15 minutos após o final do debate parlamentar sobre o Estado da Nação, onde o Ministro da Economia deu nas vistas pelos piores motivos, os jornalistas assaltaram Manuel Pinho e questionaram-no sobre se teria condições para continuar no Governo. Pinho respondeu "absolutamente, sobretudo enquanto safar postos de trabalho".
O "safar" confesso que é uma palavra que me intriga sobretudo quando pouco mais de uma hora após ter prestado estas declarações onde mostrava confiança e certeza de continuar à frente da pasta da Economia, o mesmo Manuel Pinho diz que apresentou a sua demissão "por não ter condições". Ou algo se passou neste período e foi de tal forma grave que o Ministro deixou de estar com condições depois dos "chifres", ou então está aqui mais um episódio semelhante ao que opôs o PM ao Ministro da Agricultura há uma semana atrás em que se desmentem ao mesmo tempo.
Estes episódios mostram que ou há falta de diálogo entre os membros do Governo ou então há uma tremenda desorganização no interior do Executivo faltando alguém capaz de definir uma estratégia comum que todos sigam e fazer passar a mensagem de modo a revelar para o exterior coesão e coerência entre os vários membros do Governo.
A verdade é que Manuel Pinho sabia que se tinha excedido mas não pretendia abandonar o cargo. A conversa com Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva acabou por precipitar a decisão. Pinho já estava na corda-bamba há muito, tratando-se de um Ministro cuja saída já era exigida há muito tempo e com a derrota do PS nas europeias intensificou a pressão sobre Sócrates para que este afastasse Manuel Pinho. À mínima falha, o PM mostrou que tem mão pesada e pretendeu mostrar que afinal o sentimento de impunidade que reina entre a população não tem qualquer cabimento. Maria de Lurdes Rodrigues que se cuide, porque poderá ser a próxima a dançar se ousar aproximar-se do risco como fez Pinho.
O "safar" confesso que é uma palavra que me intriga sobretudo quando pouco mais de uma hora após ter prestado estas declarações onde mostrava confiança e certeza de continuar à frente da pasta da Economia, o mesmo Manuel Pinho diz que apresentou a sua demissão "por não ter condições". Ou algo se passou neste período e foi de tal forma grave que o Ministro deixou de estar com condições depois dos "chifres", ou então está aqui mais um episódio semelhante ao que opôs o PM ao Ministro da Agricultura há uma semana atrás em que se desmentem ao mesmo tempo.
Estes episódios mostram que ou há falta de diálogo entre os membros do Governo ou então há uma tremenda desorganização no interior do Executivo faltando alguém capaz de definir uma estratégia comum que todos sigam e fazer passar a mensagem de modo a revelar para o exterior coesão e coerência entre os vários membros do Governo.
A verdade é que Manuel Pinho sabia que se tinha excedido mas não pretendia abandonar o cargo. A conversa com Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva acabou por precipitar a decisão. Pinho já estava na corda-bamba há muito, tratando-se de um Ministro cuja saída já era exigida há muito tempo e com a derrota do PS nas europeias intensificou a pressão sobre Sócrates para que este afastasse Manuel Pinho. À mínima falha, o PM mostrou que tem mão pesada e pretendeu mostrar que afinal o sentimento de impunidade que reina entre a população não tem qualquer cabimento. Maria de Lurdes Rodrigues que se cuide, porque poderá ser a próxima a dançar se ousar aproximar-se do risco como fez Pinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário