quarta-feira, junho 25, 2008

Em que ficamos, afinal?

"Ministra critica “quem acorda de manhã e diz que o exame foi fácil demais”"

Fonte: Público

Quer dizer, se os alunos acham o exame difícil, é porque a instituição "escola" está a falhar e não se consegue cativar os alunos para a matemática, criando fóruns e comissões de estudo que facilite o ensino desta matéria. Se acham o exame fácil, é injusto porque a prova preenche todos os níveis de rigor e exigência e não se pode tirar a credibilidade à prova e aos órgãos que a elaboraram.
Desculpe, Sr.ª Ministra, mas os nossos estudantes podem ser sinceros e falar a verdade, ou agrada-lhe mais que mintam e confirmem um nível de dificuldade inexistente na prova, para depois a Sr.ª se vangloriar com os melhores resultados de sempre que indicarão que houve muito poucas notas negativas? Quer atirar areia para os olhos de quem?

2 comentários:

Pedro Sá disse...

Pura e simplesmente qualquer Ministro da Educação tem que confiar em quem elabora os exames. É apenas isso e não tem mais nada para dizer.

Andie disse...

Ainda faltam sair os resultados e depois para o espanto de todos, vamos ver que afinal nem com exames fáceis as notas sobem.
Todos os anos é sempre a mesma conversa. A verdade é que continuamos com o problema na mesma: universitários com péssimas notas a matemática e português (nem comento as notas de outras disciplinas igualmente importantes).
Com tanta reforma na educação em termos de matéria a leccionar e agora também nos tempos extra que os professores têm nas escolas, não admirem que o nivelamento seja sempre por baixo para ver se o valor relativo (comparando as notas de ano para ano) aumenta.

O pior é que os alunos já vêm de trás com a pouca educação nas matérias, logo... se calhar nem tornando os exames mais fáceis conseguem melhorar resultados "instantâneos"!

Mas vamos esperar para ver os valores...