Há instantes via um programa a alertar para a obesidade. Há dias li uma reportagem no Público que falava de crianças obesas. Sobre os adultos só posso associar o aumento da quantidade de obesos à propagação das cadeias de fast food, como são disso exemplo McDonalds, KFC, Burger King, Burger Ranch, Joshua Shoarma, entre tantas outras. Estão por todo o lado e, pior, a preços acessíveis. É possível hoje em dia alguém encher-se com quase 1 litro de coca-cola, uma dose considerável de batatas fritas minadas de sal e um belo hamburger que, curiosamente, acaba por ser o elemento da refeição (?) que menos calorias tem. Depois ainda existem os molhos e as belas saladas que só servem para enganar, acabando algumas por conter mais calorias do que o hamburger.
Todos manifestam preocupação, mas ninguém se lembra de actuar. Os portugueses trabalham cada vez mais, têm menos tempo para si próprios e até os espaços para as refeições é cada vez menor. Cozinhar está cada vez mais fora de questão e o "rápido", o que desenrasque, é o mais requisitado. Só assim se explica que vejamos centenas de pessoas de todas as idades nas cadeiras de fast food espalhadas por todo o país! Depois, relativamente aos adultos, temos outra coisa engraçada: o anedótico subsídio de alimentação. Muitos portugueses têm subsídios de alimentação de €2,50 ou até aos luxuosos €5,00. Alguém me consegue dizer um sítio onde se consiga almoçar, num raio de 20km das grandes cidades, por 5 euros? E quem se desloca de transportes públicos e tem pouco tempo de almoço? Tem tempo para se deslocar a um desses locais? Eu faço um exercício de criatividade tremendo para conseguir imaginar como é que alguém almoça com subsídios de €2,50, €3,00... €5,00! E, sinceramente, a única coisa que me vem à ideia são bolachas, bolos e... fast food. Hoje em dia, por €1,00 já se consegue comprar um hamburger. Por mais €0,50€ uma dose de batatas fritas. Por cerca de €0,40 compra-se uma lata de coca-cola (acho eu). Ora, isto tudo junto dá para almoçar dentro do orçamento e de forma rápida.
Depois vêm os "almoços fora", essa loucura! Eu bem vejo nos centros comerciais, aos fins-de-semana, quando lá tenho que ir, as famílias a almoçarem fora... na esplanada do KFC! Eu vejo momentos em família, onde cada elemento tem... um menu do McDonalds diferente! Porquê? Além de ser bom e dos miúdos fazerem birra e os papás não terem autoridade para os contrariar e os meterem a comer comida como deve ser, porque ninguém tem dinheiro e estes são os poucos tipos de refeições que muitas famílias portuguesas conseguem ter em conjunto, sem ser em casa. Não há dinheiro e a melhor oferta são os restaurantes de fast food: tem um sabor agradável, o aumento do colesterol não se vê e é barato! Se a família começa a crescer em largura, em vez de crescer em altura, não interessa. Se está gordo é porque come bem!
Será que ninguém pensa nisto? Os portugueses precisam de mais tempo para si próprios, e precisam de ter acesso a comida saudável em condições comportáveis. Quantos não são aqueles que até gostavam de comer comida saudável mas não o fazem porque não têm tempo ou dinheiro? Até um simples pão custa os olhos da cara...
Todos manifestam preocupação, mas ninguém se lembra de actuar. Os portugueses trabalham cada vez mais, têm menos tempo para si próprios e até os espaços para as refeições é cada vez menor. Cozinhar está cada vez mais fora de questão e o "rápido", o que desenrasque, é o mais requisitado. Só assim se explica que vejamos centenas de pessoas de todas as idades nas cadeiras de fast food espalhadas por todo o país! Depois, relativamente aos adultos, temos outra coisa engraçada: o anedótico subsídio de alimentação. Muitos portugueses têm subsídios de alimentação de €2,50 ou até aos luxuosos €5,00. Alguém me consegue dizer um sítio onde se consiga almoçar, num raio de 20km das grandes cidades, por 5 euros? E quem se desloca de transportes públicos e tem pouco tempo de almoço? Tem tempo para se deslocar a um desses locais? Eu faço um exercício de criatividade tremendo para conseguir imaginar como é que alguém almoça com subsídios de €2,50, €3,00... €5,00! E, sinceramente, a única coisa que me vem à ideia são bolachas, bolos e... fast food. Hoje em dia, por €1,00 já se consegue comprar um hamburger. Por mais €0,50€ uma dose de batatas fritas. Por cerca de €0,40 compra-se uma lata de coca-cola (acho eu). Ora, isto tudo junto dá para almoçar dentro do orçamento e de forma rápida.
Depois vêm os "almoços fora", essa loucura! Eu bem vejo nos centros comerciais, aos fins-de-semana, quando lá tenho que ir, as famílias a almoçarem fora... na esplanada do KFC! Eu vejo momentos em família, onde cada elemento tem... um menu do McDonalds diferente! Porquê? Além de ser bom e dos miúdos fazerem birra e os papás não terem autoridade para os contrariar e os meterem a comer comida como deve ser, porque ninguém tem dinheiro e estes são os poucos tipos de refeições que muitas famílias portuguesas conseguem ter em conjunto, sem ser em casa. Não há dinheiro e a melhor oferta são os restaurantes de fast food: tem um sabor agradável, o aumento do colesterol não se vê e é barato! Se a família começa a crescer em largura, em vez de crescer em altura, não interessa. Se está gordo é porque come bem!
Será que ninguém pensa nisto? Os portugueses precisam de mais tempo para si próprios, e precisam de ter acesso a comida saudável em condições comportáveis. Quantos não são aqueles que até gostavam de comer comida saudável mas não o fazem porque não têm tempo ou dinheiro? Até um simples pão custa os olhos da cara...
2 comentários:
Bullshit. A diferença de preços entre um McDonald's e os outros restaurantes de um centro comercial é mínima.
Já agora. Eu almoço quase todos os dias num local aqui ao pé do emprego por € 4,30 prato mais garrafa de água :D E por exemplo no Oeiras Parque quase todos os restaurantes têm menu de almoço com prato, café (e alguns até sobremesa) por € 5.
Não sabemos o que é um subsídio de refeição?
Tanta critica neste canto sobre os que recebem subsídios e ficam de papo para o ar, mas depois acabamos por confessar que não se sabe o que é "subsídio".
É pena, verborreico, mas pena.
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