Independentemente do chorrilho de disparates a que assistimos por parte de Fernando Rosas, que se insurge contra o treino dos GOE com o BOPE, no Brasil, alegando que esta é uma polícia muito violenta, que viola direitos humanos, e que Portugal deveria deixar de agir como se tivesse os mesmos problemas que o Brasil em termos de criminalidade (e que por acaso até vai tendo cada vez mais), eu poderia ser obrigado a fazer a mesma pergunta que o historiador do Bloco de Esquerda faz: "porquê gastar dinheiro nisto?"
De facto, um cidadão menos atento não percebe que tipo de treino é este que os GOE tanto precisam. Depois de ler notícias, quase semanalmente, que dão conta que a GNR aponta a pneus de carros e à perna do agente alegadamente prevaricador, mas acerta mesmo em cheio no coração, pergunto se com as acções de formação que estão a realizar com o BOPE, os GOE, e consequentemente a GNR e a PSP, pretendem passar a acertar em cheio na cabeça. E aí compreendo a razão de ser destas acções de formação. Realmente, faz impressão essa coisa de dar um tiro no peito e o tipo ainda respirar durante alguns minutos. Cria expectativas de sobrevivência que, com o atraso de três horas do INEM, acabam por não se concretizar. Assim, com um tiro em cheio na cabeça, atingindo mais concretamente no hipotálamo, além de não se criarem expectativas em ninguém, porque a morte é instantânea, ainda se poupa tempo e dinheiro no combustível das ambulâncias do atarefado INEM. Faz todo o sentido. Venha de lá o treino com o BOPE. Talvez assim acabem desculpas como "epá, eu apontei ao joelho, mas sem querer furei-lhe o coração e o pulmão".
De facto, um cidadão menos atento não percebe que tipo de treino é este que os GOE tanto precisam. Depois de ler notícias, quase semanalmente, que dão conta que a GNR aponta a pneus de carros e à perna do agente alegadamente prevaricador, mas acerta mesmo em cheio no coração, pergunto se com as acções de formação que estão a realizar com o BOPE, os GOE, e consequentemente a GNR e a PSP, pretendem passar a acertar em cheio na cabeça. E aí compreendo a razão de ser destas acções de formação. Realmente, faz impressão essa coisa de dar um tiro no peito e o tipo ainda respirar durante alguns minutos. Cria expectativas de sobrevivência que, com o atraso de três horas do INEM, acabam por não se concretizar. Assim, com um tiro em cheio na cabeça, atingindo mais concretamente no hipotálamo, além de não se criarem expectativas em ninguém, porque a morte é instantânea, ainda se poupa tempo e dinheiro no combustível das ambulâncias do atarefado INEM. Faz todo o sentido. Venha de lá o treino com o BOPE. Talvez assim acabem desculpas como "epá, eu apontei ao joelho, mas sem querer furei-lhe o coração e o pulmão".
Sem comentários:
Enviar um comentário