"A dois dias da manifestação de professores que está agendada para Lisboa, o Ministério da Educação esclareceu, esta tarde, o peso que terão os resultados escolares obtidos pelos alunos na avaliação de desempenho.
As notas dos estudantes valem 6,5 por cento na classificação final da avaliação de desempenho dos docentes."
Fonte: TSF Online
O Ministério da Educação (ME) não esclarece se a estes 6,5% acresce o peso da taxa de abandono escolar que também influenciará a nota de avaliação dos professores. Ainda que inclua tudo, 6,5% é um peso pesado na avaliação dos professores. Até mesmo 0,5% pode ser o suficiente para que um professor não evolua na carreira, ou até obtenha uma classificação negativa. Estes critérios (notas dos alunos e abandono escolar) só provam que se quis criar um regime de avaliação de docentes tão profissional, tão profissional, que acabou por se tornar excessivamente burocrático (como tudo em Portugal), e com critérios de avaliação que nem no terceiro mundo fazem sentido.
Não obstante a asneirada toda que Maria de Lurdes Rodrigues fez até agora, a dois dias da manifestação de professores decide incendiar ainda mais os ânimos, tomando os professores por parvos e tentando fazer crer que "um critério absolutamente imprevisível terá 'apenas' 6,5% de peso na avaliação do visado".
Este ME, de facto, tem as siglas apropriadas, mas falta-lhe um acento no É, ficando MÉ. Ministra e Secretários de Estado são autênticos "borregos" na forma de gerir a educação, e quem os rodeia é responsável pelo efeito "rebanho seguidista" que em vez de dar dois pares de estalos aos responsáveis pela desgraça em que está o Ministério da Educação, acena com a cabeça e mete mais lenha na fogueira.
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