Acabo de vir do Coliseu dos Recreios, onde os Portishead deram um concerto a todos os níveis notável e memorável! Num espaço de dimensões reduzidas, se comparado com os palcos dos festivais de verão, o Coliseu acabou por ser pequeno para acolher o público que esgotou já há algum tempo os bilhetes para este espectáculo.
Os 50 minutos iniciais foram de drama para mim, dado que o estilo de música com que a dupla libanesa "Hawk and a Hacksaw" brindou a primeira parte do concerto, não é propriamente o estilo de música que me faça pagar 2 euros. Tocam muito bem, mas não é, definitivamente, o meu género de música.
Além de interpretarem as músicas do seu novo álbum, "Third", que sairá a 28 de Abril, os Portishead recordaram os seus grandes êxitos do passado, como "Glory Box", "Numb", ou "Roads". Inesquecíveis, ainda que faltassem temas da carreira a solo de Beth Gibbons. Porém, permite-se a omissão, dado que tais temas pertencem a um percurso paralelo ao dos Portishead, em concreto com os "'Rustin Man".
O público interagia bastante com Beth Gibbons, mas o feedback não era o esperado. Estava bastante desiludido com a interacção que a vocalista dos Portishead tinha com o público: tudo o que disse ao longo do concerto foi um "obrigada". Durante muito tempo julguei estar diante de uma mercenária que tudo o que teria feito seria entrar em palco e, apenas e tão-só, cantar, porque era para isso que estava a ser paga. No entanto, no final redimiu-se: saltou do palco para se juntar aos fãs e cumprimentá-los. Afinal, uma banda jamais pode descurar o contacto com o público.
Já é conhecida a excelente qualidade dos Portishead a todos os níveis, não podendo deixar de realçar a qualidade instrumental da banda e da voz de Beth Gibbons, simplesmente perfeita. É com alguma ansiedade que aguardo o lançamento do disco. Gostei bastante das músicas do novo álbum, e jamais esquecerei este concerto: Portishead são míticos, são profissionais, e fazem parte do seu reportório autênticas obras de arte. Memorável este concerto no Coliseu! Valeu a pena esperar dez anos pelo regresso a Portugal.
Os 50 minutos iniciais foram de drama para mim, dado que o estilo de música com que a dupla libanesa "Hawk and a Hacksaw" brindou a primeira parte do concerto, não é propriamente o estilo de música que me faça pagar 2 euros. Tocam muito bem, mas não é, definitivamente, o meu género de música.
Além de interpretarem as músicas do seu novo álbum, "Third", que sairá a 28 de Abril, os Portishead recordaram os seus grandes êxitos do passado, como "Glory Box", "Numb", ou "Roads". Inesquecíveis, ainda que faltassem temas da carreira a solo de Beth Gibbons. Porém, permite-se a omissão, dado que tais temas pertencem a um percurso paralelo ao dos Portishead, em concreto com os "'Rustin Man".
O público interagia bastante com Beth Gibbons, mas o feedback não era o esperado. Estava bastante desiludido com a interacção que a vocalista dos Portishead tinha com o público: tudo o que disse ao longo do concerto foi um "obrigada". Durante muito tempo julguei estar diante de uma mercenária que tudo o que teria feito seria entrar em palco e, apenas e tão-só, cantar, porque era para isso que estava a ser paga. No entanto, no final redimiu-se: saltou do palco para se juntar aos fãs e cumprimentá-los. Afinal, uma banda jamais pode descurar o contacto com o público.
Já é conhecida a excelente qualidade dos Portishead a todos os níveis, não podendo deixar de realçar a qualidade instrumental da banda e da voz de Beth Gibbons, simplesmente perfeita. É com alguma ansiedade que aguardo o lançamento do disco. Gostei bastante das músicas do novo álbum, e jamais esquecerei este concerto: Portishead são míticos, são profissionais, e fazem parte do seu reportório autênticas obras de arte. Memorável este concerto no Coliseu! Valeu a pena esperar dez anos pelo regresso a Portugal.
1 comentário:
Uma mercenária!!! Eu paguei bilhete, ela cantou e só disse um "obrigada". É uma mercenária!
Nem o cheiro muda.
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