Faculdade disponibiliza os nomes básicos das cadeiras como "Direito Civil III" ou "Direito Público IV". Mas, sabendo que cada uma destas cadeiras se centra num tema específico como é que os candidatos sabem que o tema para 2009/10 é aquele que vai de encontro à sua especialização?
Acrescem ainda outros dois problemas: quem são os professores que vão leccionar as cadeiras e quais são os horários em que as aulas serão ministradas? É que é prática recorrente alguns seminários decorrerem às 11h ou às 15h o que inviabiliza completamente a possibilidade de conjugar um Mestrado com uma actividade profissional como noutro sítio minimamente decente que se preze. Mas acontece que a Faculdade de Direito de Lisboa continua com o pensamento tacanho que continua a prejudicar a imagem daquela que já foi a melhor Faculdade de Direito do país: o aluno é que tem que se sacrificar e dedicar um ano da sua vida exclusivamente aos caprichos de professores muito bem pagos e que entendem que aulas em regime pós-laboral são um ultraje. Sendo assim, como é que me posso candidatar a um Mestrado para o qual não sei se terei disponibilidade horária?
A FDL que continue com esta linha de pensamento que é uma Faculdade de elite e os alunos é que precisam da Faculdade que a tendência é para que os portugueses procurem alternativas válidas nas Universidades Nova e Católica e a FDL acabará repleta de Mestres e Doutores brasileiros que vêm cá passar um ou dois anos de férias e um dia mais tarde lá fazem uns intercâmbios connosco.
Seguindo esta via, a FDL vai limitar-se a qualificar estrangeiros provenientes da América Latina, dos quais alguns desconhecem princípios e conceitos que se davam no primeiro e segundo ano de licenciatura. Não digo isto com qualquer sentimento de racismo ou xenofobia, mas na qualidade de alguém que já pôde testemunhar o nível de conhecimentos de alguns colegas que vêm para Portugal mestrar-se em Direito sob uma "perspectiva luso-brasileira", obtêm boas notas, mas que não têm qualidade nem formação suficientes para poder encarar o Mestrado com a mesma honestidade intelectual que os portugueses.
Posto isto faço a pergunta: como é possível que alguém encare com seriedade um Mestrado na FDL se as condições são as acima referidas?
Acrescem ainda outros dois problemas: quem são os professores que vão leccionar as cadeiras e quais são os horários em que as aulas serão ministradas? É que é prática recorrente alguns seminários decorrerem às 11h ou às 15h o que inviabiliza completamente a possibilidade de conjugar um Mestrado com uma actividade profissional como noutro sítio minimamente decente que se preze. Mas acontece que a Faculdade de Direito de Lisboa continua com o pensamento tacanho que continua a prejudicar a imagem daquela que já foi a melhor Faculdade de Direito do país: o aluno é que tem que se sacrificar e dedicar um ano da sua vida exclusivamente aos caprichos de professores muito bem pagos e que entendem que aulas em regime pós-laboral são um ultraje. Sendo assim, como é que me posso candidatar a um Mestrado para o qual não sei se terei disponibilidade horária?
A FDL que continue com esta linha de pensamento que é uma Faculdade de elite e os alunos é que precisam da Faculdade que a tendência é para que os portugueses procurem alternativas válidas nas Universidades Nova e Católica e a FDL acabará repleta de Mestres e Doutores brasileiros que vêm cá passar um ou dois anos de férias e um dia mais tarde lá fazem uns intercâmbios connosco.
Seguindo esta via, a FDL vai limitar-se a qualificar estrangeiros provenientes da América Latina, dos quais alguns desconhecem princípios e conceitos que se davam no primeiro e segundo ano de licenciatura. Não digo isto com qualquer sentimento de racismo ou xenofobia, mas na qualidade de alguém que já pôde testemunhar o nível de conhecimentos de alguns colegas que vêm para Portugal mestrar-se em Direito sob uma "perspectiva luso-brasileira", obtêm boas notas, mas que não têm qualidade nem formação suficientes para poder encarar o Mestrado com a mesma honestidade intelectual que os portugueses.
Posto isto faço a pergunta: como é possível que alguém encare com seriedade um Mestrado na FDL se as condições são as acima referidas?
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