"No domingo vote 'sim' para salvar vidas. Cada voto vai fazer a diferença", afirmou Maria José Alves, directora do serviço de obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa.
Salvar vidas? De quem? As dos médicos das clínicas privadas que vão passar a ganhar dinheiro legalmente com uma actividade criminosa? A vida do bebé não é, porque vão passar a tirar-lhes a vida. A vida da mulher também pode não ser, dado que de inúmeros abortos surgem complicações futuras que impedem a mulher de ter uma vida normal. Essas complicações já foram referidas num post anterior.
"Vamos para trabalhar para a diminuição do recurso ao aborto", disse Maria José Alves, sublinhando a ideia de que só "a despenalização tornará o aborto legal, precoce e seguro".
Infelizmente, não interessa ao SIM publicar os números do aumento de número de abortos nos países onde este foi despenalizado. Esses números revelam que, no mínimo, o número de abortos aumentou mais de 450%(!!!), chegando até a ter aumentado mais de 700%(!!) relativamente ao período em que o aborto era crime. Quem consegue acreditar que o recurso ao aborto vai diminuir? Ninguém! Não há um único país onde o aborto seja permitido, em que o recurso a este acto criminoso não tenha aumentado, ou cujo aumento não seja superior a 450%! Querem acreditar nestas palavras? Mais areia para os olhos? Quando começarem a ver os números pós-despenalização não digam "se soubesse tinha votado NÃO, porque eles bem prometeram que ia ser de uma forma e saiu tudo ao contrário". Guardem esta frase! Vão precisar dela quando o SIM ganhar.
Quanto ao aborto legal, precoce e seguro: legal passa a ser na lei, mas a lei não se sobrepõe à moral, e a moral ainda diz que o aborto nada tem de legal. Precoce, 10 semanas não é tão precoce quanto isso. 10 semanas dá para o bebé se desenvolver bastante. Quanto ao seguro, será seguro para quem pratica o aborto, mas nunca será para as famílias que o requisitam ou para a mulher que irá expor o seu corpo a esta prática. Não se iludam!
"A vitória do 'sim' será a vitória de todas as mulheres", disse novamente Maria José Alves.
A vitória do SIM não será a vitória de todas as mulheres. Será mais uma prova em como a nossa sociedade continua a caminhar para o fundo do poço, colaborando com actividades em nada lícitas. Será mais uma vitória, além da da corrupção, da falta de transparência política, etc. Essa vitória do SIM até poderá ser uma vitória para muitos irresponsáveis que por aí andam, em grande número de homens, que encontrará no Aborto um escape para poder fugir às suas responsabilidades. Existem várias mulheres que praticam aborto, por cederem a pressões vindas de todos os lados, sobretudo do companheiro que não quer ser responsável com ela. A vitória do SIM a ser de alguém, só será das mulheres em último lugar. Acima delas, vêm outros que vencerão com o SIM.
Em suma, temos aqui a verdadeira hipocrisia. Tanto argumento dado pelo SIM, e os portugueses e portuguesas, tacanhos como são, acreditam nas ilusões que são criadas pelos defensores do Aborto. O SIM não revela a maioria dos dados e as realidades como são. Os argumentos são sempre os mesmos: "o corpo é das mulheres", "aborto sem recorrer à ilegalidade", e mais um ou dois. Tudo argumentos que incendeiam a opinião popular e faz acreditar o povo que realmente têm poder para fazer... disparates!
Amanhã,
VOTE NÃO!
5 comentários:
Pergunto o que perguntaria ao César das Neves:
Considerando:
a) que o aborto é crime;
b) que a actividade criminosa, porque dissimulada, não é alvo de estatística credenciada;
c) que as estatísticas - essas sim credenciadas - indicam que 11.000 (+/-) mulheres foram assistidas em unidades hospitalares, por complicações na sequência de práticas abortivas, em 2006;
d) que as mulheres que tiveram complicações decorrentes de práticas abortivas não representam a totalidade de mulheres que recorreram a tais práticas abortivas;
Então,
1º Como se pode ter o termo prévio de comparação para anunciar que houve, ou há aumento do n.º de abortos?
2º Como se pode quantificar tal termo?
PS: a resposta a 2º é simples: basta acrescentar um "%" ao n.º de abortos praticados no primeiro ano pós despenalização.
alex....a campanha terminou ONTEM!!!!!!!! n t digo mais nada...
LEI ORGÂNICA DO REGIME DO REFERENDO
Texto integral
Lei 15-A/98 - 3 Abril
Com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica 4/2005, 8
Setembro.
A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161º, alínea c), 164º, alínea b), 166º, n.º 2,
115º, 256º, n.º 3 e 112º, n.º 5, da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:
(...)
Artigo 47º
Início e termo da campanha
O período de campanha para referendo inicia-se no 12º dia anterior e finda às 24 horas da antevéspera do
dia do referendo.
(...)
CHEGA-TE?
Filipa,
é um facto que não se deve fazer campanha por estas horas. Apenas quis trocar ideias e discutir os pontos. O "Vote Não" era apenas uma consequência das ideias que frisei.
n pega, alex, n pega. tinhas muitas maneiras d discutir pontos, sem fazer campanha. alem disso, parece-m a mim, pessoa insignificante, que ja toda a gente percebeu bem o teu ponto d vista, por isso lamento mas desta vez n ha desculpa. perfeitamente inaceitavel. admira-m é como julgaste q m podias calar c uma desculpa esfarrapada dessas...ja m devias conhecer melhor. alem disso, pensa nakelas letras gordas k meteste no post. lamentavel...
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